segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Como construir sua fortuna


O executivo Márcio Riguetti no trabalho, em São Bernardo do Campo. Ele reduziu o investimento em Bolsa após o nascimento dos filhos. Diz que vai voltar a aplicar
O país cresce, a Bolsa promete e os juros seguem altos. Nos próximos anos, o Brasil dará chances de enriquecimento a quem souber investir
Toda mudança de governo, como a que ocorrerá em janeiro, traz uma incerteza – seja por mudanças no comando da economia ou por novas pressões políticas. O mundo também vive um momento instável, com a persistência da crise que abalou as economias desenvolvidas. E, embora o Brasil apresente taxas de crescimento robustas, as contas públicas preocupam, pelo crescimento da dívida interna. Mesmo assim os próximos anos trarão oportunidades de enriquecimento para os brasileiros em idade de trabalhar e guardar dinheiro. O cenário permite, por exemplo, que um casal com patrimônio normal para as grandes cidades acumule R$ 1 milhão no período dos dois próximos mandatos presidenciais.

Para conferir se isso seria possível, pedimos recomendações de investimentos a profissionais do mercado financeiro com diferentes perfis. Eles mostraram como um poupador ou um casal de poupadores que tenham hoje R$ 150 mil e consigam aplicar perto de R$ 40 mil por ano poderão chegar a R$ 1 milhão antes do fim da década. Se o novo presidente, seja quem for, se reeleger em 2014, nosso casal de poupadores se tornará milionário ao mesmo tempo que o reeleito deixar o Palácio do Planalto, em 2018. As sugestões dos especialistas a ÉPOCA têm pelo menos 35% de investimentos arriscados (não recomendáveis para qualquer tipo de poupador) e tentam tirar proveito das condições brasileiras, esquisitíssimas do ponto de vista econômico: vivemos num país com inflação muito alta para os padrões internacionais, mas estável; estável e com baixo risco, mas que mesmo assim paga juros altíssimos; com juros altíssimos, mas empresas crescendo, desemprego em queda e uma Bolsa que promete muito. “Saímos da crise muito rapidamente e entraremos em 2011 em um equilíbrio, sem superaquecimento nem ameaça de a inflação estourar a meta. A economia brasileira reage muito bem a estímulos”, diz o economista José Júlio Senna, ex-diretor do Banco Central e sócio-diretor da MCM.

Saiba mais

»Qual é o seu perfil de investidor?
»Ponha suas ações para trabalhar
»Fundos apimentados
»De carona no “boom”
»Uma trincheira contra a crise
»Terrance Odean: "Você é seu pior inimigo"
»O mundo ficou baratoNeste país estranho, chegamos àquele momento do ano em que se acendem as luzes amarelas da preocupação com dinheiro: é época de receber a restituição do Imposto de Renda, de pensar no que fazer com o 13o salário ou com o ganho adicional dos negócios fechados no Natal. Ao mesmo tempo, há a pressão para gastar mais com presentes e viagens. Para temperar tudo, surge a vontade de fazer tudo diferente e evitar os antigos erros financeiros ao entrar no Ano-Novo. Pois, no caminho para o enriquecimento, o melhor é começar evitando os erros mais comuns. São eles:

Gasto e endividamento desenfreado. O poupador vem sendo assediado por ofertas de crédito que comprometem a renda e os planos futuros. Use o crédito com parcimônia e sem se colocar em risco financeiro.

Indisciplina para poupar. Mesmo entre os que não sofrem com o endividamento crônico, é comum a falta de paciência ou organização para investir. Deixar dinheiro parado na conta-corrente, fazer aplicações esporadicamente, apenas quando sobra dinheiro no fim do mês ou quando a memória ajuda, não é um bom caminho para acumular patrimônio. Aplique regularmente.

Excesso de conservadorismo. Mesmo entre os que não sofrem com endividamento nem com falta de disciplina para poupar, há aqueles que enriquecem mais devagar do que poderiam. Eles concentram investimentos na poupança, em fundos pouco rentáveis ou em um único ativo, como um negócio próprio (que pode não dar certo) ou imóveis (ótima opção nos últimos anos, mas que ainda assim oferece riscos). Procure alternativas de investimento, diversifique e assuma os riscos aceitáveis para seu estilo de vida.


ADAPTAÇÃO
O executivo Márcio Riguetti no trabalho, em São Bernardo do Campo. Ele reduziu o investimento em Bolsa após o nascimento dos filhos. Diz que vai voltar a aplicar Superados os erros mais comuns, é hora de ganhar dinheiro – ou melhor, de fazer seu dinheiro ganhar mais dinheiro. Isso pode ser feito de muitas formas, com investimentos em renda fixa, renda variável e que combinem as duas coisas, dependendo do objetivo de quem poupa. Simplesmente ter R$ 1 milhão não é uma boa meta financeira. Os especialistas sugerem que o poupador adote objetivos concretos: comprar um casa, pagar a faculdade dos filhos, aposentar-se com determinada idade e certa quantia guardada.

“Em vez de se concentrar em números mágicos, o investidor precisa pensar se aquela quantia vai atender ao que ele quer no futuro”, diz Rogério Bastos, da consultoria de finanças pessoais FinPlan. A trajetória para os objetivos pessoais até pode passar por ter R$ 1 milhão após certo tempo de investimento. Mas cada um precisa reavaliar periodicamente os passos até lá. Foi o que fez o executivo paulistano Márcio Riguetti, de 34 anos. Até meados da década passada, ele mantinha um terço de seus recursos em ações. Era uma estratégia arriscada para enriquecer mais rapidamente, bem razoável enquanto ele e a mulher não tinham filhos. Hoje, o casal tem dois, de 3 e 7 anos. “Depois que eles nasceram e eu senti cheiro de pólvora da crise chegando, tirei o dinheiro da Bolsa e comprei um imóvel”, diz Riguetti. “Preciso garantir o conforto dos meus filhos. Hoje, tenho 10% de investimentos em um fundo multimercado e pretendo voltar para a Bolsa aos poucos.”

Esse tipo de flexibilidade será fundamental para que o poupador aproveite a década. Ela ainda deverá ser inteiramente marcada por juros altos, empurrados para cima pelos gastos excessivos do governo. “Esse é o pior aspecto da economia brasileira”, diz Senna, autor do recém-lançado Política monetária – Ideias, experiências e evolução. Mas o juro pode cair mais rapidamente do que o esperado, o que beneficiaria aplicações prefixadas e exigiria mais investimento em ações para quem quisesse se manter no rumo do R$ 1 milhão. No caso da Bolsa, é mais difícil fazer previsões. Sabemos que ela não está num momento eufórico – o que é ótimo. “O mercado inteiro ficou mais acessível. Há dez anos, a Bolsa era elitista”, afirma Aquiles Mosca, estrategista da gestora de recursos do Santander. Agora, a Bolsa não está cara. Pense a respeito.












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Comentários
Marcília Cristina | PI / Simplício Mendes | 26/11/2010 12:03
Investimento X Burocracia
Sem dúvida, saber investir é tarefa para poucos, principalmente quando se vive no Brasil, onde os salário mínimo é, realmente mínimo. Percebo que a crise financeira continuada afetando as economias de todo o mundo, uma vez que, vemos nas prateleiras produtos cada vez mais caros, inclusive os alimentícios. Uma pessoa física que queira investir em algo aqui no Brasil, tem que ter muito "sangue no olho", pois, não é fácil, a burocracia é demais,os juros são altíssimos,isso tudo, dificulta e muito, na hora de abriu um negócio. Sendo assim, para investir tem que ter capital e não é um capital qualquer, tem que saber fazer o negócio e acompanhá-lo diariamente,enfim..."Ir para a ponta do lápis mesmo".
Mário | SP / São Paulo | 12/11/2010 14:20
Erro no Flash - "Como chegar em..."
Existe uma letra A posicionado na parte inferior horizontalmente e esta atrás de: Renda Fixa (Pós-Fixados) e conforme vai rolando o Scrollbar ele vai seguindo, interferindo na visualização dos gráficos.
Guilherme | SP / Indaiatuba | 04/11/2010 08:04
1 Milhão em 10 anos
Eu acredito que isso é possivel, levantei dados de dois fundo de investimento em ações que cobram taxas de 4 % ao ano. Ambos se tivesse aplicado 50 mil reais neles em janeiro de 1997 nos últimos 13 anos teria hoje com as quedas da bolsa em 1998 e 2008, em torno de 800 mil reais brutos sem descontar os imposto. Para quem tem paciência e sangue frio para manter os investimento nos meses e anos negativos é uma boa. Que Deus Ilumine nossos governantes para não fazerem nenhuma burrada com a economia.

Fonte : Época

Fraco esforço dos parlamentares Paranaenses,muito fraco o desempenho....



Os nobres deputados ...... E os Senadores.......Todos deveriam colocar suas emendas para que o povo do Paraná...Soubesse quem está trabalhando lá em Brasilia. Cada emenda com seus valores,para que é,e quem fez a emenda,deputado ou senador...

Bancada do Paraná consegue só R$ 1 para cada R$ 15 dos gaúchos

Deputados André Vargas, Dilceu Sperafico e Alfredo Kaefer: reuniões com o governo foram raras nos últimos anos

Na liberação de emendas coletivas no Congresso, Paraná fica em último lugar das regiões Sul e Sudeste. Para deputados, falta coordenação política

Brasília - As emendas de bancada dos deputados federais e senadores do Paraná têm sido proporcionalmente as menos atendidas entre as apresentadas pelos parlamentares dos sete estados das regiões Sul e Sudeste aos orçamentos da União de 2009 e 2010. Os paranaenses perdem para todos os vizinhos na relação entre recursos empenhados (reservados no orçamento para o pagamento de obras) e tamanho da representação no Legislativo. Os dados ressaltam falhas de articulação entre os congressistas e os governos estadual e federal.

No ano passado, as propostas coletivas da bancada do Paraná foram as que tiveram menor volume de autorização (valor fixado como teto para os empreendimentos sugeridos) e de empenho na comparação com Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Entre os R$ 91,2 milhões autorizados para o estado, apenas R$ 23,2 milhões foram empenhados. As quantias foram, respectivamente, 79% e 93% inferiores às previstas para o Rio Grande do Sul (R$ 444,2 milhões e R$ 350,2 milhões).

Saiba mais
Confira quais emendas de bancada dos congressistas foram executadas Parlamentares do PR pedem R$ 802 milhões para o estado em 2011Em outros termos, para cada R$ 1 reservado no orçamento da União em emendas coletivas para os paranaenses, houve R$ 15 para os gaúchos. O tamanho da representação legislativa dos dois estados em Brasília, no entanto, é praticamente igual. São 34 congressistas gaúchos (31 deputados e 3 senadores) e 33 paranaenses (30 deputados e 3 senadores).

O estado também perdeu em valores absolutos para bancadas bem menores. A capixaba, que tem um terço dos deputados do Paraná, conseguiu mais que o dobro de empenhos em 2009 – R$ 47,6 milhões. Já a catarinense, com 16 deputados, teve R$ 23,3 milhões – R$ 84 mil a mais que a paranaense.

Em 2010, a situação continua desigual, mas foi amenizada. Dados do Sistema de Admi­­­nistração Financeira da União (Siafi) atualizados no último dia 24 mostram que o volume de emendas de bancada do estado empenhadas neste ano já é de R$ 47,6 milhões. Ainda assim, a quantia só é maior do que a prevista para o Espírito Santo (R$ 23,5 milhões).

O Paraná permanece em último lugar quando é feita a comparação proporcional entre o total de empenhos e o número de parlamentares por estados. Até agora, são R$ 1,44 milhão empenhado por congressista do Paraná contra R$ 11,44 milhões por representante mineiro. A penúltima bancada na relação é a paulista, com R$ 1,59 milhão empenhado por deputado ou senador.

Deficiências

Além de ter a sexta maior representação no Congresso Nacional entre as 27 unidades da federação, o Paraná também é o quinto maior colégio eleitoral do país e tem o quinto maior Produto Interno Bruto. Para o coordenador da bancada, deputado Alex Canziani (PTB), apesar de esses números serem favoráveis, o que tem prejudicado o estado é a falta de interlocução com o governo do estado. “Pre­­cisamos que alguém que lidere o processo de negociação com o Executivo federal. E o ideal é que quem faça isso seja o governador”, diz.

Segundo ele, o ex-governador Roberto Requião (PMDB) nunca se dispôs a fazer um trabalho em conjunto com os parlamentares para facilitar a liberação das emendas. “Deveria ser algo normal, corriqueiro. Nessa semana mesmo eu vi os governadores do Ceará e do Amazonas fazendo reuniões com suas bancadas na Câmara para definir as emendas de 2011.”

Canziani afirma que o panorama melhorou quando Orlando Pessuti (PMDB) assumiu o governo, em abril. Pessuti vai se reunir com a bancada na terça-feira para discutir a execução das emendas previstas para 2010. Também vão participar do encontro os ministros do Pla­nejamento, Paulo Bernardo, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

“É sabido por todos que havia uma deficiência na atenção dada à nossa bancada em Brasília. Mas eu estou tentando reverter. Não há viagem que eu faça à capital em que não procure os nossos parlamentares”, diz Pessuti.

Em declarações recentes, Paulo Bernardo avaliou que o problema do estado na liberação de recursos é a falta de sincronia entre governador e bancada. “A mobilização tem que passar por um esforço conjunto”, disse, em entrevista à Gazeta do Povo publicada há três semanas. A decisão final sobre a aplicação das verbas, porém, cabe ao Planejamento.

Segundo vice-presidente da Comissão Mista de Orçamento, o deputado federal Eduardo Sciar­­ra (DEM) garante que as emendas de bancada dos paranaenses não têm problemas técnicos que inviabilizem a sua execução. “Temos uma série de parlamentares que atua com muita desenvoltura na definição do orçamento. O problema não é esse, é a falta de acompanhamento para que o dinheiro saia.”

Por último, o Paraná – pelo menos em tese – não deveria ser prejudicado por questões políticas. Dos 33 congressistas do estado, 21 são da base de apoio ao presidente Lula. Além disso, nos últimos oito anos Requião e Pessuti sempre foram alinhados ao Palácio do Planalto, ao contrário dos governadores de Rio Grande do Sul, Santa Cata­­rina, São Paulo e Minas Gerais.

Interatividade:

O que o próximo governo deve fazer para conseguir mais liberação de recursos para o Paraná?


Fonte : Gazeta do povo

WikiLeaks revela espionagem dos EUA sobre a ONU e segredos do Irã


Site vaza 250 mil documentos diplomáticos secretos e expõe política externa americana
SÃO PAULO - O site WikiLeaks divulgou nestes domingo e segunda-feira, 28 e 29, mais de 250 mil documentos diplomáticos secretos dos EUA enviados para mais de 250 embaixadas e consulados americanos em todo o mundo, revelando iniciativas e bastidores polêmicos sobre a política externa de Washington e segredos de outros países.

Os documentos, divulgados pelos jornais The New York Times (EUA), The Guardian (Reino Unido), Le Monde (França), El País (Espanha) e pela revista Der Spiegel (Alemanha), fazem parte do maior vazamento de material diplomático da história e colocam Washington em uma situação delicada. Veja detalhes de quais informações são reveladas e sobre quais nações. Os documentos referentes ao Brasil podem ser acessados neste link.

EUA - Os papéis mostram que a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, mandou diplomatas espionarem a liderança da Organização das Nações Unidas (ONU). Entre os alvos estão o secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon e representantes de Reino Unido, França, China e Rússia, países com assento permanente do Conselho de Segurança.

Segundo os documentos vazados pelo WikiLeaks, Hillary ordenou que especialistas elaborassem relatórios com detalhes sobre os sistemas de comunicação utilizados pelos principais diplomatas da ONU, incluindo senhas e códigos de segurança usados em redes privadas e comerciais para as contatos oficiais da entidade.

O material vazado ainda revela que diplomatas americanos pressionaram outros países para receber os detidos da prisão em Cuba, e para isso estabeleceram "negociações". Para a Eslovênia, por exemplo, disseram que as lideranças do país só teriam receberiam uma visita do presidente Barack Obama se recebessem um prisioneiro. Para a Bélgica, receber um prisioneiro seria uma "via de baixo custo para obter maior proeminência na Europa".

Irã - Outro ponto citados nos documentos são os repetidos pedidos do rei Abdullah, da Arábia Saudita, às lideranças americanas que atacassem o Irã para acabar com o programa nuclear do país persa.

Os documentos revelam que vários países árabes pressionaram os EUA para um ataque contra as instalações nucleares iranianas e expõem os bastidores das tensões sobre o programa de enriquecimento de urânio mantido pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad. As mensagens teriam sido enviadas para embaixadas americanas para todo o Oriente Médio.

A República Islâmica ainda é acusada de ajudar o grupo militante libanês Hezbollah ao usar ambulâncias da organização do Crescente Vermelho para enviar armas aos rebeldes. Além disso, um documento afirma que o supremo líder iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, está com câncer e em estado terminal

O WikiLeaks também revelou que o Irã obteve um sofisticado sistema de mísseis capaz de atingir o oeste da Europa graças à ajuda da Coreia do Norte. Os foguetes são muito mais poderosos do que qualquer arma publicamente conhecida do arsenal iraniano. Desde 2006 especula-se que a Coreia do Norte poderia vender ao Irã os armamentos.

O míssil pode levar material nuclear explosivo. Embora os especialistas acreditem que o Irã ainda não tenha tecnologia o suficiente para produzir material nuclear com finalidades bélicas, especula-se que esse seja o objetivo do programa atômico iraniano.

Ainda segundo o WikiLeaks, os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) receberam das autoridades iranianas plantas apenas parciais das obras da usina de secreta de Qom. A atitude elevou ainda mais as suspeitas de que o complexo deva ser usado pelo Irã para a produção de armas nucleares.

Os documentos também revelam que embaixadores da União Europeia concordaram em boicotar a posse de Mahmoud Ahmadinejad como presidente do Irã. Os diplomatas mantiveram a decisão em segredo. Os europeus se viram em uma situação dupla - precisavam mostrar que não apoiavam as controversas eleições iranianas, mas tinham de reconhecer que o poder estava nas mãos de Ahmadinejad e do supremo aiatolá Ali Khamenei.

Gaza - De acordo com o material revelado, o Egito e o Fatah, partido palestino que controla a Cisjordânia, sabiam dos ataques de Israel contra o Hamas em Gaza antes da guerra começar, em 2008.

Os documentos mostram que o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse a uma equipe do governo "ter consultado o Egito e o Fatah antes dos ataques, perguntando se eles desejariam assumir o controle da Faixa de Gaza uma vez que o Hamas fosse derrotado". Ambas as partes rejeitaram a oferta.

Síria - Nos documentos, diplomatas americanos descrevem os esforços falhos dos EUA em prevenir a Síria de fornecer armas para o grupo militante Hezbollah, atuante no sul do Líbano, que ampliou seu arsenal significativamente desde a guerra de 2006 com Israel. Uma semana depois de Bashar al-Assad, presidente sírio, prometer não enviar mais armas para os militantes, os EUA reclamaram de que a Síria continuava a armar os rebeldes.

Paquistão - Os cabos mostram a preocupação dos EUA com a presença de material radioativo em usinas nucleares do Paquistão, que Washington temia ser usado em ataques terroristas. As comunicações revelam que, desde 2007, os EUA vinham tentando remover urânio altamente enriquecido de um reator usado para pesquisas no Paquistão.

Em um cabo emitido em 2009, a embaixadora dos EUA no Paquistão, Anne W. Patterson, diz que o país se recusa a aceitar uma visita de especialistas dos EUA. Segundo ela, autoridades do Paquistão disseram que uma visita seria vista pelos paquistaneses como "se os EUA estivessem tomando as armas nucleares do Paquistão".

China - Os documentos revelam preocupação sobre o suposto uso em grande escala, pelo governo chinês, de técnicas de infiltração e sabotagem cibernética. Alguns dos cabos diplomáticos afirmam que uma rede de hackers e especialistas em segurança foram contratados pela China a partir de 2002, e que essa rede conseguiu acesso a computadores do governo e de empresas dos EUA, além de aliados ocidentais e do dalai-lama.

Os cabos citam um contato chinês que disse à embaixada dos EUA em Pequim que o governo chinês estaria por trás da infiltração do sistema de computadores do Google no país em janeiro.

Coreia do Sul - Autoridades dos EUA e da Coréia do Sul discutiram planos para se formar uma Coreia unificada, no caso de colapso do regime da Coreia do Norte. O embaixador dos EUA em Seul afirma na comunicação que a Coreia do Sul considerava oferecer incentivos comerciais à China para "ajudar a mitigar" as "preocupações da China sobre o convívio com uma Coreia reunificada".

O WikiLeaks é um site que se dedica a revelar documentos militares secretos dos EUA e de outros países. Neste ano, o site divulgou cerca de 400 mil documentos secretos sobre a guerra do Iraque. Antes disso, o WikiLeaks já havia divulgado 90 mil relatórios confidenciais sobre abusos cometidos no Afeganistão. O site promete mais vazamentos nos próximos dias.

Fonte : estdão

WikiLeaks revela olhar de diplomatas sobre líderes mundiais


Berlusconi é 'irresponsável'; Kadafi é estranho; Putin e Medvedev são 'Batman e Robin'



LONDRES - Além de segredos sobre a política externa dos EUA - como a ordem para investigar membros da ONU, os documentos divulgados neste domingo, 28, pelo site WikiLeaks revelam como líderes e personalidades globais são vistos pelos diplomatas americanos.

Veja também:
WikiLeaks revela segredos da diplomacia americana

Os 250 mil papéis vazados, divulgados pelos jornais The New York Times (EUA), The Guardian (Reino Unido), Le Monde (França), El País (Espanha) e pela revista Der Spiegel (Alemanha), fazem parte do maior vazamento de material diplomático da história e colocam Washington em uma situação delicada. Veja como cada liderança é vista pelos diplomatas americanos.

No final de 2008, a embaixada americana em Moscou passou informações sobre a relação entre o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, e o primeiro-ministro do país, Vladimir Putin, dizendo que "Medvedev é Robin e Putin, Batman". Além disso, diplomatas ressaltam o gosto do premiê pelo poder, pelo qual tenta manter sua supremacia.

Os documentos ainda levantam suspeitas sobre a "amizade próxima" de Putin com o premiê da Itália, Silvio Berlusconi, na qual ocorre troca de presentes extravagantes e negociações sobre energia lucrativa. Diplomatas em Roma dizem que Berlusconi se tornou "o porta-voz falastrão de Putin no Oeste Europeu".

Sobre Berlusconi em si, uma enviada americana classifica-o como "displicente, irresponsável e ineficaz como um líder europeu moderno". Ele ainda é considerado "um líder física e politicamente fraco cujas noitadas e gosto pelas festas sugerem que ele não descansa o suficiente".

Kim Jong-il, o "ditador norte-coreano", é descrito como um "sujeito velho e frouxo", alguém que sofreu "traumas físicos e psicológicos" como resultado de um derrame cerebral.

A embaixada em Paris destaca o "estilo autoritário" do presidente da França, Nicolas Sarkozy e diz que as autoridades americanas devem "ficar de olho" no líder francês e em sua equipe sobre qualquer ação que possa minar a influência dos EUA no mundo.

Um documento de Cabul classifica o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, como um "homem extremamente fraco que não abre os olhos para os fatos e, em vez disso, é facilmente influenciado por qualquer um que conte a mais bizarra história sobre ele".

No Iêmen, base da organização terrorista Al-Qaeda na Península Arábica, o presidente Ali Abdullah Saleh é considerado "desdenhoso e impaciente" por um conselheiro de segurança do presidente Barack Obama.

Robert Mugabe, presidente do Zimbábue, é tachado como "um velho louco", enquanto o líder líbio, Muamar Kadafi, "é simplesmente estranho". Kadafi, aliás, foi objeto de uma investigação especial dos diplomatas americanos, que descobriram que ele não anda sem "sua voluptuosa e loira enfermeira ucraniana" e só se hospeda no primeiro andar dos hotéis.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, é considerado "elegante e charmoso", mas nunca cumpre suas promessas, segundo um diplomata de Cairo, no Egito, que garante ter contado sua opinião pessoalmente ao líder israelense.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, é retratada como alguém que "evita os riscos e é pouco criativa", uma política que prefere "ficar na retaguarda até conhecer o equilíbrio das forças".

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, não aparece classificada de nenhuma forma, mas não escapou da diplomacia americana. Os documentos revelam que foram solicitadas "informações sobre a saúde mental da presidente argentina". Os motivos serão divulgados na segunda-feira.

matéria : extraida Estadão.

Para EUA, Brasil oculta prisão de terroristas, revela WikiLeaks


SÃO PAULO - Documentos diplomáticos secretos dos EUA divulgados no domingo, 28, pelo site WikiLeaks, revelam que as autoridades brasileiras prenderam "vários indivíduos engajados em supostas atividades de financiamento do terrorismo", mas basearam sua detenção em acusações diferentes para "não chamar a atenção da mídia e dos altos níveis governamentais".

Veja também:
WikiLeaks revela segredos da diplomacia americana
Os líderes mundiais sob o olhar dos diplomatas americanos


As informações estão contidas em um relatório enviado pelo então embaixador da missão americana no Brasil, Clifford Sobel, às autoridades americanas em 8 de janeiro de 2008 referente à política brasileira em relação ao combate ao terrorismo.

Os relatórios são parte dos mais de 250 mil documentos vazados pelo WikiLeaks e publicados no domingo pelos jornais The New York Times (EUA), The Guardian (Reino Unido), Le Monde (França), El País (Espanha) e pela revista Der Spiegel (Alemanha). O material se refere a informações diplomáticas obtidas desde a década de 1960 até fevereiro deste ano.

No despacho, o embaixador afirma que o governo do Brasil é "um parceiro cooperativo" contra atividades terroristas, apesar de não gostar de tornar o assunto público. Segundo o documento, o Brasil colabora e inclusive "prende com frequência indivíduos ligados ao terrorismo".

Por outro lado, o despacho afirma que o tema é tratado com cuidado no País, em parte, pelo "medo de estigmatizar a grande comunidade muçulmana no Brasil", ou de "prejudicar a imagem da área como um destino turístico". O texto afirma que a postura pública brasileira busca "evitar parecer com o que é visto como uma política agressiva dos EUA de guerra ao terrorismo".

O despacho relativo ao Brasil, de janeiro de 2008, afirma que os mais altos órgãos do governo brasileiro, "particularmente o Ministério das Relações Exteriores", são "extremamente sensíveis a quaisquer alegações de que terroristas tenham uma presença no País - seja para levantar fundos, arranjar logísticas ou mesmo transitar pelo território - e irão rejeitar vigorosamente quaisquer declarações" nesse sentido sobre o tema.

Apesar das prisões citadas, o documento assinado pelo embaixador lembra que, em geral, os suspeitos são acusados em vários quesitos, não relacionados ao terrorismo, para "evitar chamar a atenção da mídia e dos níveis mais altos do governo". O documento cita especificamente a Polícia Federal, afirmando que ela prendeu no ano anterior (2007) vários suspeitos de financiar o terror, mas estes foram acusados por vínculos com o narcotráfico, entre outros. O documento afirma que também a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) "monitora as atividades desses supostos extremistas".

O despacho ainda nota que a área que mais domina a cobertura jornalística nacional sobre a suposta presença de extremistas é a Tríplice Fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. Apesar disso, o texto afirma que "a principal preocupação de contraterrorismo, tanto para funcionários brasileiros quanto para a missão dos EUA no Brasil, é a presença de atividades de indivíduos com vínculos com o terrorismo - particularmente vários suspeitos extremistas sunitas e alguns indivíduos ligados ao Hezbollah - em São Paulo e outras áreas do sul do Brasil".

O WikiLeaks é um site que se dedica a revelar documentos militares secretos dos EUA e de outros países. Neste ano, o site divulgou cerca de 400 mil documentos secretos sobre a guerra do Iraque. Antes disso, o WikiLeaks já havia divulgado 90 mil relatórios confidenciais sobre abusos cometidos no Afeganistão.


matéria : Extraida do Estadão

Quer chapar a barriga para o verão? Personal dá dicas


Dor nas costas podem estar relacionadas à falta de fortalecimento da musculatura da barriga. Por outro lado, falta de orientação pode ocasionar lesões





Dores nas costas podem estar relacionadas à falta de fortalecimento da musculatura da barrigaQuando a barriga começa a ficar saliente, a primeira ação prática para eliminá-la é fazer abdominais. Na maioria das vezes, sem orientação, sem fluxo e sem jeito. O problema é que os exercícios para essa região do corpo vão muito além do que deitar-se no chão e subir e descer o tronco, trabalhando a região do abdômem. A musculatura é muito mais complexa nessa parte do corpo e merece atenção especial.

Os músculos do abdômem são apenas alguns dos integrantes do Core. Mas o que é Core? Levada ao pé da letra, a palavra anglo-saxônica seria centro. Portanto, Core, no corpo humano, é o núcleo, que constitui-se pelo complexo abdômico-lombopélvico. 'Traduzindo para o português', são os músculos da parede abdominal, da região lombar e do quadril, a musculatura do tronco, que dá estabilidade ao corpo e é utilizada em quase todos os movimentos.

''O conjunto desses movimentos são responsáveis pelo nosso centro de gravidade, mantendo a estabilidade da coluna e do quadril quando andamos, corremos, respiramos. Quanto mais resistente for o seu Core, maior controle terá sobre seus movimentos, o que se traduz em maior qualidade e eficiência nestes movimentos'', explicou a personal trainer Isabela Ribeiro, 31 anos, da Insight Personal, em Londrina.

Muitas vezes, as dores nas costas que fazem parte do dia a dia da grande maioria da população estão relacionadas à falta de atenção dada ao Core, com hábitos posturais ruins e falta de fortalecimento dessa gama de musculatura.

Por isso, um treinamento esportivo eficiente tem que levar em conta o trabalho com esse núcleo. ''O treinamento do Core tem como objetivo melhorar a habilidade do tronco em suportar os esforços e as forças geradas pelos membros superiores (braços) e inferiores (pernas), de tal forma que os músculos, tendões e articulações possam trabalhar com maior segurança e em posições mais eficazes'', apontou Isabela.

Em todas as atividades físicas, os músculos que compõe o núcleo central são muito exigidos. Sendo assim, o fortalecimento dessa região é imprescindível. Uma das modalidades que mais ganha adeptos é a corrida de rua. Em Londrina, o número de provas aumenta a cada ano e o número de corredores também. De acordo com a personal, o trabalho bem desenvolvido do Core pode render, além de uma potência maior, até mesmo a diminuição no tempo da prova.

''Eles (os músculos) dão a estabilidade, a força e a resistência de que os corredores precisam para subir uma rampa, manter o pique e dar um gás no fim de uma prova. Além disso, protegem a coluna vertebral, absorvendo o impacto da corrida e mantendo a postura correta mesmo quando o cansaço chega. São a base de todos os movimentos'', informou a personal.

O primeiro passo para o treinamento correto deste núcleo muscular é procurar um profissional de educação física para orientá-lo. Ele indicará os exercícios corretos e a forma de fazê-los afim de evitar lesões ou prejuízos à saúde e qualidade de vida.

''A recomendação básica é que se deve treinar o Core de duas a três vezes por semana, mas com consistência, antes ou depois do treino de corrida, por exemplo. Também é preciso enfatizar todos os tipos de contrações musculares, alterando regularmente os acessórios como as bolas e os colchonetes, a posição do corpo, a velocidade do movimento, o volume e a intensidade do treino'', orientou Isabela, que ressaltou que o treinamento tem que mudar de acordo com o estágio em que a pessoa se encontra.

''Em uma fase mais avançada, um ponto fundamental é que ele seja realizado no ambiente da corrida, pois treina-se também o sistema nervoso e os músculos responderão rapidamente ao desequilíbrio. Trocando o chão firme por uma base instável, como colchonete ou tatame, nos movimentos em pé, ou pela bola, nos movimentos sentados, pode se atingir esses objetivos'', complementou.




matéria : bondenews.

Perigo na mamadeira: plástico oferece riscos ao bebê


Bisfenol-A é apontado como vilão pelos médicos e mobiliza mães na web





Instituições, médicos e mães se mobilizam para esclarecer sobre os perigos oferecidos pelo bisfenol, presente no plástico das mamadeiras"Qual a mãe que iria optar por um produto que pudesse ameaçar a saúde de seus filhos?", questiona a administradora de empresas Vivian Azanha, de 30 anos. Mãe de Gabriel, de 2 anos, Vivian é uma das mães blogueiras que aderiu a uma campanha contra o bisfenol A, uma substância tóxica presente no policarbonato, plástico usado em mamadeiras.

Segundo estudos da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo (SBEM-SP), o bisfenol age como um hormônio sintético e sua ingestão pode provocar câncer, diabete, obesidade, infertilidade e outras doenças. São os bebês os mais vulneráveis aos efeitos do produto. Para conscientizar as mães e a população sobre as ameaças desse tipo de plástico, a SBEM também planeja uma campanha sobre o assunto.

"Pretendemos esclarecer a população. Não é para abolir o plástico como um todo, mas educar para que as pessoas enten­dam como aquele recipiente pode liberar o bisfenol", explica a endocrinologista da SBEM e conselheira do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), Ieda Therezinha Verreschi.

O bisfenol já é proibido em três países: Canadá, Costa Rica e Dinamarca. Na semana passada também foi vetado na União Europeia. Nos Estados Unidos, pelo menos quatro estados também já proibiram a fabricação de mamadeiras com o policarbonato. A discussão internacional chamou a atenção da tradutora Fabiana Dupont. Com uma amiga, ela começou a divulgar na internet um selo para alertar mães. "Já são cerca de 50 blogs com o selinho contra o bisfenol. Nosso objetivo é movimentar as pessoas e chamar a aten­ção das autoridades."

A jornalista Tanise Dutra, de 33 anos, reconheceu a importância da campanha e acrescentou o selo a seu blog. "Foi a primeira vez em que ouvi falar do assunto. Fui procurar saber se os produtos que eu usava tinham bisfenol. Fiquei aliviada em saber que não. Mas muitas mães compram mamadeiras mais simples e não têm outra opção", diz a mãe de Sofia, de 1 ano e meio.

A campanha também chamou a atenção de Vivian. "Mudamos alguns hábitos após descobertos os riscos. Não utilizamos embalagens plásticas para aquecer alimentos em micro-ondas e também passamos a evitar o uso de copos e outros utensílios fa­bricados com esse material".

Para a SBEM, o bisfenol é ar­riscado mesmo em poucas quantidades. "Por ser um hormônio sintético, a metabolização é mais difícil. Ainda mais se for absorvida em algum período decisivo para o desenvolvimento, como a infância ou a adolescência", afirma Ieda.

O que é bisfenol A

O bisfenol A (BPA) é a matéria-prima do policarbonato, plástico resistente e transparente usado em vários produtos - em mamadeiras, por exemplo. No corpo, age como hormônio sintético, desregulando o sistema endócrino. Estudos internacionais o relacionam a problemas cardíacos, diabete, câncer, puberdade precoce e abortos.

Fique atento!

Evite comprar produtos fabricados com bisfenol. É possível identificá-los pelo símbolo da reciclagem com o número 7 no interior do triângulo. As letras PC também indicam o policarbonato;

Mamadeiras, copos infantis e recipientes plásticos usados para alimentação devem ganhar ainda mais atenção;

Não aquecer nem congelar alimentos em potes plásticos. A mudança de temperatura facilita o desprendimento do bisfenol do plástico. Prefira recipientes de vidro ou porcelana;

Troque o galão de água pelo filtro de alumínio ou de barro. Se for usar o filtro de plástico, verifique se ele é fabricado com bisfenol;

O bisfenol também é usado como resina para evitar ferrugem. Verifique se as embalagens enlatadas usadas contém a substância.

Risco não comprovado

A associação de consumidores Proteste realizou um teste de qualidade com sete marcas de mamadeiras usadas no Brasil. Foram avaliados os bicos, a resistência dos produtos e a migração de substâncias químicas, como o bisfenol A, do plástico para o líquido. Segundo a pesquisadora química Marina Jakubowski, uma das organizadoras do estudo, as mamadeiras testadas no estudo não liberaram bisfenol.

Marina explica que foram avaliadas mamadeiras das marcas Nuk, Lillo Amiguinhos, Kuka Color Plus, Mam, Ninet Super Higiênica e Girotondo Cr. Browns. Os produtos foram submetidos a aquecimento no micro-ondas e em fogão por cinco minutos. As mamadeiras também foram aquecidas por 4 horas, a uma temperatura de 80 graus. Para ela, contudo, "todo controle de qualidade é válido".

Segundo Marina, foram os bicos das mamadeiras que apresentaram problemas. "Substâncias voláteis, usadas na fabricação, foram encontradas. Mas podem ser eliminadas após a esterilização", garante a pesquisadora.


Matéria extraida do bondenews.

Novos hábitos ajudam a combater a obesidade infantil


Considerada uma doença crônica, a obesidade já não é mais um problema exclusivo dos adultos. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que aproximadamente 10% dos indivíduos entre 5 e 17 anos de idade apresentam excesso de gordura corporal, sendo que de 2% a 3% são obesos. No Brasil, pesquisas afirmam que a prevalência da obesidade na infância acompanha a tendência mundial e as regiões onde há maior concentração de casos são nas áreas urbanas da região sul e sudeste do país.

Preocupados com o aumento no número de crianças que procuram atendimento por indicação de pediatras, alunos e professores da Clínica de Nutrição da Universidade Norte do Paraná (Unopar) iniciarão a partir de agosto um projeto exclusivo para atendimento às famílias com crianças que sofrem de sobrepeso e obesidade. A coordenadora responsável pelo estágio de nutrição clínica da Unopar, Fabiana Jarussi, explicou que o Grupo de Reeducação Alimentar Infantil pretente ajudar pais a orientarem seus filhos quanto a uma alimentação mais adequada.

''Vamos realizar uma avaliação individual, propor novas opções de atividades para que, além da alimentação, a criança passe a construir um hábito de vida que levará com ela até a fase adulta. Também vamos estimular a prática de atividade física e proporcionar momentos lúdicos'', diz.

A obesidade é uma doença crônica e seu desenvolvimento ocorre, na grande maioria dos casos, pela associação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Fabiana ressalta que o tratamento da obesidade infantil deve envolver, além da criança, a escola e os pais. ''Geralmente quando uma criança obesa chega até nós apresenta também quadros de outras complicações, como colesterol alto, hipertensão, etc. Os pais têm um papel importante no processo de educação nutricional, podendo influenciar na formação de hábitos saudáveis''.

Uma tabela da OMS projeta aos profissionais da saúde a classificação em que a criança se enquadra quando o assunto é o peso adequado. A coordenadora explica que nessa tabela, é verificado o Índice de Massa Corporal (IMC) de acordo com a idade da criança. ''O IMC leva em consideração o peso total do indivíduo. No caso das crianças, verificamos o IMC e também analisamos essa tabela que nos mostra curvas de crescimento. Os índices dessas curvas nos revelam se a criança está com peso normal, sobrepeso ou obesa''.

Leonardo Arthur Urbano Costa, 5 anos, já se enquadra na faixa de obesidade. Há um ano e meio ele tem sido orientado pelos profissionais da clínica. Depois do acompanhamento, o menino passou a comer mais frutas, legumes, deixou de lado as guloseimas e mais: adotou a prática do futebol de salão em sua rotina semanal. ''Ele adora jogar bola e sentimos que a dieta só tem dado certo porque conversamos muito e ele entende que é importante deixar de comer algumas coisas'', comenta a mãe de Leonardo, Carolina Urbano Mainardes da Silva.

Segundo Carolina, o menino sempre gostou de cachorro quente, batata frita e refrigerante, como toda criança. Mas o que começou a chamar a atenção dela foi a adoração do menino por massas. Ela explica que apesar dele ainda não ter perdido peso, também não tem ganhado mais. ''Temos pessoas acima do peso na família. Não quero esperar ele chegar na adolescência para adotar hábitos saudáveis que serão importantes pra ele no futuro. Por isso, a família toda passou a se alimentar melhor para que ele se sinta estimulado e assim conforme for crescendo vai ter seu peso distribuído e vivendo uma vida alimentar mais saudável'', comenta.

Para Leonardo, que nunca foi chegado em leite e que detestava tomate, a rotina hoje é outra: pratos coloridos na hora do almoço, com intervalos feitos com lanches leves e sucos de fruta. ''Eu gosto de comer os legumes que minha mãe faz. As 'besteiras' eu só como muito de vez em quando'', diz sorrindo.

Serviço: Inscrições para o Grupo de Reeducação Alimentar Infantil da Unopar podem ser feitas pelo telefone (43) 3371-7775.

matéria extraida do bondenews.

Cresce número de jovens que realizam redução de estômago


Em 2009 foram realizadas 1.500 cirurgias bariátricas em pacientes com até 20 anos. Número representa 5% do total de cirurgias realizadas no País





Cerca de 21% dos jovens brasileiros, entre 10 e 19 anos, estão acima do pesoA população jovem brasileira está engordando. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizado pelo IBGE, referente aos anos de 2008 e 2009, mostram que 21,7% dos jovens, entre 10 e 19 anos, estão acima do peso. Já as crianças, entre 5 e 9 anos, mais de 30% apresentam excesso de peso.

A cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como redução de estômago, está sendo realizada por pacientes cada vez mais jovens. Em 2009 foram realizadas no País 1.500 cirurgias bariátricas em pacientes com menos de 20 anos, representando 5% do total desses procedimentos . "A legislação brasileira só permite a cirurgia após os 16 anos ou esses números seriam maiores ainda. Porém temos que alertar que o paciente deve ser muito bem avaliado pela equipe clínica", ressalta o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Thomas Szego, que coordena a partir do dia 17 de novembro o Congresso Brasileiro de cirurgia Bariátrica e Metabólica e o Congresso Pan-Americano de Cirurgia do Diabetes, em Bonito (MS).

O aumento do número de cirurgias bariátricas em jovens, porém, não é somente um reflexo do crescimento de jovens obesos no Brasil. De acordo com Szego, a técnica tem se aperfeiçoado nos últimos tempos, garantindo a segurança do paciente. "O Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza cirurgia bariátrica, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Hoje temos técnicas bem mais avançadas e profissionais com ampla experiência, reduzindo o risco de complicações durante e após o procedimento cirúrgico".

A cirurgia bariátrica pode ser indicada no tratamento de pacientes com IMC (Índice de Massa Corpórea - peso dividido pela altura ao quadrado) acima de 35. Ainda está em estudo pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) a liberação do procedimento para pacientes com IMC entre 30 e 35. "Nos casos que o IMC do paciente fica entre 30 e 35 é preciso uma avaliação prévia e individualizada para ver se realmente a cirurgia bariátrica é recomendável. São analisadas doenças consequentes da obesidade, como diabetes e hipertensão, e se o paciente já passou por todos os tipos de tratamentos convencionais, como nutricionistas e endocrinologistas", diz o médico.

A cirurgia, porém, não garante a redução de peso em definitivo. O paciente precisa fazer uma adaptação a sua nova realidade e contar com acompanhamento de profissionais da saúde para se adaptar a sua nova rotina. "No geral, depois de três anos 10% dos pacientes começam a engordar novamente, por não adotar um novo estilo de vida saudável. No caso dos jovens, a participação dos pais é obrigatória no processo. Eles precisam ser envolvidos porque a mudança na dieta e nos hábitos de vida, necessários após a operação, é o que garante a saúde do paciente e a o sucesso na eliminação de peso", ressalta Szego.

Matéria extraida do bondenews.

Novo portal traz informações sobre a Lei Maria da Penha


Ao apresentar dados sobre a violência contra as mulheres em um site voltado para jovens e profissionais de direito e da Justiça, o Fundo das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) espera ampliar o debate sobre a Lei Maria da Penha. "Nós queremos, por meio desses portais, colocar à disposição do público informação qualificada e também promover uma ampla discussão sobre a lei", disse a gerente de Programa da organização, Júnia Puglia.

O portal, chamado Violência contra as Mulheres – Quebre o Ciclo (www.quebreociclo.com.br), será lançado nesta terça-feira (23), na Estação Pinacoteca, em São Paulo. O site estará disponível a partir do meio-dia. A ação faz parte das campanhas mundiais Una-se pelo Fim da Violência contra as Mulheres, convocada pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e Diga Não – Una-se pelo Fim da Violência contra as Mulheres, liderada pelo Unifem-ONU Mulheres.

Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM, Júnia Puglia afirmou que a Lei 11.340/2006 ainda precisa ser mais bem aplicada e compreendida. "Nós entendemos perfeitamente que haja dificuldades de compreensão dessa lei porque ela lida com situações que são culturalmente e historicamente importantes no nosso país, não só aqui, como a diferença nas relações de poder entre mulheres e homens nas relações afetivas. São temas delicados e a gente está entrando na vida das pessoas quando fala disso."

Ele lembrou que a violência contra a mulher não acontece com maior frequência entre as classes mais baixas. "Não é verdade que a violência entre as mulheres é maior, ou mais disseminada, entre os grupos menos favorecidos, entre os mais pobres. A violência contra as mulheres está presente os todos os segmentos sociais, em todos os níveis de renda, em todos os níveis educacionais".

Segundo dados divulgados pela ONU em outubro deste ano, quase 30% das mulheres do Brasil disseram ter sofrido violência cometida pelo parceiro entre 1995 e 2006. O relatório As Mulheres do Mundo 2010: Tendências e Estatísticas levantou informações de 33 países sobre questões como família, saúde, educação, trabalho, poder e tomada de decisões, violência contra as mulheres e pobreza.

Matéria extraida do bondenews.

Jornal suíço acusa Ricardo Teixeira de receber US$ 9,5 mi de propina da ISL


Presidente da CBF teria recebido pagamentos em conta secreta no principado de Liechtenstein
GENEBRA - Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), teria recebido pagamentos em uma conta secreta em Liechtenstein de US$ 9,5 milhões (cerca de R$ 16,4 milhões atualmente) da extinta ISL, entre agosto de 1992 e 28 de novembro de 1997, segundo o prestigioso jornal de Zurique (Suíça) Tages-Anzeiger.


Epitácio Pessoa/AERicardo Teixeira teria obtido dinheiro entre 1992 e 1997
As remessas eram feitas com valores de US$ 250 mil cada (cerca de R$ 433 mil, em valores atuais), em uma empresa fantasma que seria a Sanud Establissement, registrada na cidade de Domizil. O jornal não soube explicar porque Teixeira recebeu o dinheiro.

Na cidade de Zug, um tribunal revelou em julho que Nicolas Leoz, presidente da Confederação sul-americana de Futebol (Conmebol), havia também recebido recursos da ISL, por meio de empresas de fachada, assim como Issa Hayatou, chefe executivo da Copa de 2010. O problema é que, nos anos 90, o pagamento de propinas por uma empresa na Suíça não era ilegal, contanto que o dinheiro não saísse do país ou de Liechtenstein.

O Ministério Público de Zurique confirmou que iniciou um processo de investigação para determinar se as alegações de pagamentos de propina não ferem as leis suíças. A Fifa insiste que não tem porque aceitar uma investigação externa, por ser uma entidade sem fins lucrativos.

A notícia sobre Teixeira vem um dia depois que outro jornal suíço, o Sonntags Zeitung, revelou que membros do Comitê Executivo da Fifa mantinham empresas de fachada para receber dinheiro de pagamentos de propinas. A TV estatal inglesa BBC também fala do uso de empresas fantasmas por parte de membros do Comitê Executivo da Fifa para receber pagamentos irregulares, em documentário.

As informações foram publicadas e divulgadas às vésperas da escolha das sedes da Copa do Mundo de 2018 e de 2022. Na quinta-feira, a Fifa recebe reis, chefes de estado e personalidades de nove países que buscam organizar a Copa do Mundo.

O processo, porém, tem sido marcado por acusações de corrupção e polêmicas. A Fifa já afastou seis de seus cartolas, pegos em vídeos secretos oferecendo vender seus votos em troca de milhões de dólares.

Matéria : extraida do Estadão.



Nem sempre contar mentiras é maléfico




Castilho dá dicas de expressões que pessoas costumam utilizar quando estão mentindo.

Quem diz que nunca mente é mentiroso. A mentira faz parte do cotidiano de forma intensa. Prova disso é que algumas pesquisas apontam que uma pessoa normal mente, em média, três vezes a cada dez minutos. Não dizer a verdade pode ter consequências graves, mas nem sempre a mentira é maléfica. Na sociedade atual, ela geralmente é utilizada como um recurso de sobrevivência.

"Existem diversas razões para que a mentira aconteça. Porém, na sociedade, as pessoas mentem por necessidade de preservação. Elas precisam da mentira para ajudar e serem ajudadas, mas estão começando a extrapolar", comenta o perito em crimes digitais Wanderson Castilho, que ministra cursos sobre técnicas de detecção de mentiras utilizadas pelo FBI e pela CIA. "É por isso que existem tantos recursos para detecção de mentiras. No Brasil, por exemplo, existem duas câmeras registrando coisas para cada cidadão. As pessoas precisam de provas, pois ninguém acredita mais no outro", continua.

Wanderson afirma que, quanto maior a diferença de poder entre as pessoas, maior o nível de mentira envolvida na relação. Muitas vezes, a mentira é contada para evitar situações embaraçosas ou constrangedoras, para não magoar alguém, proteger, ajudar a superar alguma dificuldade ou resolver problemas. São as chamadas "mentiras brancas" ou "mentiras sociais", que costumam ser aceitas pela sociedade e geralmente não causam danos.

"A mentira é um comportamento natural do ser humano. Para viver em sociedade, as pessoas precisam de alguns artifícios e um deles é a mentira", conta o psicólogo e professor de Neurociência da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Naim Akel Filho. "Existem mentiras que geram menos problemas do que a verdade. É aceito, por exemplo, quando uma pessoa, por algum motivo, não pode atender o telefone e pede para outra dizer que ela não está. Ou quando alguém pergunta se está tudo bem e a pessoa responde que sim, quando na verdade está tudo mal. A simples omissão de alguma coisa é uma mentira", diz.

Graves

Não dizer a verdade se torna algo prejudicial quando isso é usado como arma contra os outros. Mentiras graves são aquelas que prejudicam familiares, amigos, colegas de trabalho, vizinhos ou mesmo um grupo de pessoas. Geralmente são contadas com o intuito de seduzir, tirar proveito e obter poder. Em um casamento, por exemplo, a mentira pode se tornar uma coisa negativa quando infringe as regras ou o que é combinado dentro da relação do casal.

"No casamento, a mentira sempre vem acompanhada de outros problemas. Ela acontece quando a pessoa quer fugir de uma responsabilidade ou facilitar a própria vida, sendo que mudar é considerado difícil. A principal consequência da mentira na relação de um casal é a quebra da confiança", declara a psicóloga relacional sistêmica Rafaela Senff Ribeiro, que realiza terapia com casais.

Quando a mentira se torna algo compulsivo e a pessoa que mente passa a construir sua vida em torno das inverdades que conta, ela se torna uma doença, chamada mitomania. "Quando a pessoa é doente, a mentira é algo patológico. A pessoa mente compulsivamente e necessita de tratamento. Este geralmente se dá através de psicoterapia e medicação", informa Naim.

Pais podem incentivar ato nas crianças
Mentir não é prioridade dos adultos. As crianças também contam mentiras, mas elas ocorrem de forma diferenciada em cada fase da infância. Segundo o neuropsicólogo e professor de Medicina da PUCPR, Egídio José Romanelli, entre crianças de até 4 anos de idade existe o animismo infantil.

"O animismo é dar vida a tudo o que se imagina. Acontece, por exemplo, quando a criança diz que tem um bicho embaixo da cama. Aquilo não é uma mentira, pois embora o bicho não exista, na cabeça da criança é verdade", afirma. "Nesta fase, os pais não devem falar que a criança está errada, mas sim entrar no jogo, dizendo que mataram o bicho ou que ele já foi embora."

Após os 4 nos, a criança entra na fase do faz-de-conta, que se manifesta através de brincadeiras. Ela oferece aos pais alguma comidinha que não existe, fala de fadas, príncipe encantado e outros personagens. "Nesta fase, a criança sabe que determinada coisa não existe, mas faz de conta que ela existe", diz Romanelli.

Apenas a partir dos seis ou sete anos, meninos e meninas começam realmente a mentir, tendo consciência de que não estão falando a verdade e que aquilo pode livrá-las de algum problema. Egídio diz que, na maioria das vezes, o ato de mentir é incentivado pelos próprios pais. Isto acontece quando são impostas punições à criança quando a verdade é colocada à tona.

"As crianças descobrem rapidamente que quando dizem a verdade são punidas. Para evitar que os filhos mintam, os pais devem valorizar a verdade. Quando descobrem que a criança fez alguma coisa errada, devem explicar que aquilo não deve ser feito. Porém, também devem parabenizar a criança por ter dito a verdade, dizendo que ela não será castigada porque não mentiu", conclui o especialista.

Detectar mentiras nem sempre requer aparelhos
Diferente do que acontece na história infantil do boneco Pinóquio, o nariz das pessoas não costuma crescer quando elas contam uma mentira. Porém, o corpo humano dá diversos sinais de que uma mentira está sendo contada, seja ela grande ou pequena, maléfica ou não.

A mentira pode transparecer através de uma expressão facial, gestual, voz, fala e mesmo de alguma reação do organismo pela qual não se tem controle, como transpiração, dilatação da pupila e vermelhidão da face.

"O ser humano sabe mentir muito bem, mas não sabe guardar a mentira. Nosso cérebro sempre fala a verdade. Por isso, quando mentimos, estamos manipulando o cérebro, onde acontece uma descarga de adrenalina que faz com que sinais da mentira transpareçam", diz Wanderson Castilho.

Quando uma pessoa começa a mentir, ela invariavelmente muda seu comportamento, pois entra em estado de alerta. O mentiroso tende, por exemplo, a dizer palavras difíceis, que normalmente não costuma utilizar, ou a usar palavras brandas, que minimizem o ato que cometeu.

"Outra forma de detectar mentira é através da quantidade de vezes que uma pessoa pisca os olhos. Em situações normais, as pessoas piscam de dez a quinze vezes por minuto. Em momentos de estresse, essa quantidade duplica ou mesmo triplica", explica.

Embora existam algumas diferenças na forma em que cada pessoa age quando mente, as técnicas de detecção costumam ser as mesmas em qualquer lugar do mundo. Comprovadamente, as expressões faciais são universais e vêm de nossos instintos primários. Entretanto, profissionalmente, a mentira é sempre identificada pela combinação de diversos fatores e nunca por uma única atitude.

"Nos Estados Unidos, técnicas de identificação de mentiras já são utilizadas há 30 anos na solução de crimes. No Brasil, ainda são inéditas. Embora não possam ser utilizadas como prova material, são muito simples e baratas de serem ensinadas a juízes, delegados e policiais. Basicamente, é possível identificar que uma pessoa está mentindo quando o que ela fala não bate com a forma como ela reage", afirma Castilho.

matéria : extraida do paraná online.

domingo, 28 de novembro de 2010

O desbravador do varejo - Grupo Angeloni


Ao adotar a modernidade e o pioneirismo como características, o Grupo Angeloni tornou-se referência entre as redes de supermercados do país
Cruzar os 205 quilômetros que separam a cidade de Criciúma da capital Florianópolis não é fácil. A BR-101 mais parece uma sequência de desvios do que uma estrada federal. O que era para ser feito em duas horas exige o dobro de tempo. 'É por isso que não saio mais daqui. Detesto andar atrás dos outros, quero sempre estar na frente', afirma Antenor Angeloni, fundador ao lado do irmão Arnaldo, do Grupo Angeloni, formado por 20 supermercados, quatro postos de combustíveis e 19 farmácias espalhados pelos estados de Santa Catarina e Paraná. Homem de poucas palavras, físico privilegiado para os seus 73 anos e olhar atento ao que acontece ao seu redor, ele conta que sempre se sentiu atraído por desbravar mercados. "Sou curioso, aberto a novidades e disposto a implantar em meus negócios o que possa melhorar a vida do cliente e torná-lo mais fiel", diz. "Se isso significar pioneirismo, melhor".

A rede de supermercados Angeloni, que atendeu 26,7 milhões de clientes em 2008, é referência regional e traz no DNA a marca de seu criador: olhos voltados para o futuro. Seu traço de pioneirismo reporta à sua própria criação, em 1959, quando se apresentou como o primeiro autosserviço do estado. Cinco décadas mais tarde, é vista como desbravadora do comércio digital no segmento. Implantou sua loja virtual em 1999 e há três anos saiu na frente, sendo a primeira do ramo a vender produtos pelo celular. Hoje, 1% do faturamento da Angeloni, estimado em R$ 1,4 bilhão para este ano, é decorrente das transações online e a expectativa é de um crescimento anual médio de 25% até 2011.

"O grande diferencial do comércio eletrônico praticado pela Angeloni não está apenas no uso da tecnologia de ponta, mas na forma de servir o consumidor", afirma Edson Doria, diretor de novos negócios do grupo. Ao contrário da maioria das empresas, o cliente - responsável por cerca de 42 mil pedidos por ano só na área de alimentos - pode fazer suas compras online e retirá-las na loja física ou optar pela entrega em domicílio; receber os pedidos no mesmo dia, em cinco diferentes horários; enviar o pedido de compra por fax ou e-mail; adquirir alimentos fracionados de acordo com as suas necessidades e retirar nas lojas frutas, verduras e perecíveis com hora marcada.

Paralelamente, os 700 mil membros do Angeloni Clube, portadores do cartão fidelidade da marca, podem fazer suas compras também pelo celular, tendo à disposição um catálogo com 8.500 produtos, entre eles eletrônicos. "Basta baixar o programa gratuito que é instalado na primeira vez que o consumidor entra no site da rede via celular", diz Doria. De acordo com o executivo, a transmissão da imagem do código de barras de cada produto ou a indicação dos números de identificação viabilizam a compra. O pagamento pode ser feito com cartão de crédito, dinheiro ou cheque, com entrega na loja física ou em domicílio. "A proposta é estar sempre na vanguarda do comércio eletrônico do país, além de oferecer ao cliente o máximo de canais de venda possível", afirma Doria. "O novo site, que deverá entrar no ar no próximo semestre, trará novos canais de interatividade, como blogs e chats, e ampliará os limites de entrega das vendas eletrônicas para além de Santa Catarina. A ideia é atender a região Sul e depois, aos poucos, abranger todo o país."

Para Alberto Serrentino, sócio da Gouvêa de Souza & MD, consultoria de varejo, a incorporação de novos canais de venda e a interação entre eles são os principais diferenciais do Grupo Angeloni. "Eles são flexíveis e atentos às tendências de varejo internacional. Apesar de ser uma operação regional de médio porte, a empresa é uma das únicas no país a incorporar o celular como canal de comunicação e relacionamento com o cliente de forma estruturada e permanente. Esse é um sinal de vanguarda", afirma.

Disposto a garantir o máximo de comodidade e flexibilidade no atendimento aos clientes, com pleno controle da operação, o Grupo Angeloni inaugurou em 2006, em Porto Belo, na Grande Florianópolis, um Centro de Distribuição com 36 mil metros quadrados e capacidade de armazenamento de 18 mil itens. Além de gerenciar o abastecimento da rede, o Centro, totalmente automatizado, permite o rastreamento das mercadorias da compra até a venda no caixa, controla a reposição dos produtos vendidos nas lojas e garante a adequação dos estoques e redução das perdas por falta de produtos.

O novo sistema de operação, que soma uma logística afinada com tecnologia e atendimento personalizado, na visão de Antenor, foi um dos responsáveis pelo bom desempenho da rede nos últimos anos. O Grupo Angeloni ocupa hoje o nono lugar no ranking de vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), sendo a maior rede de supermercados de Santa Catarina e a terceira da região Sul.

"Não temos a pretensão de ser a maior, mas trabalhamos duro para ser a melhor nos locais onde atuamos, independentemente do porte e da tradição da concorrência", afirma Angeloni. E ele sabe o tamanho do desafio que bate à sua porta. O Wal-Mart, maior varejista mundial do setor, está prestes a inaugurar suas primeiras lojas no estado, muitas delas próximas a unidades do Angeloni. 'Não será o primeiro e nem o último desafio que teremos que driblar', afirma o sócio.

Matéria : extraida da PEGN.

A mais antiga empresa familiar do país


Quarta geração no comando do grupo Ypióca, Everardo Ferreira Telles tem nas mãos uma empresa com 163 anos de mercado. É uma das maiores fabricantes de cachaça do Brasil, com faturamento de R$ 200 milhões por ano

Dia 31 de março de 1990. Essa data, Everardo Ferreira Telles, 66 anos, quarta geração no comando do Grupo Ypióca, não esquece. Acordado na madrugada com um telefonema, avisando sobre um incêndio na empresa da família, ele a princípio achou que não passava de um trote. Como o homem do outro lado da linha parecia cada vez mais desesperado, resolveu ir até o local. Mal dobrou a avenida que dava acesso à sede, enxergou as labaredas. A empresa, criada por seu bisavô Dario Telles de Menezes, em 1846, estava prestes a virar cinzas e, com ela, todo o trabalho de quatro gerações da família. “Nessa hora não adianta lamentar, tem que agir e, se preciso, até dar uma de louco para tentar salvar o que mais tarde vai ajudar a reerguer o negócio”, diz Telles. “Foi o que eu fiz. Gritei para os bombeiros que esquecessem a cachaça estocada e preservassem os arquivos dos clientes. Naquela época não havia computador, e todo o histórico da empresa era guardado em fichas.”

Foram três dias assistindo aos caminhões que recolhiam o entulho. Perderam a fábrica e 15 dias de produção, o equivalente na época a 15 mil caixas de cachaça. Para tentar reerguer a empresa, os fornecedores garantiram o abastecimento para pagamento futuro e os amigos colaboraram na construção da nova área com material e mão de obra. A única máquina menos avariada pelo fogo passou a produzir em uma área improvisada, coberta com lona. “Foi duro, mas em 120 dias já estávamos operando normalmente, apesar de a então ministra Zélia Cardoso de Mello negar a liberação do nosso dinheiro, confiscado com o Plano Collor”, afirma Telles. “É nessa hora que as empresas precisam estar bem capitalizadas para conseguir driblar os prejuízos sem depender de bancos.”



TECNOLOGIA DE PONTA
São 2000 milhões de litros de cachaça produzidos por ano em cinco unidades fabris, entre elas a de Pindoretama, no interior do Ceará
Quase 20 anos depois, o Dr. Everardo, como Telles é chamado pelos mais de 3 mil funcionários do grupo, ainda se emociona ao lembrar do incêndio. Chora, sem um pingo de vergonha. É um dos raros momentos em que ele afirma perder a serenidade, característica essencial aos empreendedores que buscam o sucesso. A serenidade a que ele se refere é sinônimo de equilíbrio para não se deixar abater demais pelos desafios e nem comemorar as vitórias em excesso, a fim de não perder o rumo do negócio. Foi com equilíbrio e uma boa dose de coragem que sob o seu comando o Grupo Ypióca cresceu 45 vezes em produção. Quando Telles assumiu, era um dos maiores fabricantes do país, com 500 toneladas de cana processadas por dia. Hoje, são 8 mil toneladas diárias. A produção, que era de 360 mil litros ao ano em 1978, saltou para 200 milhões de litros no ano passado. As fábricas também se multiplicaram. De uma, na década de 1970, chegaram a seis em 2009. A mais nova foi inaugurada em outubro, na cidade de Jaguaruana, a 180 quilômetros de Fortaleza, consumindo um investimento de R$ 80 milhões, segundo o empreendedor. É apontada como a maior indústria de cachaça do mundo, com capacidade instalada de 90 milhões de litros de aguardente por ano, e também uma das mais modernas no campo do etanol, com a oferta de um produto possível de ser usado na produção de álcool hidratado para combustível, indústrias farmacêutica e química; álcool anidro, próprio para compor a mistura com gasolina; e álcool neutro para a fabricação de bebidas.


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O mundo é cor-de-rosaHoje, a Ypióca é líder na produção de aguardente de origem no Brasil. Detém 12% do mercado nacional de cachaça, disputando espaço com mais de 4 mil fabricantes. Em 2009, a empresa faturou R$ 200 milhões e obteve um resultado líquido de R$ 7 milhões. A exportação, iniciada no final da década de 60, consome apenas 5% da produção e segue para 42 países. Com cerca de 30 produtos em linha, entre a cachaça de combate, mais popular, as versões premium, as aromatizadas e as misturas da bebida, a Ypióca tem no envelhecimento um dos principais diferenciais de seus produtos. Desde o comando da terceira geração, a aguardente é estocada em tonéis de bálsamo e freijó por períodos que variam de um a seis anos. São 243 tonéis e 10 mil barris de carvalho. O envelhecimento é um fator importante, mas, segundo Telles, não é o único. Sempre que a empresa adquire uma torre de destilação, ela é desmontada e ganha partes especiais de cobre, o que garante maior sabor à cachaça. “As partes modificadas constituem um segredo que passa de pai para filho, que é, sem dúvida, um dos grandes trunfos da marca”, diz.

Telles ainda não sabe quem herdará o segredo. Dos seus sete filhos, cinco já atuam no grupo em cargos estratégicos. Todos foram preparados para assumir o bastão quando o patriarca se aposentar. “Os cinco têm formação acadêmica dentro e fora do Brasil, com vivência nos Estados Unidos e na Suíça, e, principalmente, têm disciplina, paixão e respeito pela empresa da família”, afirma Telles. “Aqui não há disputas. Há muito trabalho, planejamento e complementaridade de funções”, diz Aline Telles, 39 anos, diretora de marketing e a mais velha entre os irmãos. Disposto a organizar o planejamento sucessório, Telles procurou na década de 90 ajuda de uma consultoria, que reestruturou o organograma societário, orientou os herdeiros a encontrarem seus espaços no grupo e criou a holding. Ainda hoje a direção recorre à SM Consultoria como se fosse um conselho administrativo.

OLHO NO FUTURO | O pioneirismo é uma das marcas do grupo Ypióca >>> É responsável pela primeira cachaça produzida no Brasil, em um alambique de cerâmica trazido de Portugal, no município de Maranguape, Ceará, em 1846

>>> A Ypióca, que em tupi-guarani quer dizer terra roxa, foi pioneira na produção industrial da bebida

>>> A marca foi responsável pelo envelhecimento da aguardente em tonéis

>>> A cachaça Ypióca surpreendeu os consumidores com o uso de conta-gotas. Até então as garrafas eram semelhantes às de cerveja

>>> Até 1968 nenhuma empresa havia exportado a cachaça brasileira. Sob o comando da terceira geração, a bebida chegou à Alemanha

>>> Foi a primeira a produzir em escala industrial cachaça à base de caju e a lançar aguardente com malte
matéria : extraida PEGN

Aumentar TextoDiminuir TextoTamanho do texto ComenteEnvie por E-mailCompartilheImprima.Reportagem / sucesso A mais antiga empresa familiar do país

Qual a diferença entre as empresas familiares do Brasil e as de outros países?


Antes de assumir uma função dentro da empresa familiar, os herdeiros deveriam trabalhar em outras companhias e acumular experiência. Essa é a opinião do professor chileno Jon Martinez, que trabalha ao lado de John Davis, referência mundial no assunto, no centro David Rockefeller de Estudos Latino-Americanos da Universidade Harvard. Autor de três livros sobre gestão de empresas familiares, Martinez esteve em São Paulo para participar de um evento promovido pela HSM. Em entrevista exclusiva a Pequenas Empresas & Grandes Negócios, o especialista falou sobre como conciliar questões familiares e empresariais sem traumas. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Que vantagens uma empresa familiar tem sobre as companhias concorrentes?
De uma maneira geral, empresas familiares têm uma visão de longo prazo. Os empresários tendem a trabalhar para construir algo para as futuras gerações. Outra vantagem é que esses empreendedores costumam ser mais rápidos ao tomar decisões. Há ainda o comprometimento dos gestores com a empresa, que acaba sendo transmitido para os outros funcionários. O estilo de atuação e os valores dos gestores também costumam ser assimilados, o que colabora para criar uma cultura corporativa mais forte. Em muitos casos, os nomes das famílias são as marcas das empresas. Isso faz com que elas se preocupem mais com a excelência.

E quais são os maiores desafios?
O maior deles é a sucessão. Em geral, os pais querem colocar os filhos no controle da empresa, mas o crescimento do negócio torna a situação mais complexa do que eles haviam imaginado. O talento para o gerenciamento de empresas não é inerente a todos os membros da família. Às vezes, é preciso admitir que não existe na família alguém com talento para assumir a empresa e buscar profissionais do mercado. Isso é difícil, tanto para os pais quanto para os filhos.

O sr. costuma dizer que as futuras gerações devem trabalhar em outras empresas e adquirir experiência. É o melhor caminho?
Com certeza. Jamais entre nos negócios da família até que você tenha experiência de vida e conhecimento da empresa. É importante trabalhar com um chefe que não seja seu pai por três ou quatro anos. Durante esse tempo, você vai aprender a se comportar como um profissional, sem nenhuma influência familiar. Só depois poderá descobrir qual o seu papel dentro da empresa.

Empresas familiares devem ter um conselho de administração?
Sim. Esse é um dos mais eficientes recursos de gestão para companhias familiares. De uma maneira geral, quando as empresas atingem um tamanho mínimo — com vendas acima de US$ 5 milhões —, chegou a hora de montar o conselho. Ele deve ter membros da família, mas também profissionais de fora: a combinação perfeita é 50% de cada. Ou 60% de familiares, e 40% de não-familiares. Essas pessoas precisam ser bem selecionadas, de maneira que tragam conhecimento e experiência. O conselho deve se reunir apenas para tratar de assuntos importantes, e não para questões do dia a dia. Não existem fórmulas secretas para um bom conselho. Ele precisa agregar valor e checar o funcionamento das operações.

Nas pequenas empresas, como deve ser formado esse conselho?
Quando a empresa está na primeira fase do desenvolvimento, o fundador não precisa de um conselho formal. Ele pode ter um grupo com três conselheiros, que estejam disponíveis para conversas três ou quatro vezes por ano. Isso é o bastante. Para as médias, recomendo um conselho mais formal.

Qual a diferença entre as empresas familiares brasileiras e as de outros países?
O que me chamou a atenção foi a ambição global. Elas não se comportam como empresas de um país em desenvolvimento, agem como se estivessem competindo entre os maiores do mundo. Os brasileiros são ambiciosos e têm plena convicção de que podem ser líderes globais. Isso não acontece em outros países. Os empresários brasileiros são os mais ambiciosos da América Latina.

Quais os principais desafios das pequenas e médias empresas familiares no Brasil?
Durante muito tempo, o Brasil foi um país protecionista. Ainda hoje, muitas empresas dependem do mercado interno para sobreviver. No Chile, a economia está aberta faz tempo. Isso forçou nossas empresas a serem mais competitivas. No Brasil, isso ainda é recente. Por isso, as médias empresas estão tendo que competir com as multinacionais, e também com empresas de países como China e Índia. Ao mesmo tempo, concorrem com companhias brasileiras de grande porte. É um desafio duplo. Mas sou otimista. Acredito que as empresas estão preparadas para enfrentar as situações que descrevi. Tenho certeza de que o Brasil estará entre os principais países do mundo em pouco tempo.

JON MARTINEZ QUEM É: formado em Administração de Empresas pela Universidad Adolfo Ibáñez, no Chile, Ph.D em Management pelo IESE, da Universidade de Navarra, Espanha, e pós-doutor pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Boston
O QUE FAZ: professor visitante do Centro David Rockefeller de Estudos Latino-Americanos da Harvard University. É também professor de Gestão de Empresas Familiares na escola superior de negócios da Universidad de Los Andes (ESE) em Santiago, Chile. Precisamos escutar,ler,ter novas opiniões,novas idéias.
Matéria:PEGN

sábado, 27 de novembro de 2010

FAO quer estimular produção industrial de insetos


Como pode uns animais como esse pessoal da FAO.....Em vez de se reunirem e discutirem meios de aumentar a produção de alimentos para o mundo...Para acabar com a fome das pessoas...Esses ""Idiotas"",que falaram que inseto é limpinho,que as pessoas do interior não tem nojo...Nunca passaram fome,e nem sabem o que estão falando...A serviço de quem estão....quem é a FAO ? .... E o que ela vai fazer para diminiur a fome mundial...A FAO (òrgão da ONU),que está a serviço dos maiores bandidos,terroristas mundiais os americanos...Que financiam guerras,que financiam pestes,que financiam desgraças no mundo todo....Esse braço do mal,que é usado por uma turma de idiotas para subjulgar as nações do mundo todo,ditando regras,regras tais que foram criadas para em conjunto serem respeitadas,e usadas em prol da humanidade....Mas hoje elas estão a serviço dos (nazistas americanos), e o povo do mundo todo que se dane...Criar insetos para o povo comer,e coca-cola neles,se não concordarem.... Bomba!.....Porque a FAO não estimula a criação de insetos para o consumo americano, ou quem sabe para o consumo Europeu também....Graças a Deus que nós aqui no Brasil,temos um Presidente....LULA foi o único presidente que teve coragem de dizer não aos interesses americanos em nosso país....Lula não é um FHC,que entregou o Brasil...E quando pode continua tentando intermediar a entrega de nossas riquezas ..... FHC foi....E é o pior cancer que o Brasil já produziu em toda sua existencia. E agora vai a publicação da matéria do globo rural....Vide titulo

A nova tendência da gastronomia mexicana funde elementos da comida tradicional pré-hispânica, como os insetos, com a mediterrânea e internacionalEstima-se que em 2050 a população mundial vai superar nove bilhões de pessoas, um número que poderá causar um colapso na indústria de alimentos. Perante a situação, especialistas da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) decidiram promover os insetos, tão malvistos em algumas civilizações e tão requeridos há séculos em outras como elemento fundamental para a nutrição.

Responsáveis pelo Programa de Insetos Comestíveis do Departamento de Florestas da FAO, em Roma, dizem que não se pode ignorar a eficiência dos insetos como produtores de proteínas, em detrimento de outros animais incluídos na dieta tradicional. Mesmo assim, nem todos os bichos podem ser inseridos na alimentação e, além disso, uma ação indiscriminada poderia provocar graves problemas ambientais.


Cultura da entomologia

Há séculos foram muitas as culturas que mantiveram os insetos como base de sua alimentação. Atualmente, 36 países da África, 29 da Ásia e 23 na América consomem cerca de 527 tipos de insetos diferentes. Entre os grupos de animais mais comuns estão: escaravelhos; formigas, abelhas e vespas; gafanhotos e grilos; e traças e borboletas.

Julieta Ramos Elorduy Blázquez, professora e pesquisadora do Instituto de Biologia da Universidade do México, dedica-se a mais de três décadas ao estudo dos insetos e suas virtudes alimentares. Ela conviveu com diferentes tribos do México e extraiu os conhecimentos destes povos para os quais os insetos são uma tradição gastronômica lendária.

O México é um dos lugares com maior consumo de insetos em sua dieta comum. Sabe-se de seu uso culinário há 500 anos. Os primeiros espanhóis que se estabeleceram ali enviavam aos reis da Espanha ilustrações desses pequenos bichos que eram consumidos, entre os quais se encontravam gafanhotos, abelhas, vespas e escaravelhos.

Segundo a pesquisadora, o consumo dos insetos continua em todo o país, sobretudo nas áreas rurais. Inclusive, há alguns deles que atingem preços muito elevados, como é o caso do verme branco do agave, que custa US$ 500 o quilo (R$ 860). O peso equivale a cerca de 1.600 vermes, embora seja uma quantidade difícil de obter dada sua escassez. “O valor nutritivo dos insetos é maior que o do resto das proteínas animais. Seu conteúdo em proteínas é comparável ao da carne e sua quantidade de fibra é ainda maior”, sustenta a bióloga.

Limpos e saborosos

Apesar da ideia generalizada que se tem dos insetos em alguns países desenvolvidos, onde estão associados à sujeira, nos Estados Unidos há empresas dedicadas exclusivamente a sua comercialização. Em Montreal, no Canadá, a cada ano se realizam festivais de degustação e em outros países europeus, como a Espanha, restaurantes abriram suas portas para que os insetos sejam os únicos protagonistas de seus pratos. Embora sua comercialização em massa pareça ainda estar distante.


Gafanhotos, ovos de formiga, jumiles (um inseto parecido com a barata), larvas de mosca e vários vermes podem ser degustados acompanhando risotos, lasanhas ou pratos elaborados de carnes"Não acho que as empresas, as firmas e multinacionais apoiem a iniciativa imediatamente. Eles farão isso quando já não virem outra forma de fazer as coisas. O indivíduo da cidade tem pavor dos insetos. Para eles são animais sujos, geradores de lixo ou que se encontram em lugares que não reúnem condições de higiene", afirma Blázquez.

A pesquisadora diz que os insetos, além de seu valor nutritivo, também possuem sabor agradável. “A aparência é o que pode ser o pior para pessoas com outro tipo de cultura, porque para muitos do meio rural todos estes animaizinhos são limpos e saborosos, não possuem aspectos negativos, só qualidades", diz.

As vantagens, para Blázquez, são inúmeras. Os insetos são os animais mais numerosos do planeta e, na criação, não ocupam muito espaço. O custo também é avaliado por não demandar valores altos com manutenção e alimentação que pode ser realizada com resíduos orgânicos, dependendo do inseto.

Matéria : globo rural.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Abandone hábitos que envelhecem a sua pele




Não tem mulher que não se preocupe com a aparência da pele. Com o passar do tempo, linhas de expressão, flacidez, rugas e falta de luminosidade passam a incomodar. Mas nem adianta gastar os tubos, literalmente, no mais revolucionário dos tratamentos estéticos ou no creme mais caro do mercado. Tudo isso perde força se você abre espaço para verdadeiros inimigos da saúde da sua pele. Cigarro, estresse e açúcar demais são alguns deles. A seguir, você confere quais são os outros maus hábitos que favorecem o envelhecimento precoce. Fique longe deles e rejuvenesça.

.Tabagismo. Cada cigarro diminui a oxigenação da pele por 90 minutos! Imagine quem fuma mais do que um por dia. Resultado: a pele fica grossa e amarelada, por causa da nicotina, sem viço e opaca. Além de todos os problemas que causa à saúde, o cigarro também provoca distúrbios no metabolismo e acelera a perda de colágeno, células responsáveis por dar sustentação e elasticidade à pele, favorecendo a flacidez. "O ato de fumar provoca rugas ao redor dos lábios e ao redor dos olhos, já que o fumante fecha os olhos parcialmente para proteger os olhos da fumaça", explica a dermatologista Daniela Taniguchi.

.Estresse. O estresse emocional altera nossos hormônios, aumentando a liberação de corticoide endógeno e adrenalina, por exemplo. "Isso pode deixar a pele mais oleosa e acneica. O estresse também diminui nossas defesas, e a pele fica mais predisposta à doenças e infecções", diz a dermatologista Daniela Taniguchi. As mais comuns são herpes, alergias, erupção cutânea, psoríase e até vitiligo.

Ignorar a poluição. "Os gases nocivos encontrados no ar poluído formam uma película de toxinas que acaba sendo absorvida pela pele, aumentando as reações de oxidação e formação de radicais livres que agridem a pele", explica a dermatologista Paula Cabral. A oxidação é um processo natural que acontece no organismo, mas que envelhece as células. O excesso de poluição oxida as células tanto da pele como do organismo todo. Por isso, para evitar essa reação, é importante proteger a pele diariamente, aplicando protetor solar, hidratante e fazendo a higienização para eliminar as impurezas.

Beber pouca água. Um dos primeiros sinais da falta de água (desidratação) se dá na pele e nas mucosas. "Entre as células, temos um líquido intersticial que ajuda na sustentação da pele, entre outras funções. A falta de ingestão de água deixa a pele flácida e sem viço", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. A pele perde o turgor, demorando para voltar ao seu estado natural, quando sofre uma distorção. Por exemplo, quando beliscamos a pele, ela logo deve voltar ao seu estado normal ao soltarmos. Se isso demora para acontecer, é sinal de que está desidratada e flácida. Além de deixar a pele hidratada e firme, beber água também favorece a excreção de toxinas, substâncias que prejudicam a pele. O recomendado é consumir pelo menos dois litros de água por dia.

Não usar protetor solar. O excesso de exposição solar, e principalmente a falta de proteção solar, é a principal causadora do envelhecimento da pele e de câncer de pele. Para se ter uma ideia, a radiação solar é responsável por 80% do envelhecimento da pele exposta, principalmente nas peles mais brancas, que sofrem este processo precocemente. "A radiação solar é um potente oxidante celular. A radiação penetra na pele e provoca alterações diretamente no DNA das células e, indiretamente, provoca reações químicas que alteram o DNA e as fibras colágenas e elásticas", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. De acordo com a especialista, apesar de o nosso organismo ter mecanismos de defesa e ação antioxidante, nem sempre isso é o suficiente para evitar essas reações. O resultado é o que chamamos de fotoenvelhecimento. Aparecem então, manchas, sardas, flacidez, pele áspera, aumento das rugas e, em alguns casos, câncer de pele. O FPS, para o dia a dia, nunca deve ser menor que 30 para rosto, colo, pescoço e mãos (regiões da pele mais sensível) e 15 para o restante do corpo.

Consumo de açúcares e gordura. Em excesso, o açúcar é responsável por outro processo de envelhecimento celular chamado "glicação". "O açúcar se liga às proteínas da pele, como o colágeno, provocando a rigidez destas proteínas. Assim ela perde a função de elasticidade, deixando a pele flácida e com rugas", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. Já a gordura em excesso fica acumulada no tecido subcutâneo de forma irregular, provocando gordura localizada e celulite.

Matéria: extraida da minha vida - saúde.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Paranaense vendeu pipoca; hoje comanda 62 empresas


Após vender 49% da sua seguradora para a americana Travellers por R$ 800 milhões, Malucelli quer atrair sócios e planeja a sucessão para 2012





Joel MalucelliCerta vez, em uma reunião com investidores estrangeiros, perguntaram ao empresário Joel Malucelli, dono de um dos maiores conglomerados do Paraná, se ele sabia falar inglês. Ele respondeu: "Não sei falar inglês, mas sei tocar acordeão." Diante da expressão de interrogação dos interlocutores, Malucelli explicou: "É que meu pai nunca me botou na aula de inglês, mas me colocou na aula de acordeão."

Ciente de que a próxima geração da família está mais preparada para lidar com as exigências e complexidades do mercado brasileiro atual, o empresário pretende aos poucos sair de cena, pendurando definitivamente as chuteiras em dezembro de 2012.

A venda de uma participação de 49% na seguradora J. Malucelli para o grupo americano Travellers - concluída na semana passada nos Estados Unidos - já foi conduzida pelo sucessor, Alexandre, o primogênito de Joel. O negócio, além de deixar a família R$ 800 milhões mais rica, pode fazer com que a seguradora voe mais longe, inclusive ganhando espaço no mercado internacional.

O acerto com a Travellers faz parte de uma estratégia mais ampla do grupo J. Malucelli, um emaranhado de 62 empresas nas áreas de energia, comércio, turismo, concessões rodoviárias, consultoria, locação de equipamentos, mídia, agropecuária, bancos e um time de futebol. Juntas, as companhias devem faturar R$ 1,6 bilhão neste ano. O empresário está em busca de sócios - desde que eles se contentem com a posição de coadjuvantes no conglomerado que leva sua inicial e sobrenome. O objetivo é que a participação da família no grupo não fique abaixo de 70%.

À medida que os negócios vão dando certo, a estratégia é a recompra de participações. O Paraná Banco, que em breve será rebatizado como Banco J. Malucelli, chegou a ter o fundo americano Advent como sócio e mais de 40% das ações nas mãos do mercado - nos últimos três anos, aos poucos, esse porcentual foi reduzido ao mínimo de 25% previsto por lei para empresas que fazem parte do Novo Mercado da Bovespa.

Enquanto a associação com investidores estrangeiros ainda é incipiente, o grupo J. Malucelli mantém relacionamento próximo com diferentes esferas de governo. Entre seus sócios nas áreas de energia e infraestrutura estão Furnas, Eletronorte e um fundo de investimentos com recursos do FGTS. Um dos braços que mais devem crescer no conglomerado este ano será o de construção civil, que atualmente é responsável por parte da obra da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

Vigilância

Enquanto prepara o terreno para o filho assumir o comando, Malucelli diz ter construído um grupo "inquebrável" graças a um "patrimônio líquido de R$ 2 bilhões angariado ao longo de 45 anos e ao reduzido volume de endividamento". Aos 65 anos, o empresário diz não estar livre de situações como a do Grupo Silvio Santos, que enfrenta dificuldades após uma fraude de R$ 2,5 bilhões no Banco Panamericano, mas afirma ter uma estratégia de vigilância quando o assunto é a saúde financeira do conglomerado. "Não cuido do meu grupo de longe. Estou aqui todos os dias para saber o que se passa. Participo, em média, de 45 reuniões por mês para não deixar passar nada."

Ao longo de mais de quatro décadas, Joel admite ter sido alvo de desfalques - um deles no valor de US$ 800 mil, praticado por um parente. "Foi uma situação que eu tive como honrar, mas não estou livre de percalços", afirma. Para o empresário, a pulverização em mais de uma dezena de setores pode ser um antídoto caso um negócio chegue a uma situação limite. "Temos de tudo no nosso mercadinho, do piso ao teto. Foi uma escolha minha criar um grupo médio e diversificado. Se tivéssemos ficado só com a construtora, tenho certeza de que seríamos hoje um dos grandes empreiteiros do País."

Para Alberto Borges Matias, sócio da ABM Consulting, além da pulverização dos negócios, outro ponto que chama a atenção é o cumprimento cuidadoso das regras de governança corporativa - no caso do Paraná Banco, listado em bolsa, até acima das exigências legais. "Eles repassam relatórios mensais e há um bom nível de transparência. O grupo desfruta de boa imagem e criou um braço financeiro com o objetivo de maximizar os ganhos nos diferentes negócios, da mesma forma que fez a (americana) GE", explica.

Segundo Luís Miguel Santacreu, analista da agência de classificação de risco Austin Rating, que acompanhou a trajetória do grupo por algum tempo, a sucessão definida na figura de Alexandre Malucelli - 41 anos e há mais de uma década no dia a dia do conglomerado - sinaliza que não haverá mudanças bruscas no estilo de administração.

Ao todo, 50 familiares de Joel Malucelli - entre filhos, primos, sobrinhos e cunhados - atuam no conglomerado. Nas palavras do próprio Joel, trata-se de um "exemplo de nepotismo que deu certo". Para organizar o processo sucessório, que deverá envolver pelo menos seis diretores de alto escalão nos próximos dois anos, a empresa criou o "conselhinho", formado por 14 herdeiros do primeiro time de administração do J. Malucelli que se reúnem periodicamente para dar sugestões sobre o futuro das empresas.

Início

Tanta preocupação com o que está por vir tem razão de ser: o grupo foi construído por Malucelli a partir de um trator comprado a prestação. Desde menino, Joel gostava de ganhar dinheiro. Começou vendendo chuchu na vizinhança, foi gandula de bolinhas de tênis em um clube, revendeu revistinhas usadas e, quando o circo chegou à sua cidade, candidatou-se a vender pipoca e refrigerante aos espectadores - além de ganhar uns trocados, garantia também boa visão do picadeiro.

Aos 18 anos, passou em dois concursos públicos - "em primeiro lugar", ressalta, o que lhe garantiria ordenado decente e emprego estável. Nas primeiras férias, porém, decidiu tentar outra coisa: convenceu um tio a avalizar uma pá carregadeira que comprou em dez prestações - no primeiro aluguel para uma construtora, ganhou mais do que em um mês como assalariado na companhia estadual de energia, a Copel. Largou o emprego e dedicou-se a operar o trator por um ano, até quitar o equipamento. "Foi aí que aprendi a ganhar dinheiro", conta.

De operador de máquina a empreiteiro, foi um pulo - o primeiro trabalho da futura construtora foi uma estrada de um quilômetro em São Luiz do Purunã, a cerca de 50 quilômetros de Curitiba. Ao adquirir o segundo trator, chamou os primeiros parentes para ajudá-lo: o "primo-irmão" Juarez Malucelli e Ernesto Scarante, marido de uma prima. Ambos contabilizam mais de quatro décadas de empresa e até hoje ocupam salas próximas à de Joel na sede do grupo, em Curitiba. Assim como o fundador, outros "pioneiros" já pensam na aposentadoria. Scarante, de 70 anos, deve ser o primeiro da fila, em janeiro do ano que vem.

"Ferro velho"

Joel, entretanto, já decidiu que não quer se separar dos companheiros de quatro décadas tão facilmente: o destino de todos, no que depender do chefe, será um escritório no centro de Curitiba apelidado de "ferro velho" - quando um funcionário de longa data está para se aposentar, Joel corre para providenciar mesa, telefone e secretária. Quer que esses executivos se dediquem a projetos próprios, evitando que fiquem com a cabeça parada e se desanimem com a vida.

Joel segue à risca a recomendação de não deixar com que o corpo ou a mente enferrujem. Além de jogar três peladas por semana com amigos e de viajar uma vez ao ano para participar do campeonato de masters - para amadores com mais de 35 anos -, o executivo também se esforça para manter uma aparência jovem: para atender a reportagem do Estado, ele desmarcou uma sessão de RPG. Segundo funcionários, fez aplicações de botox, plástica para amenizar rugas e peeling para rejuvenescer a pele.

Quando se aposentar, o empresário pretende cuidar dos negócios que lhe dão prazer, como o time de futebol que montou depois de rusgas com o Coritiba, que presidiu por dois anos na década passada. Em 1995, fundou o Malutrom - uma associação com outra família poderosa do Paraná, os Trombini -, que foi campeão da série C do Campeonato Brasileiro e chegou à liga principal no Estado. Diante da falta de interesse dos sócios, o empresário mudou o nome do time para J. Malucelli, rebatizado agora como Corinthians Paranaense. A equipe revelou o volante Jucilei, elevado ao Corinthians original e já convocado pela seleção brasileira. "A minha meta ao criar meu próprio time foi minha só: torcer para mim mesmo. E é isso que eu faço."

Matéria : bondenews
Um exemplo de empreendedorismo e luta...E o mais importante é o apoio que ele dá aos seus funcionários aposentados...Continua dando uma direção na vida de cada um,é um história de muito sucesso que ainda está sendo escrita sem fim para acabar.