sábado, 30 de julho de 2011

Palavras de Auto Ajuda


Pi: A Inécia,
Neste momento não lhe convém agir, porque a situação em geral não se mostra muito favorável. Você obterá melhor proveito retirando-se temporariamente e mantendo intacta a sua independência. A sua sabedoria agora consiste em esperar, evitando pessoas más.

Palavras de Auto Ajuda


Sun: A Perda,
Neste momento você deve tentar eliminar tudo o que é superficial a favor do que é essencial. Você não deve considerá-lo uma perda, porque o que perde de um lado, logo ganhará de outro. Para ter sorte, concentre-se só naquilo que é realmente útil.


Hsien: A Atração,
Este é um momento farovável para você, se deseja iniciar ou melhorar uma relação a dois. Agora há, de fato, uma grande harmonia entre as forças do cosmo: a situação é favorável a uma troca, que poderá enriquecer o seu coração e o de quem está perto de você.


Tung Jen: O Retiro,
Neste momento é propício retirar-se e observar a situação de fora, de um ângulo tranqüilo. Renunciar à ação não significa ser derrotado, ao contrário, é um sinaç de grande sabedoria. Você reunirá forças, avaliará os eventos e intervirá no momento certo, obtendo sucesso.


Kou: O Encontro,
É provável que se verifique um encontro inesperado. Será muito imprtante para você não ficar na primeira impressão: procure compreender o que se esconde sob o véu da aparência. Desse modo conseguirá evitar os perigos, podendo também tirar vantagem e sucesso duradouro.

Empresas digitais apresentam negócios para mentores e investidores


Quem são seus concorrentes? Uma mudança no mercado pode diminuir sua rentabilidade? De que maneira você vai dar escala ao seu negócio? Perguntas como essas podem incomodar. Mas também podem tirar o empreendedor da zona de conforto e ajudá-lo a construir uma empresa melhor. Esses questionamentos – e muitos outros – foram propostos hoje (27/7) às dez empresas participantes do I Painel de Internet Endeavor, que aconteceu em São Paulo.

CashMonitor, Escolher Seguro, B2Learn, Crowdtest, We Do Logos, Truetech, Neoassist, ebaH!, Vitesoft e Camiseteria foram as selecionadas para apresentar seus negócios para investidores e empreendedores experientes da área. Os escolhidos são vencedores de um apertado processo seletivo que começou com 106 inscritos. As empresas deveriam ter faturamento anual entre R$ 200 mil e R$ 5 milhões e alto potencial de crescimento.

Cada negócio teve dez minutos para fazer seu pitch e apresentar seus desafios. Depois, os empreendedores responderam a perguntas e receberam feedback dos mentores presentes na plateia. Entre esses painelistas estavam investidores, como Eduardo Pontes e Ted Rogers, da ArpexCapital, Francisco Jardim, do Criatec, e os anjos Cassio Spina e Aníbal Messa; e outros empreendedores, como Daniel Heise, do Grupo Direct, Ricardo Nantes, do Portal Educação, Paulo Veras, do Guidu, e Daniel Wjuniski, do Portal Minha Vida.

O propósito do painel foi gerar aprendizado e relacionamento entre os empresários da internet. Ampliar o foco nesse setor é uma diretriz da Endeavor Global para suas unidades regionais. Em uma pesquisa realizada pela instituição com sua rede de empresas, as de internet estavam entre as que mais cresceram. “Alguns dos empresários que se apresentaram hoje serão convidados, em breve, a participar do processo seletivo para a rede de empreendedores da Endeavor”, diz Luiz Guilherme Manzano, da área de busca e seleção da organização.

Durante o painel da ebaH!, rede social voltada para o mundo acadêmico, os fundadores Renato Freitas e Arial Lambrecht foram questionados sobre sua receita, que é totalmente dependente de publicidade. Os painelistas levantaram a possibilidade de a empresa fazer parcerias com faculdades particulares e cobrar pelo uso da plataforma. “Nós preparamos uma apresentação focada no modelo de negócios para incentivar o feedback sobre o tema”, afirma Freitas. Uma sugestão dos mentores que deverá ser acatada em breve pelos empreendedores é a contratação de um sócio-diretor para a área comercial, que possa ampliar a receita publicitária.

Pieter Lekkerkerk, sócio-fundador da corretora on-line Escolher Seguros, considera que o evento foi uma oportunidade de testar seu modelo de negócios, colocando-o sob a avaliação de investidores e empreendedores de peso. “É sempre bom descobrir que você está no caminho. Consegui validar os pontos importantes do meu modelo, como o diferencial no atendimento.” O empresário foi aconselhado a simplificar o uso da sua ferramenta on-line, sem obrigar os usuários a abrir mais de uma página.

Para Eduardo Pontes, sócio da Arpex Capital, a organização de um evento como esse mostra como os negócios digitais estão ganhando importância no mercado. “O painel abre oportunidades para empresas menores, mas de alto crescimento, que vão se beneficiar muito de um apoio especializado para desenvolver seus modelos.” A partir do evento de hoje, as empresas poderão aprofundar seus contatos com investidores e outros players do mercado.

Fonte: PEGN

Dilma: Brasil precisa dar salto em ciência e tecnologia


Ao lançar o programa Ciência sem Fronteiras, a presidente Dilma Rousseff disse hoje que o foco do governo na educação será na área de ciências exatas. Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Dilma afirmou que a meta não é diminuir a atenção na formação de profissionais na área de humanas, mas dar um salto especialmente na formação de engenheiros. "O Brasil precisa dar um salto em inovação, ciência e tecnologia", disse.

Antes do discurso, a presidente ouviu conselheiros reclamarem que o programa Ciência sem Fronteiras, que pretende conceder 75 mil bolsas para brasileiros estudantes e pesquisadores em universidades no exterior, excluirá jovens das camadas mais pobres, que não têm acesso a curso de línguas e uma boa formação secundarista.

Dilma disse que o mérito será o critério determinante e que esse critério não exclui camadas mais humildes. Ela afirmou que programas como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) beneficiam hoje um público de 124 mil estudantes pobres e estes alunos terão condições no critério do mérito de obter bolsas no exterior.

A presidente observou que o crescimento econômico nos últimos oito anos criou gargalos na área de infraestrutura e hoje profissionais de engenharia e mesmo de ciências biológicas estão em falta no mercado de trabalho. "Hoje, nós não precisamos apenas de engenheiros nas tesourarias dos bancos, mas para fazer projetos, trabalhar na infraestrutura e na área de pesquisa."

Dilma disse que o programa Ciência sem Fronteiras não pretende formar "automaticamente" pesquisadores. "Não pretendemos formar 75 mil cientistas individuais ou 75 mil Einsteins, mas a base do pensamento do País. Que estes estudantes voltem e transformem com sua capacidade e com sua formação o conhecimento e a inovação do País."

Fonte: PEGN

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Bolsa de valores: aprenda a investir


Você já pensou em investir em ações mas desistiu somente por imaginar a agitação e o mundo, aparentemente indecifrável, da Bolsa de Valores? Acreditou que era necessário ter muito dinheiro para iniciar? Então, saiba que qualquer pessoa pode investir em ações, não existe limite mínimo para começar e é muito mais simples do que parece.

Esse curso, disponível via download, é específico para iniciantes e vai facilitar a sua compreensão sobre o mecanismo dos investimentos, leitura de gráficos e a compreender como está articulado o nosso Mercado Financeiro de forma fácil e rápida, para que você consiga comprar e vender ações com segurança, inclusive através da internet.

Acesse já http://www.invistafacil.com

Caçador de talentos


“Desde os anos 80, acreditava que a informática um dia iria substituir as velhas fichas manuscritas com as informações de profissionais interessados em trabalhar na empresa. Vinte anos depois, em 2000, fundei a Elancers, especializada em recrutamento on-line. No começo não foi fácil conquistar a confiança dos clientes, pois a internet ainda engatinhava. Além disso, as empresas estavam acostumadas a trabalhar com infraestruturas internas na hora de recrutar pessoas.Levei cinco anos para convencer os empresários sobre as vantagens do nosso sistema e começar a ganhar dinheiro. Atualmente, temos mais de 11 milhões de currículos registrados em nossos bancos de dados. Contamos ainda com um site, o Vagas Online, com serviços como oferta de vagas, inclusão e alteração de currículo. A partir de uma única plataforma digital, conseguimos selecionar centenas de candidatos, via web, para três mil clientes. É possível personalizar a seleção de acordo com o perfil, a área de atuação, a faixa etária dos candidatos e a realidade de cada gestor. Alguns empresários pagam R$ 200 por uma triagem simples; outros têm contratos mensais que chegam a R$ 18 mil.”

fonte : PEGN

Palavras de Auto Ajuda


Wei Chi: Antes da Conclusão,
Para você este é um momento cheio de oportunidades úteis para obter o que deseja. É uma fase de transição que pode fazer você passar de um estado negativo e problemático a um positivo e sereno. Continue a usar a máxima prudência: o êxito está ao seu alcance e o sucesso próximo.


Pi: A Graça,
Considere a beleza e busque-a em si e nos outros. Ainda que a beleza não seja tudo, mas umsimples ornamento, a sua contemplação pode ser útil para que você reencontre a alegria e otimismo ainda que passageiros e efêmeros. Coloque em destaque a sua beleza e admire a graça alheia.


Sung: O Conflito,
Ainda que saiba que tem razão, obstinar-se será nocivo para você e causa de conflitos. Você terá de buscar o equilíbrio e uma possibilidade de mediação para evitar que se possam criar inimizades. Para você, será fundamental reconhecer qual é o momento de parar, mesmo na metade do percurso.


Kun: O Receptivo,
Para não consumir-se é fundamental ser paciente e não decidir forçar os eventos. Você obterá grandes benefícios e vantagens se souber adequar-se às várias situações, colaborando com todos sem tomar iniciativas. Essa atitude levará você a alcançar os objetivos.


Huan: O Desespero,
Você terá a impressão de que algo o atrapalha na realização dos seus objetivos. A causa poderia revelar-se em uma sua desconfiança ou fechamento em relação aos outros. É então conveniente que agora você dissolva e disperse as suas tensões: você pode abrir-se com a máxima confiança no próximo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Boom brasileiro cria dois tipos de classes médias


O sucesso das políticas do governo brasileiro para tirar milhões de pessoas da pobreza na última década vem provocando a criação de dois tipos opostos de classe média, afirma reportagem publicada nesta quinta-feira (21) pelo diário econômico britânico Financial Times.

O jornal observa que os 33 milhões de brasileiros que deixaram a pobreza para integrar a nova classe média emergente foram os grandes beneficiados pelas políticas oficiais, enquanto a classe média tradicional considera que a situação no período ficou mais difícil.

"Os preços da carne e da gasolina dobraram, pedágios nas estradas subiram e comer fora ou comprar imóveis ficou proibitivamente caro", lista a reportagem.

O jornal comenta que 105,5 milhões dos 190 milhões de brasileiros são considerados hoje de classe média, mas que os 20 milhões da classe média tradicional, com renda mensal maior que R$ 5.174, estão "no lado perdedor".

"Diferentemente da Índia, onde a antiga classe média se beneficiou com a criação de novas indústrias, como o fornecimento de serviços terceirizados de tecnologia da informação, muitos na classe média brasileira reclamam de aumentos de preços, impostos, infraestrutura congestionada e mais competição por empregos", diz a reportagem.

Perda de renda

O jornal cita o economista da Fundação Getúlio Vargas Marcelo Neri, que se dedica a estudar a classe média, segundo o qual a renda dos 50% mais pobres cresceu 68% em termos reais nos últimos dez anos, enquanto os 10% mais ricos viram sua renda crescer somente 10% no período.

Ele destaca ainda outro dado ainda mais revelador, que mostra que a renda média dos analfabetos brasileiros cresceu 37% entre 2003 e 2009, enquanto aqueles com estudo universitário tiveram uma perda de 17% na renda no mesmo período.

Na avaliação de Neri ao jornal, as mudanças representam um reordenamento da riqueza no país que estava pendente desde a abolição da escravatura, em 1888.

A reportagem afirma que "o processo tem sido em parte impulsionado pelo maior acesso à educação", com o aumento da oferta de cursos universitários privados à nova classe média, que passou a competir com a classe média tradicional por empregos.

Efeito político

O jornal observa que o efeito político da redução da pobreza levou a presidente Dilma Rousseff a lançar recentemente um programa para retirar outros 16 milhões de brasileiros da pobreza, mas afirma que isso não garantirá a ela os votos da classe média tradicional, concentrada nos Estados industrializados do sul do país, especialmente em São Paulo.

"Alguns reclamam que o governo ajuda os pobres por meio de benefícios e aumentos salariais e os ricos por meio de empréstimos subsidiados para suas empresas", diz a reportagem.

"Isso inunda a economia com dinheiro, levando à inflação, a qual o Banco Central tenta então combater com aumentos de juros, penalizando a classe média", continua o Financial Times.

A reportagem conclui afirmando que "enquanto muitos nas classes médias tradicionais do Brasil concordam com a distribuição de renda, eles estão temerosos sobre o quanto isso está lhes custando".

fonte : bondenews

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cirurgia para emagrecer aumenta 6 vezes o risco de morte


Após analisar dados de mais de 105 mil pessoas submetidas a cirurgia para perda de peso, pesquisadores americanos montaram uma lista com os seis fatores que mais aumentam o risco de o paciente morrer antes de receber alta. O estudo foi apresentado nesta semana no congresso da Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, em Orlando.

O fator que apresentou maior peso foi o tipo de cirurgia realizada. Pacientes submetidos à técnica do by-pass gástrico apresentaram 5,8 vezes mais risco de morrer (mais informações nesta página). O aumento foi de 4,8 vezes quando compararam a cirurgia aberta (na qual é feito um grande corte na barriga) com a laparoscopia - menos invasiva.

Entre os pacientes do sexo masculino e os que não tinham plano de saúde particular, o risco foi cerca de três vezes maior. Aqueles com 60 anos ou mais apresentaram o dobro de risco dos mais jovens. E o risco dos diabéticos foi 1,5 vez maior.

"A cirurgia bariátrica é muito segura, mas podemos fazer mais para melhorar as chances de sobrevivência dos pacientes de alto risco", afirmou o autor principal, Ninh Nguyen, da Universidade da Califórnia em Irvine. Segundo ele, os médicos podem usar esses fatores de risco para ajudar no planejamento pré-operatório e auxiliar os pacientes a entender seu risco individual.

O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Ricardo Cohen, explica que esses fatores de risco já eram conhecidos pelos cirurgiões. Os pesquisadores apenas fizeram uma análise estatística para saber a influência deles.

Cohen ressalta que, embora a banda gástrica ajustável ofereça menos risco - por não haver cortes no estômago -, sua eficácia também é menor e, por isso, ela é menos realizada. A cirurgia aberta - única opção disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) -, é bem mais comum no País que a laparoscopia. "Estimamos que 35% das operações sejam laparoscópicas", afirma Cohen.

Mas o número, diz o médico, deve crescer se os planos de saúde passarem a ter de custear a laparoscopia. O tema está em discussão na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Gênero

No caso dos homens, dois fatores explicam a maior mortalidade, diz o cirurgião Marcos Leão Vilas Boas. "Os homens tendem a acumular mais gordura visceral, que é mais perigosa, e apresentam mais comorbidades, como diabete e hipertensão." Entre os pacientes que não possuem plano, o risco possivelmente é maior porque tendem a ficar mais tempo na fila da cirurgia e, enquanto isso, sua condição de saúde se agrava.

De acordo com Vilas Boas, é preciso deixar claro que, mesmo com os fatores de risco, o índice de mortalidade da cirurgia bariátrica é baixo.

Outro estudo recente mostrou que apenas 1 em cada 1 mil pacientes submetidos à colocação de banda gástrica ajustável por laparoscopia morre. O número sobe para 2 em cada 1 mil no caso dos que fizeram by-pass gástrico por laparoscopia. "Entre aqueles que fizeram o by-pass por meio de cirurgia aberta, morreram 2 em cada 100, ou seja, dez vezes mais", relata.

Estudos anteriores também mostraram que o risco de conviver com as doenças causadas pela obesidade superam os riscos associados à cirurgia bariátrica. Após a operação, pacientes podem aumentar sua expectativa de vida em até 89%.


fonte: bondenews

Medicina que nasce no campo





Embrapa utiliza plantas para produzir substâncias que darão origem a produtos benéficos à saúde humana, como proteínas capazes de proteger o organismo da contaminação pelo HIV.
Experimentos também querem chegar à produção de antígeno para o combate ao câncer por folhas de tabaco .




Plantas de estudo são cultivadas em biofábricasAs transformações que a biotecnologia tem trazido à agricultura não se limitam ao desenvolvimento de cultivares agrícolas mais produtivas e resistentes. Nas estufas da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, técnicas de manipulação genética aplicadas a espécies vegetais comuns acenam com um futuro ainda mais inovador para a produção do campo. Ali, um grupo de cientistas liderado pelo engenheiro agrônomo Elíbio Rech realiza há cerca de uma década pesquisas muito peculiares para gerar substâncias que darão origem a fármacos. Tais estudos, realizados em parceria com o Instituto Nacional de Saúde americano e a Universidade de Londres, têm como base a soja, usada na produção de hormônio de crescimento humano e também na obtenção de proteínas capazes de impedir a contaminação pelo vírus HIV; e o tabaco, empregado na pesquisa para a produção de anticorpos para o combate ao câncer.

Como produzirão substâncias até então desenvolvidas apenas pelo corpo humano, as espécies utilizadas nesses trabalhos, que relacionam produção agrícola a saúde, estão sendo chamadas de plantas humanizadas. “Mas jamais haverá risco de que elas sejam usadas para a produção de alimentos”, apressa-se em dizer Rech. Segundo o pesquisador, especialista de fitopatologia, o projeto tem como objetivo desenvolver novos produtos farmacêuticos e baratear processos já existentes. É o caso da produção do hormônio de crescimento, hoje sintetizado comercialmente por meio da cultura de bactérias, mas que, com o uso da engenharia genética, poderá ganhar escala e vir a custar um décimo de seu preço atual.



A geração desses novos produtos baseia-se na transferência de genes entre reinos distinos, animal e vegetal. Tal operação só é possível em virtude da biobalística, processo que permite a introdução de genes selecionados em células de outros organismos. Na produção de hormônio de crescimento a partir da soja, um equipamento de laboratório acelera microprojéteis de ouro ou tungstênio contendo a proteína de crescimento a uma velocidade acima de 1.500 quilômetros por hora, carregando os genes para o interior da célula do grão, que assim passa a produzir o hormônio (quadro ao lado). Após esse “microbombardeio”, como se refere Elíbio Rech, obtêm-se as mudas das plantas, que então são levadas para a estufa – ou biofábrica –, onde as condições de desenvolvimento são controladas. Foram necessários quatro anos para dominar as técnicas aplicadas nessas etapas.



O experimento já rendeu cerca de 50 quilos de sementes, encaminhadas a indústrias farmacêuticas não reveladas pela Embrapa. Elas irão extrair o hormônio de crescimento dos grãos e testá-lo inicialmente em animais. Um medicamento proveniente dessas pesquisas levará eventualmente ainda uma década para ser lançado. “São necessários muitos ensaios para garantir sua segurança“, diz Rech.




Elíbio Rech, da Embrapa: estudos trarão novas oportunidades para agricultoresA produção de uma proteína com capacidade de combater o vírus HIV – a cianovirina, encontrada em algas – está numa fase menos adiantada. Por meio da biobalística, a proteína está sendo inoculada em bactérias que se desenvolvem em sementes de soja. O objetivo é chegar à fabricação de um gel feito com essa substância, a ser aplicado pelas mulheres na vagina antes das relações sexuais. Também em fase preliminar está o projeto para o desenvolvimento de um antígeno contra o câncer a partir de folhas de tabaco. Nesse trabalho, são empregadas bactérias de solo que apresentam capacidade de transferir o gene selecionado para fabricar anticorpos. Elíbio Rech acredita que, com isso, as famílias de agricultores da região sul do país que têm o cultivo de tabaco como principal atividade poderão passar a fornecer matéria-prima para o setor farmacêutico, em lugar da indústria de fumo. O pesquisador da Embrapa está convicto de que, no futuro, o país será um grande exportador não apenas de commodities, mas também de proteínas e medicamentos extraídos das plantas.


fonte : globo rural

Arroz vermelho, de praga a cultivo



Planta daninha mais combatida nas áreas de arroz branco, o grão tem mercado no Nordeste e deve ganhar ainda este ano uma variedade comercial.
O arroz vermelho, que tem essa coloração em função do acúmulo de tanino, é também rico em ferro e zincoO arroz branco é o tipo mais consumido do grão no país. Entretanto, no Vale do Piancó, na Paraíba, a população só conhece o produto da prateleira do supermercado, mas raramente o prepara em casa. É que na região o arroz vermelho, considerado uma praga nas plantações comerciais do grão branco, reina soberano nas refeições. “O sabor é muito superior”, garante José Almeida Pereira, pesquisador da Embrapa Meio-Norte.

Pereira lidera uma série de estudos que busca dar o valor merecido ao arroz vermelho, que apresenta essa coloração em função do acúmulo de tanino. Muito rico em ferro e zinco, o grão é comumente relegado em favor de seu companheiro de espécie – mas não no Vale do Piancó. “O que poucos sabem é que o arroz vermelho surgiu antes do branco. Na verdade, o branco surgiu de uma mutação do vermelho”, explica o especialista.




Segundo o pesquisador José Almeida Pereira, a Embrapa deve lançar até o final do ano uma variedade comercial de arroz vermelhoO cultivo está concentrado na Paraíba e no Rio Grande do Norte, mas há também lavouras em pontos do Ceará, da Bahia, de Minas Gerais e Pernambuco. Segundo Pereira, a maioria é de pequenos produtores. “Mas são muitas pessoas envolvidas no plantio: somente na Paraíba, são 5 mil famílias”, diz.

A Embrapa tem trabalhado para lançar até o final do ano uma variedade comercial de arroz vermelho – ainda inexistente no mercado – , o que deve dar novo impulso à produção do grão, principalmente no que diz respeito à melhoria da produtividade. Curiosamente, o próprio arroz branco está sendo utilizado para fornecer essa característica ao seu tradicional inimigo. Atualmente, o rendimento do arroz vermelho é baixíssimo na Paraíba, algo em torno de mil quilos por hectare, em condições de sequeiro – em comparação, a produtividade média do arroz branco é de mais de sete mil quilos por hectare. “No Rio Grande do Norte, onde a produção é irrigada, a produtividade do vermelho já salta para 4,5 mil quilos por hectare”, afirma o pesquisador. Estima-se que existam 5 mil hectares cobertos com arroz vermelho na Paraíba e outros 2 mil hectares no Rio Grande do Norte.

Além da ampliação da produtividade, outra alternativa para tentar elevar os ganhos é o reconhecimento de uma indicação geográfica para o Vale do Piancó, onde está a maior concentração do cultivo no país. Esse selo atestaria uma característica diferenciada do arroz vermelho, por conta de sua origem e de seu processo de produção. Hoje, parte da colheita é consumida pelas famílias dos agricultores e o restante é vendido localmente.


fonte: globo rural

A nova geração de empresários que já aprendeu a ir até onde o cliente está – esteja onde estiver



Dos Estados Unidos à China, o mundo inteiro quer fazer parcerias com o Brasil. É a hora certa de sonhar alto e traçar estratégias para chegar longe, a exemplo do que estão fazendo empreendedores visionários de todas as partes do país. Pode apostar: abrir os horizontes da empresa é um ótimo negócio, mesmo para quem nunca pensou em sair de casa.
O delicado cultivo de uvas na pequena Bento Gonçalves, tradicional zona vinícola da Serra Gaúcha, interior do Rio Grande do Sul, passa pelas mãos da família Carraro há cinco gerações. Em 1883, quando o jovem italiano Antonio Carraro semeou suas primeiras parreiras, não constava em seus planos a possibilidade de, um dia, produzir um vinho capaz de rivalizar em qualidade com os euro-peus. Para ele, tornar-se fornecedor de uvas para as vinícolas da vizinhança já estava de bom tama-nho. Também não lhe passaria pela cabeça, àquela época, que seus tataranetos, os enólogos Julia-no, 30 anos, e Giovanni, 22, ao lado da irmã, Patricia, 32 — arquiteta por formação e empreendedo-ra por vocação —, seriam capazes de produzir e exportar vinhos para a Europa. Sim, para a Europa, onde estão os mais famosos tintos, brancos e rosés do mundo.

Um salto desse tamanho só foi possível porque os irmãos Carraro pertencem a uma nova geração que quer — e pode — pensar grande. Para levar o seu produto a 16 países, eles investiram na me-lhoria das técnicas de cultivo por seis anos consecutivos, equiparam-se com tecnologia de ponta, prospectaram mercados além-mar e conectaram-se a clientes em potencial independentemente de língua ou localização — algo impossível aos seus antepassados. “Esse era um sonho que só come-çou a tomar forma com meu pai, Lidio, e foi se tornando cada vez mais real, até se realizar com nos-so esforço”, diz Patricia Carraro, à frente de uma empresa que deve faturar R$ 2 milhões neste ano, 35% a mais que em 2010. “Queremos crescer ainda mais e conquistar novos clientes em mercados promissores, como a China, o Japão e a Índia”, diz ela, sem pruridos de sonhar cada vez mais alto.



AS EXPORTAÇÕES BATEM RECORDE | Após forte queda em 2009, as vendas ao exterior alcançam a marca de US$ 52 bilhões nos três primeiros meses do ano


MUNDO PLANO - A história de sucesso dos Carraro (contada em detalhes nas próximas páginas desta reportagem) é um caso modelar da expansão internacional das pequenas e médias empresas brasileiras. Há pouco mais de cem anos, os empreendedores só podiam assistir, de longe, ao que acontecia em outros países. Desbravar uma nova fronteira, naquela época, significava emigrar e es-tabelecer raízes, literalmente, como fez Antonio. Sem um horizonte virtual à vista, estar em um país e vender para outro era algo inimaginável. As informações trafegavam de forma bem mais lenta e havia dependência total das empresas em relação a produtores e distribuidores locais. Hoje, não mais. O desenvolvimento de tecnologias revolucionárias como a internet e a telefonia celular criaram plataformas que permitem diferentes formas de interação e inovação. Como bem anunciou Thomas Friedman, em seu festejado livro O Mundo É Plano – O Mundo Globalizado no Século 21, “... tudo isso achatou o mundo e fez de todos nós vizinhos. O mundo ficou plano e agora propicia uma nova era para que pequenas empresas sonhem, criem e vendam — não importa quão pequenas sejam”.

Atualmente, sete de cada dez empresas exportadoras do país são de micro, pequeno e médio por-tes, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Essa propor-ção, contudo, está longe de representar nosso potencial de crescimento, se levarmos em conta que 98% das empresas brasileiras estão inseridas nessas três categorias. A tendência é a mesma no franchising. Mais de 20 franquias se instalaram fora do Brasil nos últimos dois anos. Hoje, 69 redes estão presentes em 49 países. “Nos próximos dois anos, mais 12 marcas devem se internacionali-zar”, prevê, esbanjando otimismo, o diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising, Ri-cardo Camargo.

Os empreendedores brasileiros só começaram a pensar grande — e a se sentir capazes de competir de igual para igual — há pouco tempo. Um estudo feito em conjunto pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Universidade de São Paulo (USP), que teve por objetivo identificar o perfil da ‘nova multi-nacional brasileira’, mostrou que a atuação das pequenas e médias fora do território nacional é re-cente. “Na primeira fase, há cinco anos, não identificamos nenhuma empresa desse segmento. Mas, no ano passado, esses empreendedores já representavam 16% das 95 empresas pesquisadas”, diz a professora responsável pelo estudo, Maria Tereza Fleury. “Elas finalmente perceberam que po-dem, sim, atuar globalmente. E é muito bom que seja assim: ter uma presença internacional traz a-prendizado de gestão para qualquer negócio”, completa.


fonte: PEGN

Cana, laranja e pecuária são destaques do novo Plano Agrícola


Numa tentativa de diminuir o problema da escassez de etanol, o governo vai incentivar o plantio, a ampliação ou renovação das lavouras de cana. Para isso, o novo Plano Agrícola e Pecuário, anunciado nesta terça-feira (31/05), fixa em R$ 1 milhão o limite de crédito para os produtores de cana. Os secretários de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, e o adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, detalharam as principais novidades para o setor, que entram em vigor no dia 1º de julho, quando tem início a safra 2011/2012. O novo plano beneficia especificamente os setores sucroalcooleiro, de produção de suco de laranja e pecuário.

Bittencourt informou que os recursos para a renovação da lavoura serão limitados a 20% da área já em produção. Como a linha terá validade para as próximas quatro safras, o produtor poderá renovar até 80% do canavial nesse período, com taxa de juros de 6,75% ao ano e cinco anos para pagar, incluindo 18 meses de carência. O secretário disse ainda que a linha é focada em produtores independentes, devendo atender principalmente os médios, e não para usinas, que produzem cerca de 70% da cana brasileira.

Com o objetivo de estimular a compra de reprodutores e matrizes bovinas ou bubalinas, o governo está criando uma linha de crédito de até R$ 750 mil por pecuarista. E, finalmente, fechando os três setores destacados pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, será aberta linha especial de crédito para a laranja, com limite de R$ 30 milhões por agroindústria.

Além disso, para simplificar as operações e dar incentivos similares a diversos produtos, foi fixado em R$ 650 mil o limite de crédito único para todas as culturas e atividades. Para algumas, o limite vinha decrescendo, chegando a ser de R$ 200 mil. “Isso fazia com que o crédito se concentrasse mais em soja e milho, e o controle era quase impossível de ser feito”, disse Bittencourt. A intenção do governo é dar uma certa igualdade entre aqueles produtos que tinham certa prioridade no passado, por serem commodities de exportação, e os produtos voltados mais diretamente ao consumo interno.


Siga a Globo Rural no Twitter em @Globo_Rural


fonte: globo rural

Supermaracujás chegam a pesar 800 gramas em produção no Distrito Federal



Maracujá com mais de 800 gramas. É o que está conseguindo o fruticultor José dos Reis Landim, do Núcleo Rural do Pipiripau II, localizado em Planaltina (DF). Os frutos colhidos na propriedade de Landim chegam a pesar 832 gramas (frutos convencionais pesam em torno de 200 gramas). "Já conseguimos colher maracujá de até 900 gramas", conta o produtor que cultiva há pouco mais de um ano os híbridos lançados em maio de 2008 pela Embrapa Cerrados, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Dos 20 hectares da propriedade do produtor, cerca de 3,5 hectares são reservados para o cultivo do maracujá. Segundo ele, na última colheita a produtividade foi de 72 toneladas por hectare. "A produção é excelente e o produto muito mais comercial e com alto rendimento de polpa", afirma. No entanto, o produtor faz um alerta. "Para conseguir esses frutos diferenciados é necessário que a adubação também seja diferenciada. "Temos que nos dedicar bastante, mas vale muito a pena", garante.


Segundo os agricultores, o produto é mais comercial e tem alto rendimento de polpaE não é só com a adubação que o produtor deve se preocupar para conseguir obter frutos com essas características, a partir do uso de sementes de materiais melhorados. "O manejo adequado é fundamental", afirma o pesquisador da Embrapa Cerrados, Nilton Junqueira. Segundo ele, é importante que o produtor dê a atenção devida à correção do solo, ao controle fitossanitário, à irrigação, à polinização manual e às podas. De acordo com o estudioso, outra recomendação é que o produtor plante simultaneamente as três variedades, já que é necessário diversificar o pólen. "Uma planta depende do pólen da outra", explica.

Os supermaracujás também são realidade na propriedade dos produtores Lúcio da Silva e Deiguison da Silva, do município goiano Sítio d' Abadia. Em julho do ano passado eles colheram frutos de 650 gramas. Este ano, os maracujás colhidos nos últimos dias chegaram a 685 gramas. O plantio nessa propriedade tem um ano e meio. "Todos os frutos têm apresentado o tamanho acima do esperado o que tem dado um bom rendimento na produção de polpas", contou um dos produtores. Eles vendem os frutos in natura e os utilizam para a produção de polpas congeladas.


Serviço
Reservas de sementes dos híbridos de maracujá
Embrapa Transferência de Tecnologia - Campinas
Telefone: (19) 3749-8888
Site: www.campinas.snt.embrapa.br


fonte: globo rural

King of Palms explora prestígio da Amazônia e ganha o mercado externo


Três décadas e meia atrás, quando o economista Claudio Guimarães, 65 anos, comprou a King of Palms, a empresa familiar não passava de uma pequena indústria de conservas com uma fábrica no Rio de Janeiro e outra no Paraná. “Meu interesse foi despertado porque os donos já exportavam”, conta o empreendedor. Nascido no Brasil e criado na França, Guimarães percebeu que dispunha de um tesouro pouco explorado nas mãos. “Na época, produtos brasileiros não tinham prestígio no exterior. Hoje, em compensação, a marca Amazônia vale ouro.” O empresário foi desativando aos poucos todas as outras linhas e, a partir de 1983, concentrou o negócio somente no palmito do açaizeiro para o mercado gourmet. E pôs na mira as lojas da Europa e dos Estados Unidos, onde já existia a procura por alimentos orgânicos — uma estratégia que se mostrou certeira. Hoje, a King of Palms fatura R$ 15,3 milhões por ano, tem cinco fábricas nos estados do Pará e Amapá e exporta 30% da produção. Os pontos de venda lá fora chegam a 750, incluindo também o Japão e a China.

Para conquistar espaço nesse segmento tão exigente, foi preciso investir em certificações que atestam que o palmito, extraído da mata nativa do estuário do rio Amazonas, a 400 km de Belém (PA), respeita as regras de manejo sustentável e não põe em risco a subsistência da população local — os potes de 300 gramas são 100% rastreáveis e estampam os selos AB (Agriculture Biologique), EcoCert Brasil e USDA Organic. Guimarães está atualmente às voltas com o lançamento de uma nova linha, também devidamente certificada. No fim de 2010, ele investiu R$ 500 mil para lançar suas “castanhas-do-pará orgânicas da Amazônia”, em embalagens plásticas a vácuo com 100 gramas e fecho tipo zip. As projeções são otimistas — o empresário prevê fechar o ano com um faturamento de R$ 18 milhões, embora ainda não arrisque dizer qual será a participação das castanhas nessa conta. “Só agora estou começando a sentir a receptividade, mas tudo indica que será um sucesso. O primeiro lote enviado à Flórida foi de 70 caixas, e o segundo, de 350”, diz.

KING OF PALMS ONDE ESTÁ: em 1.500 pontos de venda, como mercados de luxo, empórios e lojas gourmet de 21 estados brasileiros
PARA ONDE VAI: para 750 estabelecimentos da Europa, EUA, Japão e China, além de Florença, na Itália


fonte: globo rural

Palavras de Auto Ajuda


Sheng: A Ascensão,
Você não deve temer nada, porque o momento é favorável. Você poderá ir longe e com empenho constante alcançar a meta programada. Ao longo do seu caminho encontrará pessoas importantes e influentes. Se merecerem a sua confiança, guarde os exemplos e os conselhos que lhe darão como um tesouro.

Bacon, produto típico do prato americano, sai das negociações em bolsa


A Bolsa de Chicago já suspendeu todas as negociações de contratos futuros de barriga de porco congelada no início desta semana, pela primeira vez na história. Na última sexta-feira (15/07), o CME Group já havia anunciado que iria paralisar as negociações devido à baixa demanda registrada nos últimos meses.

Partes congeladas da barriga de porco, utilizadas para fazer o bacon, produto típico do prato dos norte-americanos, eram negociadas em bolsa desde 1961. Com a queda da demanda pelo produto (desde janeiro a CME não registrou nenhum contrato), as operações foram suspensas. O CME Group divulgou que tentou várias vezes reanimar as operações, mas o mercado não reagiu porque os hábitos dos norte-americanos mudaram drasticamente.

A barriga do porco passou a ser negociada no mercado futuro para que os frigoríficos e indústrias processadoras de carnes se protegessem de riscos de oscilações do preço do bacon. Através desta operação, em que vendedores e compradores fecham contratos de entrega do produto em uma data pré-determinada e com preço fixado, o mercado mantinha o equilíbrio e o produto, antes sazonal, ficava estocado no inverno para ser vendido aos consumidores no verão. O auge das negociações ocorreu no início dos anos 1980, quando o produto se tornou ícone da indústria global de derivativos.

Com o passar dos anos e a popularização do bacon entre os americanos, o produto não precisou mais ser estocado e passou a ser comercializado o ano todo. Atualmente, as indústrias não estocam mais o bacon, mas apenas as partes frescas da barriga de porco.

fonte: globo rural

Diesel de cana abastecerá ônibus de São Paulo


A Amyris Brasil, subsidiária da Amyris Inc. anunciou nesta terça-feira (19/7) que vai fornecer diesel de cana para 160 ônibus circularem em São Paulo. A filial brasileira, com sede em Piracicaba (SP), começou a produzir o “diesel verde” em escala comercial em abril deste ano. A produção de diesel é bastante parecida com a de etanol e se dá a partir do caldo da cana, que é adicionado de leveduras, mas essas leveduras foram geneticamente modificadas por uma tecnologia da companhia para secretar diesel no lugar de álcool.

Os novos veículos que serão abastecidos de diesel de cana entram em operação em agosto pela Viação Santa Brígida, que usará uma mistura de 10% de diesel renovável da Amyris somada a biodiesel e diesel de petróleo fornecido pela Petrobrás Distribuidora. O contrato de fornecimento vai até o final de 2012.

“Após o lançamento bem sucedido de nossa unidade de produção em escala industrial estamos animados em fornecer comercialmente combustíveis renováveis para ônibus na maior cidade do Brasil. Conforme expandirmos nossos acordos de fornecimento de combustível com frotas de ônibus em São Paulo, esperamos alcançar entre US$ 10 e US$ 12 milhões em vendas anuais diesel de cana “, avalia John Melo, CEO da Amyris.

“A demanda crescente do Brasil por baixo teor de enxofre cria uma oportunidade significativa para destacar o desempenho superior e os benefícios do nosso diesel renovável, permitindo que o país reduza importações de diesel, que compreende cerca de 20% da demanda de diesel do Brasil em 2010.” Em São Paulo circulam mais de 15 mil ônibus, que juntos consomem aproximadamente 450 milhões de litros de diesel por ano. O diesel de cana da Amyris vai ajudar a cumprir a meta da cidade de reduzir o uso de combustíveis fósseis no sistema de transporte público.

fonte : globo rural

terça-feira, 19 de julho de 2011

Argentina apresenta Isa, vaca clonada que produzirá leite similar ao humano


A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, apresentou nesta quinta-feira (09/06) a bezerra Isa, fruto da clonagem de genes bovinos com humanos realizada por cientistas para gerar uma vaca que produza leite “maternizado”. Isa, nascida no último mês de abril no Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta), produzirá, quando adulta, um leite similar ao humano.

A clonagem da primeira vaca no mundo capaz de produzir leite maternizado foi realizada por cientistas do Inta e da Universidade de San Martín (Usam), afirmou a governante.

A bezerra é resultado da clonagem de dois genes humanos que codificam proteínas presentes no leite humano e de grande importância para a nutrição dos lactantes. "Essas proteínas são a lactoferrina e a lisozima humanas, que têm funções antibacterianas, nutrem as crianças de ferro e fornecem agentes de imunidade contra doenças”, segundo o Inta.

"É um orgulho para todos os argentinos ter a primeira vaca clonada que dará leite maternizado. Isso demonstra as coisas que somos capazes de fazer", destacou Cristina, assinalando que Isa é "o nome simpático" que os cientistas puseram na bezerra ao misturar as siglas do Inta e da Usam.



Clones argentinos

A Argentina entrou no seleto clube da clonagem destinada a criar vacas transgênicas com fins medicinais em agosto de 2002, quando nasceu Pampa, fruto da clonagem realizada por especialistas do laboratório Bio Sidus, a fim de obter leite bovino com a proteína de crescimento humano hGH.

As descendentes de Pampa, primeira bezerra clonada na América Latina, produzem leite do qual é extraída essa proteína para produzir a menor custo remédios para crianças com deficiências de crescimento.

Nos últimos anos, cientistas argentinos clonaram cavalos e touros para obter exemplares de melhor rendimento.


Fonte: globo rural

Quer emagrecer? Veja 10 passos para treinar a saciedade


A fome é normal e bem vinda. Nada como comer com fome. Tudo parece mais gostoso e atrativo. É exatamente porque sentimos fome que protegemos nossos estoques de energia e mantemos nossos níveis de açúcar dentro de uma faixa normal, para atender às nossas demandas. Três ou quatro horas depois de uma refeição, à medida em que nossos níveis de açúcar no sangue começam a cair, ocorre um estímulo progressivo aos centros neurológicos da fome no cérebro e buscamos comida. Respeitar esse tempo entre uma refeição e outra é nosso principal aliado para sentirmos 'uma fome normal'.

Há uma crença equivocada de que a sensação de fome está alterada nas pessoas que comem muito e/ou que são obesas. Muitas delas chegam ao consultório desejosas de tomarem algum medicamento que 'corte' a fome. A crença é de que essas pessoas têm mais fome do que as demais pessoas que comem menos. Grande equívoco. As pessoas que comem mais e/ou são obesas têm na realidade uma grande falha nos sinais de saciedade. Ou seja, comem, não se sentem saciadas e continuam comendo. Mesmo assim, muitas vezes, até interrompem a refeição, mas mediante um grande esforço, pois comeriam muito mais se pudessem.

É natural e corriqueira a ligação de fome à ansiedade. Nesses casos, comemos automaticamente ou regidos por impulso. Isso não é fome. Nessas ocasiões, geralmente, comemos alimentos que gostamos muito, que causam prazer. Muitos pacientes dizem acalmar-se ao ingeri-los. O consumo de alimentos pouco palatáveis nessas ocasiões ou o impulso de comer alimentos que nem apreciamos já se configura num quadro mais grave de ansiedade e a possibilidade da ocorrência de compulsão alimentar. Isso tanto é verdade que, nesses casos, é equivocada a utilização de medicamentos para abolir a fome, pois as pessoas continuam a comer compulsivamente guloseimas e a beliscar, passando a abolir o que é mais importante, as refeições básicas.

Além da ansiedade, a fome está associada às alterações do humor. Encontramos quadros de depressão, onde os pacientes aumentam muito o consumo de alimentos, mas os casos mais graves estão relacionados à total inapetência e perda de peso. Essas formas de doenças psiquiátricas que influenciam os sinais de fome e saciedade revelam claramente o perfil anormal do apetite e sua nítida diferença das formas normais de fome.

Treinando a saciedade

Uma vez que ganho de peso e obesidade estão relacionados muito mais com sinais de saciedade comprometidos do que com fome excessiva, precisamos treinar alternativas para melhorar nossa saciedade. Veja a seguir o que a equipe de nutrição do Citen sugere:

1 - Coma devagar: os sinais de saciedade são exercidos por substâncias químicas liberadas pelas células do trato digestivo que, como hormônios, são liberados na corrente sangüínea e alcançam os centros cerebrais que regulam fome e saciedade. Quando comemos muito rápido, simplesmente não damos tempo para que isso ocorra ou quando essas substâncias alcançam o cérebro, já estamos com o estômago muito cheio;

2 - Faça refeições em intervalos regulares: ao pular uma das refeições, passamos mais de seis horas sem nos alimentar e isso simplesmente inviabiliza uma próxima refeição normal. O jejum prolongado faz com que todos os sinais de fome sejam acionados e não sejamos seletivos na escolha da próxima refeição. Além disso, ao comermos a cada três horas, conseguiremos ter saciedade mais precoce e reduzimos tranquilamente o volume das refeições diárias;

3 - Faça sempre refeições balanceadas: nada de abolir os carboidratos do jantar, nada de comer somente salada e grelhado no almoço, mas também nada de comer apenas carboidratos. A explicação é simples: a composição balanceada de uma dieta melhora o tempo de digestão e absorção dos alimentos, tornando mais prolongada a saciedade, uma vez que reduz a velocidade do esvaziamento gástrico;

4 - Adicione alimentos integrais e ricos em fibras à sua dieta: vale a pena mudar para o pão integral e para o arroz integral, comer saladas e frutas que são ricas em fibras, adicionar grão de bico ou feijão às saladas e utilizar cereais integrais em lanches. Os alimentos ricos em fibras reduzem o esvaziamento gástrico, aumentando assim o tempo de saciedade após a refeição;

5 - Evite ingerir refeições volumosas: estas refeições condicionam nossa saciedade a uma ingestão sempre de grande volume de alimentos, fazendo com que só nos sintamos satisfeitos, quando nosso estômago estiver muito cheio. Isso acaba por criar um hábito de comer muito e só sentir saciedade quando ultrapassamos os limites;

6 - Não abra mão das saladas: geralmente, quando partimos diretamente para o prato principal, ingerimos um maior volume de alimentos. A saciedade depende também do volume do alimento. As saladas, além de ricas em fibras, aumentam o volume do bolo alimentar e reduzem parte da fome com a qual iniciamos o prato principal. Isso pode ser facilmente exemplificado com as massas. Quando ingerimos um belo prato de saladas, antes do espaguete no domingo, precisamos de muito menos massa para sentirmos satisfeitos;

7 - Saciedade é treino e equilíbrio: isso é perceptível nos casos de ansiedade, quando passamos a ter maior necessidade de grandes volumes de alimento. A ansiedade não nos permite saborear o alimento, nem sentir saciedade. Logo, é preciso exercitar equilíbrio e calma para fazer nossas escolhas alimentares e para nos sentirmos saciados com elas;

8 - Evite o comportamento beliscador: comer pequenas porções de alimento, várias vezes ao dia, compromete a saciedade, pois quem tem esse comportamento nunca tem fome suficiente para comer uma refeição, mas também nunca está totalmente sem fome para recusar guloseimas. Esse modelo alimentar gera uma falta de saciedade crônica e a ingestão de grandes volumes de pequenas porções de alimentos, que, quando somadas resultam em muito mais calorias do que se ingere nas refeições convencionais;

9 - Não troque refeições por doces: esse comportamento resulta em desnutrição por falta dos alimentos básicos e fome crônica, uma vez que os doces são rapidamente absorvidos e elevam a produção de insulina muito rapidamente. Esse hormônio reduz o tempo de saciedade, resultando em sensação de fome precoce;

10 - Não coma sem estar atento ao alimento: evite comer na frente do computador, assistindo TV ou estudando. Quando não observamos o quê e o quanto comemos, grandes volumes são ingeridos sem a percepção da saciedade. É frequente presenciarmos na saída de um cinema, após comer um balde de pipocas (1200 calorias), alguém perguntar aos acompanhantes onde eles irão jantar.

Fonte Bondenews

'Calcinha brasileira' aumenta lucro de lojas britânicas



A tradicional cadeia de lojas de departamento britânica Marks & Spencer registrou neste ano um aumento de cerca de 3.2% em suas vendas, impulsionado em parte por sua coleção das chamadas Brazilian knickers (calcinhas brasileiras).






Estilista diz que modelo 'brasileiro' tem tudo para ser calcinha da década


A coleção foi criada em 2005 e inspirada "nos biquínis cariocas". Somente nos últimos três meses, as calcinhas brasileiras registraram um aumento de vendas de cerca de 60%. Mais de 460 mil peças foram vendidas no último trimestre.

''A brasileira tem tudo para ser a calcinha desta década'', disse à BBC Brasil a estilista Soozie Jenkinson, responsável pela coleção.

Soozie conta que o modelo da calcinha brasileira conta com um corte mais baixo na frente e mais largo nos lados, tornando-a ''mais generosa com as mulheres e mais sexy do que as calcinhas tradicionais, por ser mas volumosa na região do traseiro e desenhada para ser incrivelmente suave sobre a pele e para eliminar marcas''.







Coleção privilegia formas femininas e é campeã de vendas


O modelo, diz a estilista, é sensual sem ser ousado demais para os padrões da Grã-Bretanha. ''As mulheres britânicas estão acostumadas a experimentar novos tipos de roupa íntima. Isso vem desde os anos 80, com as calcinhas cavadas, depois, foi a vez do fio-dental e da calcinha boy short'', disse Soozie Jenkinson.

As calcinhas brasileiras foram destaque na imprensa britânica nesta semana. O tabloide Daily Mail falou sobre o impulso nas vendas da M&S e o diário Guardian relatou que graças às boas vendas das calcinhas brasileiras o executivo-sênior do Marks & Spencer, Marc Bolland, teria conseguido aplacar tensões entre os acionistas da companhia, devido ao aumento salarial recebido pelo executivo.

As calcinhas brasileiras são a mais nova tendência internacional a usar o termo brasileiro associado à beleza e à sensualidade. Primeiro, foi o hoje já tradiconal método de depilação ''brazilian wax'' e do mais recente método de alisamento capilar conhecido internacionalmente como ''brazilian blow-dry'', como são chamadas a escova progressiva e a escova permanente. A técnica se tornou popular entre estrelas de Hollywood como Lindsay Lohan e celebridades como Nicole Richie.

fonte:bondenews

Governo reduz imposto de importação de itens de informática


A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou hoje a redução do imposto de importação de sete itens dos setores de informática, telecomunicação e de bens capital que não têm produção nacional. A alíquota foi reduzida de 14% a 16%, de acordo com o produto, para 2% e valerá até dezembro de 2012.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as concessões são apenas para equipamentos com especificações restritas e não alcançam todos os produtos abrangidos pelos códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul. Entre os sete itens estão equipamentos para o setor de semicondutores destinados a circuitos integrados de memória e máquinas para testes automáticos e personalização de módulos de semicondutores.

Os pedidos de redução são avaliados pelo Comitê de Análise de Ex-tarifários (CAEx), que verifica a inexistência de produção nacional dos bens pleiteados e faz a análise de mérito das solicitações.

A Camex também decidiu hoje que manterá a sobretaxa para importações de objetos de mesa feitos de vidro fabricados na Argentina, Indonésia e China. A Câmara alterou a forma de cobrança para a empresa argentina Rigolleau: só haverá recolhimento de direito antidumping quando o preço de exportação para o Brasil, no local de embarque, for inferior a US$ 0,74 por quilo.A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou hoje a redução do imposto de importação de sete itens dos setores de informática, telecomunicação e de bens capital que não têm produção nacional. A alíquota foi reduzida de 14% a 16%, de acordo com o produto, para 2% e valerá até dezembro de 2012.

De acordo com o MDIC, as concessões são apenas para equipamentos com especificações restritas e não alcançam todos os produtos abrangidos pelos códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul. Entre os sete itens estão equipamentos para o setor de semicondutores destinados a circuitos integrados de memória e máquinas para testes automáticos e personalização de módulos de semicondutores.

Os pedidos de redução são avaliados pelo Comitê de Análise de Ex-tarifários (CAEx), que verifica a inexistência de produção nacional dos bens pleiteados e faz a análise de mérito das solicitações.


Fonte : PEGN

Como montar uma estratégia de vendas nas redes sociais?


Com a popularização da internet no começo da década de 2000, parecia que a última fronteira para qualquer empresa seria a criação de uma loja on-line e o início de uma estratégia de e-commerce. Só que outro fenômeno surgiu e conquistou a atenção dos usuários: as mídias sociais. Ficou provado que, mais que um instrumento, a internet é uma comunidade. E que, para conquistá-la, é preciso usar as ferramentas certas. “O conceito de mídias sociais precede a própria internet”, diz Ludovino Lopes, vice-presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). “Mas a web amplificou o seu significado, trazendo a possibilidade de interação e colaboração.”

Hoje, não basta apenas vender, é preciso vender socialmente, praticando o que ficou conhecido como social commerce. “Esse comércio é feito de usuário para usuário”, diz Thiago Nascimento, fundador do Bloompa, plataforma social de compras. “A venda é resultado dessa interação: a empresa entra apenas como estímulo.” Mídias como o Facebook e o Twitter funcionam não só para aumentar as vendas, mas também para cativar e fidelizar clientes. Segundo Lopes, o boom das redes levou muitos negócios a usarem esses canais de forma pragmática e fria, visando somente o incremento da receita. “É preciso ultrapassar essa primeira fase, agregar valor, passar um conteúdo de relevância. Essa é a mágica da mídia social. O discurso só de venda provoca uma resposta morna”, afirma.

Seja qual for o uso das redes, a verdade é que a relação mais humanizada com os usuários pode, sim, converter-se em retorno financeiro. Na opinião de Danilo Alvarenga, diretor técnico da empresa americana de soluções em e-commerce 3dcart, o uso sistemático do Twitter e do Facebook pode levar a um crescimento de até 34% no tráfego do site de vendas da empresa.

Mas não se engane com os números animadores: antes de colocar seu empreendimento nas mídias sociais, dedique algum tempo ao planejamento e à organização do conteúdo. “Quando se publica qualquer coisa nas redes sociais, a primeira impressão é a que fica. Então tenha certeza de que a casa está arrumada antes de abrir as portas”, afirma Alvarenga. Ou seja, pesquise quais mídias funcionam para seu negócio, conheça o público que você quer atingir e defina como vai interagir com ele. A seguir, boas ações de social commerce que podem ser postas em prática para aumentar as vendas.



APOSTE NO VISUAL YOUTUBE
Ter um perfil na rede de compartilhamento de vídeos pode ser útil se a empresa tiver capital para investir nesse tipo de produção. “Os vídeos têm grande impacto sobre os usuários e podem se tornar virais facilmente”, afirma Ludovino Lopes, vice-presidente da camara-e.net. Faz parte da estratégia deixar na descrição do vídeo um link que direcione o usuário ao produto anunciado, para estimular a finalização da compra. Os posts no Youtube também servem como apresentação para o consumidor conhecer o dia a dia da empresa, humanizando mais a relação entre os dois.

FLICKR
Essa rede de compartilhamento de fotos pode ser útil para provocar o interesse dos consumidores: o método mais utilizado é postar imagens de novos produtos. Propagada pelo Twitter, a estratégia de “teaser” pode alimentar a vontade de comprar até que o lançamento seja feito. Como o Youtube, também pode ser utilizado para mostrar a rotina da empresa, aproximando o consumidor.

Fonte> PEGN

Eles estão faturando com a moda on-line


Sapatos com quantidade e variedade
A tática da Dafiti para explorar o comércio eletrônico fashion foi dar um passo de cada vez. A empresa começou pelos calçados, em janeiro, e passou a vender roupas neste mês. “Optamos por essa estratégia porque a barreira de entrada no mercado de calçados é menor do que a do de roupas, além de ser mais simples montar um portfólio”, diz Phillip Povel, um dos sócios-fundadores. No primeiro semestre de vida, o site alcançou a marca de 200 mil visitantes únicos por dia. O trunfo para agradar às clientes foi o grande estoque, abrigado em um armazém em Jundiaí (SP). “Funciona porque temos variedade e quantidade para entregar rapidamente. Mas também é nosso maior risco”, afirma Povel. A empresa tem 170 funcionários, mas não revela quanto foi investido. “Nesse mercado, não dá para entrar de maneira pequena ou amadora, porque vamos competir com os grandes”, completa o sócio Thibaud Lecuyer.

Looks montados e compartilhados em rede
Na web, as mulheres não se divertem apenas comprando roupas. No site byMK, elas passam um bom tempo escolhendo peças virtuais para montar um look. Depois, contam tudo para as amigas, que trazem outras, e outras, até que a rede some 6.300 amigos no Facebook e 600 mil usuários únicos por mês. “Aproveitamos a expansão das redes sociais para fazer um site em que o usuário gere conteúdo, e não apenas o consuma”, define Flávio Pripas, 34 anos, sócio da byMK. O armário virtual para montar os looks já tem 2 milhões de peças, a maioria trazida pelas internautas. “Já somos o terceiro maior site do país em moda e estilo”, diz Pripas. A byMK faturou R$ 500 mil em 2010, e o site chegou a 15 milhões de page views por mês – cada visita dura, em média, 30 minutos. O modelo de negócio é baseado em publicidade, de onde vem a receita. “Essa interação é poderosa para gerar vendas. Agora estamos estudando como a experiência de criar pode se conectar à de comprar”, afirma Pripas.

Um canal que facilita a vida do lojista
O Superexclusivo arranjou um meio de fazer compradores e lojistas economizarem. É uma loja virtual que vende, com belos descontos, roupas de coleções que saíram de cena. “O segredo é facilitar a vida do lojista. Somos um canal de vendas a mais”, explica Antonio Pulchinelli, 41 anos, sócio-diretor do site. Quando a loja vai trocar a coleção, o Superexclusivo seleciona peças e produz fotos com modelos. As ofertas de cada loja ficam quatro dias no ar; fechados os pedidos, o site faz a entrega das peças e fica com uma margem de lucro sobre as peças vendidas. “O lojista poderia fazer isso, mas é complicado, por isso oferecemos esse pacote de logística.” No ar desde 2007, o site tem hoje 700 fornecedores, 32 funcionários e atende a 1.000 pedidos por dia, em média. Segundo Pulchinelli, vender pela internet requer investimento constante, especialmente em marketing. “Em quatro anos, vamos gastar R$ 2,5 milhões em marketing e na produção”, afirma.

Uma loja nova no ar a cada dia
De olho no excesso de estoque das marcas, o Brandsclub é outra vitrine virtual de peças que não venderam como o esperado, mas ficam bem atraentes com descontos. Uma equipe comercial com 40 pessoas analisa, em um leque com 700 fornecedores, o que sobrou nas lojas, seleciona as peças mais promissoras e ajusta o preço para oferecê-las com desconto pela internet. “Muitos nos procuram para montarmos uma loja on-line sem eles assumirem essa dor de cabeça”, comenta Paulo Humberg, 43 anos, fundador e presidente do conselho da empresa, que trabalha com 700 marcas. O público-alvo do site são mulheres que têm entre 20 e 40 anos. “O retorno, em visitas, é muito grande”, afirma Humberg. “Para isso, todo dia tenho que ter uma loja completamente nova no ar.” O Brandsclub, que começou em 2009, quer faturar de R$ 250 milhões a R$ 300 milhões em 2012.

Fonte: PEGN

O Vale do Silício é aqui


Imagine sentar-se à mesa do almoço com o diretor de um dos maiores fundos de investimentos do Vale do Silício. O que era um sonho para muitos brasileiros está se tornando realidade. O país entrou no radar dos investidores internacionais e em breve poderá se transformar em um player significativo no cenário tecnológico mundial. É o que indica a chegada ao país do Geeks on a Plane, um programa de intercâmbio de negócios. No início de maio, os geeks estiveram no Brasil pela primeira vez para participar do evento BR Tech New Day, realizado em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O grupo, composto por nomes de peso, busca mais que oportunidades de investimento. Nomes como Allen Taylor, diretor global da Endeavor, Luis Arbulu, diretor do Google e David McClure, idealizador do 500 Startups — fundo que já investiu em centenas de negócios em todo o mundo —, vieram ao Brasil para expor seus conhecimentos e formar alianças estratégicas com empresas e instituições brasileiras voltadas ao empreendedorismo. A ideia é que eles sirvam de mentores para os colegas brasileiros.

A iniciativa de convidar os Geeks foi da Brazil Innovators, uma plataforma de empreendedorismo destinada à troca de informações e ao fomento de novos negócios. O grupo foi criado pela sino-brasileira Bedy Yang, em 2010. “Temos três objetivos: formar clusters de empreendedorismo, disseminar a mentalidade empreendedora e mostrar a relevância da inovação para a agenda das companhias e do governo”, afirma Bedy.

A próxima etapa do projeto deve ser colocar empreendedores brasileiros em um avião para os Estados Unidos. “Queremos que empresas brasileiras e americanas travem um diálogo constante, sem intermediá­rios”, diz Bedy. Ainda não há previsão de quando será a viagem: para tentar uma poltrona no avião, a sugestão é apresentar seu plano de negócios no site do Brazil Innovators: www.meetup.com/brnewtech.

fonte:PEGN

Senado dos Estados Unidos derruba subsídios ao etanol


O Senado dos Estados Unidos concordou em acabar com a tarifa de importação sobre o etanol brasileiro e com os subsídios da indústria americana de etanol de milho no fim deste mês de julho. A decisão, firmada nesta quinta-feira (7/7), é fruto de um acordo entre democratas e republicanos, que foi liderado pela senadora Dianne Feinstein, antiga opositora às tarifas, que convenceu os senadores Amy Klobuchar e John Tune, que apoiavam o subsídio, a desistirem da cobrança.

Desde 1980, os Estados Unidos concedem um subsídio de US$ 0,45 por galão de etanol de milho misturado à gasolina e impõem uma tarifa de US$ 0,54 por galão de etanol importado. A retirada dos subsídios ocorre num momento em que os Estados Unidos se empenham para cortar os gastos do governo. “Os americanos chegaram no limite do que podem produzir de etanol e vão ter quer abrir as portas para o produto brasileiro”, avalia Fábio Silveira, analista da RC Consultores.

Em junho, o Senado já havia aprovado, com maioria de 73 votos a 27, o fim imediato dos benefícios ao etanol americano. A vitória indicou a disposição política do Congresso para terminar com o sistema de subsídios e tarifas. Para incentivar o desenvolvimento de uma indústria de combustíveis alternativos, os Estados Unidos desenvolveram, na década de 1980, um sistema de subsídio que atualmente paga 45 centavos de dólar para cada galão (3,8 litros) de álcool misturado à gasolina. Para evitar que o subsídio beneficie produtores estrangeiros, os americanos também criaram uma tarifa de 54 centavos de dólar por galão de álcool importado. O sistema custa US$ 6 bilhões anuais aos cofres públicos e beneficia usinas de álcool e produtores de milho, matéria-prima da produção de biocombustíveis. Pelo acordo fechado nesta quinta-feira (7/7), deixarão de ser pagos US$ 2 bilhões em subsídios no período entre agosto e dezembro, quando o sistema inicialmente iria expirar.


Reflexo no Brasil
A decisão, apesar de beneficiar as exportações brasileiras de etanol, não afeta, no curto prazo, os planos da indústria sucroalcooleira, “ainda que venha a reforçar a necessidade de investimentos no setor”, avalia Julio Maria Borges, da Job Economia e Planejamento.

Para o analista, a decisão consolida a indústria mundial de etanol. Mas antes que o Brasil possa ser beneficiado pela queda dos subsídios será preciso ampliar a produção de cana no país. Pelos cálculos de Borges, para atender de maneira decente os mercados internos e externos de açúcar e etanol, a área cultivada com cana deve dobrar no Brasil até 2020, passado de 7,5 milhões de hectares, para 15 milhões de hectares, o que renderá uma safra de 1,2 bilhão de toneladas de cana no período.

“O momento é ideal para investimentos no setor, pois no longo prazo não há previsão de excesso de oferta, a venda de carros flex no mercado interno é crescente e há horizonte de aumento das exportações”, diz Silveira.

Até lá, no entanto, o Brasil estuda maneiras de dar mais equilíbrio ao mercado. Com a alta dos preços do produto em plena safra – que no caso do hidratado registrou alta de 14% em trinta dias - governo estuda a redução da mistura de etanol anidro de 25% para 18% na gasolina. A preocupação é de que além da alta de preços, possa haver desabastecimento do produto durante a entressafra até que os investimentos no campo sejam consolidados.

fonte: globo rural

Palavras de Auto Ajuda


: A Nutrição,
O nutrimento do seu corpo e o da sua alma são igualmente importantes e profundamente correlatos. Então cuidado para não relaxar em relação ao que come, dando atenção à alimentação. Compreenderá qual é o limite para não exceder, encontrando equilíbrio.


Ko: A Revolução,
Haverá uma mudança radical que você poderá explorar para renovar o estado atual das coisas. Deve porém ter muito cuidado para não considerar só as suas necessidades, mas também as dos outros. Desse modo, alcançará o seu objetivo serenamente e sem remorsos


Kun: O Receptivo,
Para não consumir-se é fundamental ser paciente e não decidir forçar os eventos. Você obterá grandes benefícios e vantagens se souber adequar-se às várias situações, colaborando com todos sem tomar iniciativas. Essa atitude levará você a alcançar os objetivos.


Ku: O Declínio,
Este é o momento certo para modificar alguns hábitos seus. As situações atravancadoras deixadas por si só podem piorar, mas, com a sua ação, você poderá eliminar a preguiça, intervir e então resolver cda problemática em um arco de três dias.


Hsu: A Inatividade calculada,
Você deve saber esperar sem acelerar perigosamente os tempos. Não é o momento certo para agir, portanto você deve esperar com paciência o escorrer das eventos até que não chegue o momento exato para intervir. A sua espera será profícua para relaxar-se e juntar forças.


Hsiao Chu: O Poder do Fraco,
Neste momento, você deve esperar e ocupar-se somente de pequenas coisas. Você poderá obter a vitória, mas não deve ainda se expor com ações evidentes demais: portanto use este período para analisar tudo e preparar-se melhor. Verá depois a sua brandura transformar-se em força e sucesso.


Ta Chu: A Força que Domina,
Dentro de você se esconde uma grande forza de ânimo e uma grande potência física. Ainda que não sempre consiga percebê-la, essa potencialidade é presente e você deve apenas aprender a cultivá-la e discipliná-la. Este é o momento certo para usar o que está dentro de si e que você não sabe possuir.


Tung Jen: O Retiro,
Neste momento é propício retirar-se e observar a situação de fora, de um ângulo tranqüilo. Renunciar à ação não significa ser derrotado, ao contrário, é um sinaç de grande sabedoria. Você reunirá forças, avaliará os eventos e intervirá no momento certo, obtendo sucesso


Ta Chu: A Força que Domina,
Dentro de você se esconde uma grande forza de ânimo e uma grande potência física. Ainda que não sempre consiga percebê-la, essa potencialidade é presente e você deve apenas aprender a cultivá-la e discipliná-la. Este é o momento certo para usar o que está dentro de si e que você não sabe possuir.

Seria o sonho mais encantado para o nosso Brasil e principalmente para o Brasil dos nossos netos.


Seria o sonho mais encantado para o nosso Brasil e principalmente para o Brasil dos nossos netos.

ESTÁ COMEÇANDO EM SÃO PAULO...


...SE DER CERTO, E UM DIA VAI DAR, VAI CHEGAR EM TODO O BRASIL !!!!!

12 de Março de 2011 - Um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política !

Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra a chulisse, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso.

Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] d
o Brasil falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar.

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas,14.o e 15.o salários etc.) dos poderes da República;

2. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode. Redução no mandato de Senador para 4 anos (igual aos outros mandatos);

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros?s e não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais...;

7. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades;

8. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;

9. Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

10. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;

11. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc;

12. Acabar com o vaivém semanal dos deputados e respectivas estadias em em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes;

13. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. HÁ QUADROS (diretores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES....;

14. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir aos apadrinhados do poder - há hospitais de cidades com mais administradores que pessoal administrativo... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...

15. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;

16. Acabar com as várias aposentadorias por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

17. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes, cpmf, precatórios;

18. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam;

19. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

20. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu patrimônio antes e depois.

30. Pôr os Bancos pagando impostos. 31. Pôr os Bancos atendendo a população em horário comercial (08:00hs às 18:00hs), o que com certeza os obrigará a contratar mais gente, criando mais empregos e atendendo melhor aos clientes.

31. TODOS OS QUE ALMEJAM O SERVIÇO PÚBLICO, SEJAM SUBMETIDOS A EXAMES PSICOLÓGICOS E PSICOTÉCNICOS ,FEITOS POR UMA JUNTA SUPERIOR DE SAÚDE.
POLÍTICOS PARA GOVERNAR UMA NAÇÃO COM 200 MILHÕES DE HABITANTES DEVEM
FAZER O MESMO QUE É FEITO COM COMANDANTES DE LINHAS AÉREAS(EXAMES MÉDICOS DE 6 EM 6 MESES)


Fonte:e-mail.enviado (Inalda Borges Tigre).

domingo, 10 de julho de 2011

Empresa fatura vendendo experiências



Aos 22 anos, o economista Jorge Nahas começou a carreira na área corporativa do Banco Votorantim. O salário era bom, as perspectivas eram ótimas, mas... “Meu pai sempre me falou que a pior coisa que pode acontecer na vida é arrumar um bom emprego. A tendência é se acomodar”, diz Nahas, hoje, aos 30 anos, presidente e sócio da agência virtual de marketing de experiências O Melhor da Vida. Depois de um ano, ele largou o emprego para ir à Austrália, em 2003. Seu irmão, Daniel, hoje com 28 anos, formado em relações internacionais e ex-funcionário da Gerdau, o acompanhou na viagem. Durante o ano e meio em que ficaram por lá, os irmãos Nahas (pronuncia-se Narrás) estudaram, trabalharam e, principalmente, ficaram atentos a modelos de negócios que poderiam ser replicados no Brasil. “A galera costuma ir para ficar na praia o dia todo. Eu aproveitei para surfar, mas o nosso objetivo principal era o crescimento cultural e profissional”, afirma Jorge, que trabalhou no ABN Amro Bank enquanto viveu na Austrália — Daniel, enquanto isso, arrumou emprego na British Telecom.

Os irmãos voltaram a São Paulo em 2005 com um punhado de boas ideias e decididos a empreender. Criaram a empresa O Melhor da Vida, com R$ 200 mil tirados das próprias economias. A inspiração veio das atividades que eram promovidas pelo ABN Amro Bank para seus clientes e funcionários australianos. “Eu ganhei um batismo de mergulho na Grande Barreira de Corais e sempre acompanhava os clientes em partidas de golfe proporcionadas pelo banco”, diz Jorge. “Percebi que esse tipo de atividade diverte e motiva os participantes e facilita muito o relacionamento e a prospecção de novos clientes.” A empresa dos Nahas começou, então, a oferecer as chamadas experiências para o mercado corporativo brasileiro. São atividades esportivas como golfe, paraquedismo, automobilismo e equitação; relaxantes como spas e terapias alternativas; e turísticas, como visitas à Amazônia ou um safári na Áfica.

Antes de voltar ao Brasil, a dupla pesquisou o mercado australiano e ainda visitou os Estados Unidos e a Europa em busca de modelos de negócio. Ficou claro que nenhuma empresa brasileira estava estruturada para explorar o potencial do mercado local. No começo, a O Melhor da Vida concentrou-se no mercado corporativo. Deu certo. Em 2006, o faturamento foi de R$ 300 mil. No ano seguinte, as vendas mais do que dobraram, para R$ 675 mil. O sucesso atraiu a atenção da Orange Soluções Integradas, holding que controla três empresas do ramo de incentivos, que adquiriu, em 2007, 10% do capital da companhia. Em 2009, a O Melhor da Vida absorveu uma concorrente, a BpBp, e tornou o seu dono, Vinicius Kamei, vice-presidente e potencial sócio minoritário. O faturamento anual da empresa gira em torno de R$ 5 milhões.


AMBICIOSOS DEMAIS?
Para atender também o varejo, os Nahas investiram R$ 500 mil em um sistema eletrônico de gestão. Assim, foi criado um portal em que os clientes podem adquirir diretamente suas experiências, a partir de R$ 49. São, ao todo, 2.500 diferentes possibilidades. Tem até viagem espacial, que sai por US$ 20 milhões (até hoje, nenhum cliente se arriscou). Após finalizar a compra, o consumidor recebe uma caixinha colorida com um voucher, que pode então ser trocado por uma experiência. O software administra o agendamento da atividade e contata o fornecedor. “Nós quase nunca precisamos entrar no processo”, diz Jorge.

Os Nahas têm outros negócios. Logo que voltaram de viagem, eles lançaram uma empresa de venda direta de filtros de água, a FontVital. A companhia foi incorporada pela empresa da família, a Sap Filtros, até hoje administrada pelo pai da dupla. “A FontVital foi uma espécie de incubadora para a O Melhor da Vida. Aprendemos muito”, diz Jorge, que aos 15 anos já revendia material esportivo para clubes, academias e escolas. Outro empreendimento é a Top Suítes, que oferece acomodações para estudantes universitários a preço competitivo. Criada em 2006, a empresa já tem 100 suítes em oito prédios em São Paulo e deve dobrar de tamanho em pouco tempo.

Na O Melhor da Vida, o objetivo é vender até um milhão de experiências por ano — hoje, são de 100 mil a 120 mil. Para chegar lá, os Nahas planejam levar a operação a 15 países até 2015 (Chile, México e Argentina já no ano que vem). Eles querem atingir entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões de faturamento anual em 2015. Ambiciosos demais? A Smartbox, uma empresa francesa que é, ao mesmo tempo, inspiradora e concorrente da O Melhor da Vida, fatura R$ 1 bilhão anualmente.

Fonte: PEGN