segunda-feira, 18 de abril de 2011

O laboratório da roupa íntima




Ela está por trás – e por baixo – de grandes inovações no mundo da moda. Apesar de utilizar pouca quantidade de tecido em suas criações, a moda íntima é atualmente um dos setores que mais estimulam a inventividade no desenvolvimento de novos tecidos ou tecnologias. “Por ter um contato maior com o corpo humano, a moda íntima necessita de um grande investimento em inovação. Há um cuidado maior com essas peças”, afirma Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). “Essas mudanças acabam migrando para outros segmentos da moda e se tornando mais difundidas.”

São mais de 6 mil empresas no setor de moda íntima, que produz mais de 865 milhões de peças por ano, com um faturamento de R$ 5,45 bilhões em 2010, segundo a Abit. Parte dessas empresas expôs as suas inovações na Fenim, a Feira Nacional da Indústria da Moda, que teve sua edição inverno no fim de janeiro, em Gramado (RS). Os estandes de moda íntima, montados em uma ala específica, contabilizaram 65 dos cerca de 600 expositores da feira.

A reportagem do site da Pequenas Empresas & Grandes Negócios ouviu empresas desse setor durante a Fenim para saber como e quanto elas investem em pesquisa – e quais devem ser as novidades que irão fazer sucesso no mercado e inspirar outros segmentos da moda.

Do lado feminino
A primeira parada é o estande da Hope. A marca possui 54 lojas e espera chegar a 110 unidades até o final de 2011. A produção é de em média 1,1 milhão de peças por mês.

A empresa tem como meta lançar pelo menos duas novidades ao ano, em tecnologia ou tecido. Para isso, investe 10% do seu faturamento em um departamento específico de desenvolvimento, com 12 pessoas. “Há dois grandes segmentos que pensam em inovações em tecnologia e modelagem acima de qualquer coisa: o de esportes e o de roupa íntima”, afirma Carlos Eduardo Padula, diretor comercial da Hope. “Eles trabalham muito próximos dos seus fornecedores, das tecelagens, para entregar sempre algo a mais do que apenas o visual.”

Para Padula, a nanotecnologia é um dos grandes potenciais nesse mercado. Atualmente, as marcas vêm investindo em partículas com os mais diversos aromas, que podem ser utilizados nas peças íntimas. Outra aposta são substâncias como hidratantes, fórmulas anticelulite e antitranspirantes, que já encontraram seu caminho para outros segmentos da moda.




Calcinhas da linha nude com temática de fim de anoO empresário acrescenta que essas trocas estão se tornando cada vez mais multilaterais, já que o próprio segmento de moda íntima utiliza tecidos e técnicas de outros mercados. “A lingerie buscou a viscolycra em outras roupas para as suas criações”, explica.

Uma das mais recentes criações da marca é chamada de nude, uma linha de peças sem costura e produzida a laser, com a promessa de aderir à pele e não sair do lugar. A empresa também começou a investir em peças que possam ser usadas à mostra. “As mulheres têm começado a usar a lingerie como roupa comum”, afirma a consultora e produtora de moda Madeleine Muller.


Fonte: PEGN

Zoneamento agrícola para plantio de pimenta-do-reino em quatro estados é publicado


Nesta terça-feira (21/09), foi publicado no Diário Oficial da União o zoneamento agrícola para o plantio de pimenta-do-reino nos estados do Acre, Pará, Rondônia e Tocantins.

Estudo realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) indica os municípios mais apropriados para o cultivo da especiaria, considerando as condições climáticas e de solo, assim como o período para produção da safra 2010.

As temperaturas mais adequadas para o cultivo da pimenteira variam entre 23ºC e 28ºC. Para um bom desenvolvimento, a cultura necessita de bastante luminosidade, alta umidade relativa do ar e um índice de chuva acima de 1.500 mm anuais, com água disponível durante todo o período de floração e frutificação.

A maior parte da pimenta-do-reino produzida no Brasil é destinada à exportação.

Confira as Portarias 311, 312, 313 e 318 de zoneamento agrícola para pimenta-do-reino publicadas no DOU.

Fonte: Globo rural

Pesquisadores criam pimenta jalapeño extragrande


Cientistas do Instituto da Pimenta, na Universidade do Novo México, em Las Cruces, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova variedade de pimenta jalapeño que agrada os fãs da iguaria.

+ A escala de ardor das pimentas

A NuMex Jalmundo é maior que as jalapeños comuns e possui nível de ardor de 17 mil – considerado moderado - na Escala de Scoville, medida utilizada para graduar o ardor das pimentas. Com o nome, os cientistas querem dar a dimensão da nova variedade. “Queremos dizer que ela é tão grande quanto o mundo”, afirma Paul Bosland, do Departamento de Plantas e Ciências Ambientais da Universidade e cofundador do Instituto.

A pimenta de tamanho extragrande surgiu de um cruzamento entre um pimentão (Keystone Giant Resistant) e um jalapeño de tamanho normal (da variedade Early Jalapeño), e foi criada especificamente para atender à demanda do consumidor americano por jalapeños recheados cada vez maiores e que compõem o Jalapeño Poppers, prato popular que leva queijo no recheio e é servido frito, à milanesa.

As sementes da NuMex Jalmundo já estão disponíveis no Instituto da Pimenta (www.chilepepperinstitute.org).


Fonte: globo rural

Conheça as vantagens de produzir frutas desidratadas


Investimento de R$ 20 mil é suficiente para começar um negócio,



Gostaria de informações sobre desidratação de frutas, pois pretendo iniciar um negócio nesse segmento.
Thais Tostes Peixoto, MG

O setor de frutas desidratadas vem ganhando espaço no mercado de produtos naturais. Só no primeiro semestre de 2010, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) iniciou cerca de 15 projetos para instalação de indústrias de pequeno e médio porte do segmento em diferentes cidades brasileiras, com uma produção que varia conforme as culturas agrícolas típicas de cada região.

Como afirma Maurício Aguirre, pesquisador do Ital, “você encontra esse tipo de produto em grandes redes de supermercado hoje, coisa que não se via 10 anos atrás. Esse é um procedimento crescente, que vem estimulando o consumo de frutas no país, com a vantagem de que as frutas desidratadas dificilmente são contaminadas e têm mais durabilidade, cerca de 6 meses”. Além disso, é mais fácil embalar e estocar esse tipo de alimento do que as frutas frescas.

Qualquer fruta pode passar pelo processo de desidratação, mas nem todas são indicadas. “Aquelas que têm uma quantidade de água muito alta, como melancia e melão, apresentam rendimento menor. Frutas como banana, manga, abacaxi e maçã são mais recomendadas”, afirma o especialista.

A produção

Há dois produtos principais feitos a partir da desidratação. Um deles, que demanda um processo complexo e uma tecnologia mais cara, é o pó proveniente da polpa ou do suco das frutas – utilizado como ingrediente de alimentos industrializados. O outro são as frutas desidratadas em pedaços, que passam por um processo mais simples de produção. Elas podem ser consumidas dessa forma ou vendidas como ingredientes para a indústria alimentar, que as utiliza em bolos, iogurtes, pães, etc.

A maior vantagem desse segundo tipo de produção é não exigir muita mão de obra ou equipamento. Boa parte do processo é manual, como lavagem, descascamento e corte das frutas em pedaços. Um exemplo disso é o empresário Tonico Ramos, que atua no setor há três anos. Ele afirma que sua empresa "gera, no total, em torno de 5 toneladas mensais de doces de banana e de abacaxi feitos com as frutas desidratadas. Nela, trabalham cerca de 20 pessoas apenas".

De acordo com Aguirre, um investimento inicial de cerca de R$ 20 mil é suficiente para iniciar um pequeno negócio, sendo que o valor varia de acordo com o preço e a quantidade da matéria-prima utilizada. O pesquisador acredita que esta é uma boa alternativa de negócio para produtores de frutas que querer ter mais lucros com sua safra, já que “o maior gasto que você tem com esse tipo de produção é comprando a matéria-prima. Isso significa quase 50% dos custos”, diz.

O equipamento essencial para o processo de desidratação é uma estufa específica, com prateleiras para as bandejas, por onde circula o ar quente que seca as frutas. Ela pode ser elétrica, a vapor ou a lenha. Para utilizá-la adequadamente, é preciso fazer um bom controle da temperatura interna e da velocidade do ar ideal, dados que variam segundo o alimento escolhido e a quantidade utilizada. O mais indicado para quem quer começar um negócio é procurar um treinamento e saber todas essas informações específicas. A própria Ital oferece esse tipo de serviço.

Fonte: globo rural

Produtor de lichia aposta na internet e em derivados da fruta







No final da década de 1990, quando a filha Rebecca comentou que o apartamento da família, na cidade de São Paulo, mais parecia uma floresta, o casal Estevam e Cíntia Costa Marques percebeu que suas mudas de lichias e outras árvores precisavam de um local mais apropriado para o plantio. Assim, eles uniram a paixão pela natureza à vontade de administrar um minifúndio capaz de gerar renda satisfatória e compraram uma área rural no município de Taubaté, no interior paulista.

Ali, as mudas cresceram o suficiente para o negócio familiar se transformar no portal Lichias.com. A página virtual, que hoje recebe cerca de 6 mil acessos por mês, provenientes de mais de 60 países, é referência na lichicultura internacional. “Além de 60% dos produtores brasileiros da fruta, o que corresponde a 120 mil árvores de lichia, cultivadores do México e de Moçambique também aparecem na lista de cadastrados gratuitamente no portal”, comemora Marques.

O sucesso do Lichias.com conta também com a adesão do marqueteiro Leandro Vieira de Paula e do professor da área de fruticultura da Universidade de Brasília (UNB), Osvaldo Kiyoshi Yamanishi, desde meados de 2010. O primeiro é responsável pela publicidade e comercialização dos produtos da marca, enquanto o segundo pesquisa o desenvolvimento de novos produtos que contenham lichia em sua receita. “Corre sério risco a fruticultura que sobrevive apenas da fruta in natura”, diz o professor especialista, que há quase duas décadas trabalha com lichicultura.


De origem chinesa, a lichia é fruta de clima subtropical e rica em vitamina C e sais mineraisO curto “shelf life” (período de consumo) da lichia, que tão logo perde sua cor avermelhada, tornando-se menos atraente aos olhos dos consumidores, apesar de não estar estragada, impulsionou a busca do grupo por alimentos que pudessem prolongar o comércio da fruta. Com produtos como suco de caixinha, sorvete, pinga, chá, compotas em calda, licor e mel, tudo de lichia, o trio quer oferecer ao mercado alternativas para popularizar a fruta, que a maioria dos brasileiros classifica como demasiadamente cara e só sente o gosto na época das festas de fim de ano.

Outra novidade do Lichias.com sai, literalmente, do forno neste mês. Na forma de lichia-passa, os gomos da fruta serão ensacados em porções de 100 gramas. A inspiração para processar a fruta veio da China, onde pés com mais de mil anos ainda produzem. Após retirar a casca e o caroço, a polpa da lichia, disposta em uma chapa de aço inoxidável, é levada ao forno a gás ou elétrico. Após 12 horas de aquecimento entre 60 ºC e 70 ºC, a fruta desidratada ganha forma de passa com aroma exótico e alto teor de açúcar.

Com o mesmo procedimento, o grupo aposta também na venda de frascos pet de 100 a 500 gramas da noz de lichia. Com casca e caroço, a fruta é levada ao forno. Após 24 horas de aquecimento, em média, o fruto adquire cor amarronzada e, depois de descascado como amendoim, pode ser consumido. O caroço deve ser retirado no ato da degustação. Sugere-se comer a noz, rica em vitamina C e minerais, com pedaços de queijo gorgonzola, meia cura ou fresco, para aliviar a doçura do fruto.

Em São Gotardo, município de Minas Gerais, o grupo, em parceria com um produtor local, finaliza a instalação de um forno capaz de processar até mil quilos de lichia por ciclo. “Cerca de 20 a 30% de nossa produção in natura será processada”, conta Leandro. O método evita a perda da produção considerada inferior, devido ao tamanho ou à cor da fruta. Passas e nozes serão vendidas ao consumidor e às indústrias para produção de barrinhas de cereais e panetone.


Em Taubaté, SP, o casal Estevam e Cíntia Marques mantém um pomar com 600 pés de lichiaEm Taubaté, Estevam e Cíntia ainda conservam 600 pés de lichia da qualidade bengal, cuja produção abastece a região do Vale do Paraíba e o Rio de Janeiro. O estado de São Paulo abriga 44,93% das árvores plantadas – o maior produtor nacional –, enquanto Minas Gerais, com a segunda maior produção do país, possui 43,07% das árvores plantadas e está em forte expansão. Estatísticas indicam que os pomares mineiros já implantados ainda se encontram em fase de crescimento, ou seja, em dez anos, o estado poderá liderar o posto de maior produtor nacional. Segundo dados do próprio portal Lichias.com, a atual produção brasileira da fruta deve situar-se na faixa de 5 mil toneladas. Em função do pomar que a marca prepara no Mato Grosso do Sul, “será o maior do Brasil”, conta Marques, esse número deverá aumentar.

A construção no interior paulista, que o casal projetou inicialmente em um caixa de camisas, além do pomar de seis hectares, hoje dá espaço ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Lichias (CPDL), onde o professor Osvaldo desenvolve experimentos e projetos na área de melhoramento genético da fruta. “Trabalhamos para propor medidas que estimulem um mercado mais saudável, com melhoria de remuneração e reconhecimento ao produtor e, simultaneamente, redução de preços ao consumidor, com aumento da qualidade do produto ofertado”, ele explica. A fim de defender toda a cadeia produtiva da fruta, o trio fundou, em 2010, a União dos Lichicultores do Brasil (Unilibra).




O florescimento da planta ocorre entre julho e setembro, e a colheita vai de dezembro a janeiroEmbora com fins lucrativos, o propósito do Lichias.com é desenvolver novas técnicas, máquinas e equipamentos para o auxílio no plantio, manejo, colheita, pós-colheita, conservação e processamento da lichia, realizando estudos para a padronização comercial da fruta no Brasil, além de definir suas características comerciais quanto à qualidade, tamanho, cores e sabor, por meio de congressos, conferências, exposições, feiras, seminários, workshops, palestras, cursos e treinamentos de capacitação, dos quais todo produtor parceiro do Lichias.com pode participar.

Preocupação ambiental também é bandeira defendida pelo grupo. Em troca de cada hectare de lichia plantada, o produtor deve reflorestar outro hectare com mudas nativas da Mata Atlântica. Cada muda de lichia, que custa até 20 reais, é oferecida gratuitamente pela marca ao produtor interessado em ingressar nesse projeto. “Em troca do reflorestamento, oferecemos consultoria para acompanhar o processo de plantio, manejo, colheita e escoamento da produção”, acrescenta Leandro. Com a iniciativa, o profissional de marketing estima que, até 2012, a região do Vale do Paraíba ganhará 50 hectares de Mata Atlântica. Entre os vários projetos do Lichias.com, é previsto ainda o mapeamento de cada árvore de lichia plantada, por meio de chips eletrônicos, com leitura em palm tops.




O professor Osvaldo Yamanishi desenvolve projetos na área de melhoramento genético da frutaA iniciativa contribui para a abertura de mercados internacionais para a lichia brasileira. “Cerca de 8% da produção de lichia da qualidade bengal premium do Lichias.com deverá ser enviada à Europa e ao Canadá neste ano”, informa Marques. Para cuidar dos negócios além do território nacional, o grupo conta com a parceria de uma correspondente em Londres. A carioca Angie Swinerd é a colaboradora para a difusão, no exterior, dos valores institucionais da marca.

A lichieira é uma planta de clima subtropical, adaptando-se melhor em regiões onde o clima é frio e seco antes do florescimento e, no resto do ano, quente e úmido. A faixa de temperatura ideal, para essa cultura, situa-se entre 18 ºC e 35 ºC. Embora a safra da lichia varie um pouco de ano para ano, o florescimento geralmente ocorre entre julho e setembro, e a colheita entre dezembro e janeiro. “Daí a associação da fruta com a época de Natal”, destacam os sócios.




Com casca e caroço, a lichia é transformada em noz doce após aquecimento especialAssim, o Lichias.com estuda a possibilidade de importação da lichia in natura e processada do país que a trouxe para o Brasil, ainda durante o império de D. Pedro II. Com cerca de 600 mil hectares de lichieira, a China apresenta a maior e mais barata produção da fruta no mundo, seguida pela Índia, Vietnã, Tailândia, Madagascar, México, África do Sul, Brasil, Austrália e Estados Unidos, respectivamente. A importação seria uma forma de garantir que a fruta de casca rosada e polpa doce apareça na mesa do brasileiro e garanta renda ao produtor mesmo quando Papai Noel estiver descansando.


Fonte : Globo Rural

PALAVRAS DE AUTO AJUDA



Li: A Iluminação,
Mesmo que você tenha alcançado o sucesso, nunca deve esquecer quem está perto de você. Aquele que agindo à sombra contribui para mantê-lo na posição que você obteve. Há sempre uma reciprocidade e uma relação entre você e os outros, qualquer que seja o seu nível. Não caminha na solidão.


Chung Fu: A Sinceridade,
Se você deseja uma relação boa e satisfatória com todas as pessoas que o rodeiam, deve usar de sinceridade e honestidade. Mesmo com quem é diferente de você, não se feche no silêncio: mostre-se disponível, colocará os outros na condição de aproximar-se de você espontaneamente e com alegria.


Hsien: A Atração,
Este é um momento farovável para você, se deseja iniciar ou melhorar uma relação a dois. Agora há, de fato, uma grande harmonia entre as forças do cosmo: a situação é favorável a uma troca, que poderá enriquecer o seu coração e o de quem está perto de você.


Chen: O Trovão,
Haverá um evento capaz de estremecer o estado atual das coisas e transtornar a situação presente. Você deverá aproveitar para viver a mudança, mantendo a calma: isso ajudará a reforçar o seu caráter e poderá fazer de você uma pessoa mais sábia e virtuosa


Pi: A Inécia,
Neste momento não lhe convém agir, porque a situação em geral não se mostra muito favorável. Você obterá melhor proveito retirando-se temporariamente e mantendo intacta a sua independência. A sua sabedoria agora consiste em esperar, evitando pessoas más.


Tui: O Deleite,
Neste momento você pode superar todas as dificuldades com alegria e leveza. Alegrará muito você estar junto com os outros e unir-se a eles e forma agradável. Compartilhe o seu otimismo e transmita-o a todos: em torno de si há muita harmonia, deve só saber apreciar para aproveitar ao máximo.

terça-feira, 12 de abril de 2011

O que são negócios sociais?


Jovens empreendedores como Alessandra França, do Banco Pérola, querem juntar em uma mesma iniciativa eficiência financeira, lucro e busca por melhorias sociais.

Todo mundo já jogou ou sabe como funciona a dança das cadeiras: há sempre um lugar a menos do que o número de jogadores e quando a música para e as pessoas se sentam alguém sobra e é excluído da brincadeira. Agora imagine o mundo como uma grande dança das cadeiras, só que em vez de um, faltam quatro bilhões de lugares. Quatro bilhões de pessoas - cerca de dois terços da população mundial - sobraram, não conseguiram sentar e foram excluídas da sociedade contemporânea. Zygmunt Bauman escreve sobre essa condição no livro Vidas desperdiçadas, publicado em 2004. Bauman chama as pessoas que sobraram de “refugo humano”. De acordo com o sociólogo polonês, esse é um efeito colateral "inescapável" do progresso econômico. Por isso a ideia de que o planeta está cheio: o que falta não é espaço, mas "formas e meios de subsistência" para seus habitantes.

Essa massa de pessoas que sobraram é um dos principais problemas da nossa sociedade. A abordagem dos séculos passados era de mandar as pessoas que sobraram para lugares subdesenvolvidos e fingir que aqueles “lixões de refugo” não existiam. Com a globalização, entretanto, até mesmo os lugares mais atrasados começaram a sofrer pressões modernizantes: o mundo todo entrou na dança. Para o capitalismo do século 21, é necessário criar novos lugares para o maior número de pessoas possível. Por outro lado, não é novidade o discurso de que as classes sociais mais baixas têm um potencial econômico imenso. O desafio é tornar esse investimento atrativo e balancear rentabilidade e impacto social. Uma possível resposta para isso pode estar em algo conhecido como "negócio social".

Um negócio social tem lucro mas busca ao mesmo tempo exercer um impacto positivo na sociedade: uma espécie de híbrido entre uma empresa capitalista e uma ONG. Para Marcio Jappe, diretor executivo da Artemisia, empresa que treina pessoas para desenvolver e criar novos modelos de negócios, a pergunta por trás dessas iniciativas é: como transformar problemas sociais em oportunidades de negócios que promovam desenvolvimento humano? Jappe afirma que não é preciso escolher entre ganhar dinheiro ou fazer a diferença no mundo, você pode ter os dois ao mesmo tempo. A ideia é juntar o melhor do segundo e do terceiro setor: a eficiência econômica das empresas capitalistas com os impactos sociais planejados de ONGs e outras associações civis.

Um exemplo de negócio social brasileiro é o Banco Pérola. A microfinanciadora foi fundada em 2009 por Alessandra França, então com 23 anos, com ajuda da Artemisia. Trabalhando na coordenação de uma ONG, Alessandra percebeu que a falta de dinheiro e de crédito era um dos principais empecilhos para jovens empreendedores das classes mais baixas. Esse é exatamente o público-alvo do Pérola: pessoas de 18 a 35 anos das classes C, D e E. “Queremos ir à comunidade que a sociedade considera ferida, que quer botar para fora, e encontrar esses jovens talentos, as pérolas”, afirma. “Isso quebra o paradigma de que jovens não pagam e não têm comprometimento.” O Pérola emprestou mais de R$ 40 mil em 2010 e começa 2011 como correspondente de microcrédito da Caixa Econômica Federal.

Para criar o Banco Pérola, Alessandra foi inspirada pela iniciativa mais famosa - e pioneira - dos negócios sociais: o banco popular Grameen, de Bangladesh, criado em 1976 por Muhammad Yunus. Com a ideia simples de emprestar dinheiro para as camadas mais baixas e marginalizadas da população (quase a totalidade de seu país), Yunus, que ganhou o Nobel da Paz em 2006, inventou o microcrédito. Hoje, o Grameen já emprestou mais de US$ 8 bilhões para os pobres e serve de referência para uma nova geração que começa a desenvolver a ideia do negócio social e encarar sustentabilidade como uma vantagem competitiva. Os exemplos são abundantes e se espalham pelo mundo - sistemas de irrigação baratos no Quênia, um hospital de olhos na Índia, uma associação de produtores de alimentos ecológicos em São Paulo, entre outros.

O desenvolvimento desses negócios está em aberto e ainda não há muitos modelos consolidados. Nem mesmo o que fazer com os lucros é um consenso. No livro Criando um negócio social, em que conta o surgimento do Grameen, Yunus defende que nesse tipo de iniciativa - que ele considera importante para o futuro do capitalismo - os lucros devem ser totalmente reinvestidos no negócio. Vikram Akula, por outro lado, fundador do SKS Microfinance, maior banco de microcrédito da Índia, afirma que "não há conflito entre ambição social e econômica". O SKS está até na bolsa de valores: a empresa realizou um oferta pública de ações em 2010, o que resultou em críticas pesadas de Yunus, que diz não acreditar ser possível manter o foco no impacto social tendo que apresentar lucro para acionistas.

Dentro dessa diversas abordagens, parece existir uma ideia original: algo diferente de empresas e atividades sem fins lucrativos clássicas, que se relaciona com uma atual cultura de criar coisas novas a partir da convergência de práticas conhecidas. Embora as últimas décadas tenham visto o aumento do número de ONGs e o fortalecimento da filantropia, e agora empresas cada vez mais usem termos como “sustentabilidade” e “responsabilidade social”, uma abordagem própria na direção em que caminham os negócios sociais é importante. Essa diferença pode ser essencial para o desenvolvimento da sociedade do século 21. O próximo passo é colocar cada vez mais lugares na dança das cadeiras do mundo.

Fonte: Época
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Eike Batista começa a montar seu próprio partido político


Com apoio de empresários do Rio de Janeiro, Batista começou campanha para criar o Partido Novo e deverá lançar um candidato à prefeitura do Rio nas próximas eleições.



Primeiro ele tentou uma campanha para despoluir a Lagoa Rodrigo de Freitas, depois contribuiu com R$ 2 milhões para as campanhas de Dilma Rousseff e José Serra nas eleições de 2010. Agora, Eike Batista entra definitivamente para o mundo da política.

O empresário, dono da EBX, holding que atua em setores como petróleo, logística e mineração, está fundando o seu próprio partido político, com a parceria de outros empresários cariocas.

>> No Twitter, Eike dá a entender que quer fabricar produtos Apple no Brasil

Época NEGÓCIOS apurou que a campanha para a criação da legenda já começou. Mas, para que o Partido Novo (como será chamada a legenda) seja realmente criado, são necessárias 500 mil assinaturas e, pelo menos, 101 fundadores. O manifesto do Partido Novo está pronto e já conta com a assinatura de figurões do mundo empresarial. A ideia é criar um partido que tenha somente bons gestores como candidatos. Até mesmo o meio publicitário começa a se mexer para divulgar o partido e angariar o maior número de assinaturas para oficializar a sigla. A primeira ação do Partido Novo será lançar um candidato à prefeitura do Rio de Janeiro. Especula-se que Eike não seria o candidato mas o articulador da campanha.

>> Eike Batista deixa em aberto possibilidade de aquisição de TV

O empresário, no entanto, nega a iniciativa. Em nota oficial enviada por sua assessoria de imprensa, o grupo EBX afirma que Eike não tem intenção de fundar um partido político, nem tampouco lançar candidato à Prefeitura do Rio nas próximas eleições. "O Grupo EBX é apolítico e seu foco de atuação está ligado a empreendimentos estruturantes nos setores de petróleo, logística, energia, mineraçao e indústria offshore no país", diz a nota.

Na internet, no entanto, há uma legião de admiradores que gostaria de ver o empresário na política. No Facebook, por exemplo, há um grupo chamado Eike Batista para Prefeito da Cidade Maravilhosa.


Eleito o oitavo homem mais rico do mundo pela revista americana Forbes, Eike costuma dizer que quer recuperar o glamour da cidade maravilhosa. Para isso, está apostando na revitalização do centro do Rio, adquiriu o hotel Glória, um dos mais cultuados da cidade, e investiu R$ 147 milhões para a restauração do empreendimento. Em 2009, comprou o controle da Marina da Glória, um dos cartões-postais do Rio, e pretende investir R$ 105 milhões para transformá-la em um centro cultural e turístico.

O Grupo EBX foi um dos principais patrocionadores da campanha pela candidatura do Rio de Janeiro à Olimpíada de 2016. O empresário chegou a doar mais R$ 23 milhões. "O projeto é importante para a cidade", afirmou o empresário na ocasião.

Sua paixão pela cidade carioca é tamanha que Eike costuma se referir a seus projetos como MPI - Mata Paulista de Inveja. “Quero devolver ao Rio sua identidade de cidade de luxo para atrair mais turistas”, afirmou Eike recentemente.

Fonte : Época negócios

O valor de um domínio

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PALAVRAS DE AUTO AJUDA


Ko: A Revolução,
Haverá uma mudança radical que você poderá explorar para renovar o estado atual das coisas. Deve porém ter muito cuidado para não considerar só as suas necessidades, mas também as dos outros. Desse modo, alcançará o seu objetivo serenamente e sem remorsos.

O I Ching

Sarney defende liberação de servidores de bater ponto


O Senado gastou cerca de R$ 1,2 milhão para instalar um sistema de registro de frequência no qual o servidor é identificado pela impressão digital.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou nesta terça-feira (12) que a liberação de um terço dos funcionários de seu gabinete da obrigação de bater ponto foi um "bom exemplo". A afirmação se baseia no fato de que alguns colegas liberaram todos os seus subordinados da obrigação. O Senado gastou cerca de R$ 1,2 milhão para instalar um sistema de registro de frequência no qual o servidor é identificado pela impressão digital.

A afirmação de que sua ação é positiva foi dada por Sarney ao ser questionado se não seria um mal exemplo o presidente da Casa permitir a seus servidores ficar fora do controle de frequência. "Mau exemplo não, ao contrário, é um bom exemplo. Porque são muito poucos os que nós liberamos. São aqueles que essencialmente o diretor achou que para o seu serviço era preciso. Muitos gabinetes liberaram todos os funcionários".

Sarney disse ainda não se sentir "responsável" pela liberação. Apesar de os funcionários serem seus, ele afirmou que cabe ao chefe de seu gabinete decidir quem deve cumprir a norma de bater ponto. "Eu acho que não sou o responsável, cada um de nós tem diretores dos seus gabinetes (...) Foi o diretor do gabinete quem liberou, não fui eu quem liberou, foi o diretor quem liberou, muito restritamente. Foram poucos funcionários".

O presidente da Casa afirmou que os servidores liberados da obrigação desenvolvem atividades externas ao gabinete. "São aqueles encarregados da interligação com ministérios e que têm trabalhos que não se desenvolvem só dentro do gabinete. Eles cumprem o horário e são sujeitos à fiscalização do ponto, mas têm atividade externa ao gabinete".

Fonte: RPC

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Brasil tem potencial para exportar US$ 500 bilhões por ano, diz presidente de associação



Vendas para o exterior somaram US$ 152, 2 bilhões em 2009, o que representou uma diminuição de 22, 2% em relação a 2008. Roberto Segatto, presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior (Abracex), diz que falta de uma política de incentivo à indústria é o principal motivo da queda.
O ano passado foi muito ruim para as exportações brasileiras. As vendas para o exterior somaram US$ 152, 2 bilhões em 2009, o que representou uma diminuição de 22, 2% ,em relação a 2008. É a maior queda percentual desde 1952, quando a retração foi de 19,8%. Além disso, segundo da Câmara Americana de Comércio (Amcham), 585 empresas que fizeram negócios com outros países em 2008, não repetiram as operações em 2009.

Em comparação com 2008, as exportações para os Estados Unidos caíram 40% e totalizaram US$ 15 bilhões. Edmundo Ayres, presidente da Amcham, afirma que, apesar de todas as dificuldades ocasionadas pela crise econômica, os outros integrantes do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) mantiveram os níveis de exportações para os EUA, o que coloca o Brasil em posição de desvantagem.

Roberto Segatto, presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior (Abracex), diz que a principal causa dos resultados obtidos em 2009 é a falta de uma política de incentivo à indústria. “Em 1965, nós exportávamos US$ 1,6 bilhão. Foi implementado um conselho industrial que reaparelhou todo o setor. Em 1990, o Brasil exportou US$ 31 bilhões. Porém, com o fim do programa, entramos em um período de estagnação. Para que mudanças ocorram, o governo precisa facilitar a entrada de máquinas e equipamentos, pois isto incentivaria a produção de commodities com maior valor agregado. É preciso também diminuir a alta carga tributária. Temos potencial para exporta US$ 500 bilhões ao ano.”

Alimentos e eletrônicos
A exportação brasileira de alimentos industrializados atingiu a marca de US$ 30 bilhões em 2009 e o faturamento cresceu 4%, em comparação com 2008. A expectativa da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos (Abia) é que haja uma pequena melhora em 2010, principalmente se acordos com a Coréia Coreia do Sul e o Chile forem fechados. Para este ano, a associação espera um crescimento de 4%. “O cenário está positivo e vejo boas perspectivas para exportadores de açucaraçúcar, sucos integrais, óleo de soja e produtos lácteos.”, afirma Amílcar Lacerda de Almeida, gerente do Departamento de Economia, Estatística e Comércio Exterior da Abia.

O otimismo não é o mesmo na indústria de eletrônicos. Em 2009, o setor vendeu para o exterior US$ 7,5 bilhões, ante US$ 10 bilhões comercializados em 2008. Em 2010, não deve haver crescimento e a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) espera exportar US$ 7,5 bilhões. “Ao contrário do que gostaríamos, tem sido cada vez mais raro encontrarmos fabricantes brasileiros. Infelizmente, há um movimento de abandono do segmento e por falta de tecnologia, mão de obra capacitada e maquinário perdemos a chance de nos destacar no mercado externo”, afirma Mário Branco, gerente de relações internacionais da Abinee.


Fonte : PEGN

Eles chegaram ao topo e prometem mudar o mundo


Anote este nome: Care Electric. A empresa conseguiu a façanha de se tornar a primeira no Brasil a fazer parte do ranking “Technology Pioneers”, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial com as startups mais inovadoras do mundo e divulgado no dia 3 de dezembro do ano passado. Com o projeto de um sistema de turbinas que gera energia elétrica a partir do fluxo natural das águas de um rio, a Care conquistou a quarta posição na categoria Energia e Tecnologias Ambientais. “Mandamos uma animação para explicar o funcionamento da turbina ao comitê do Fórum porque ela ainda não é produzida comercialmente, e comprovamos todas as suas funções com um protótipo”, conta o engenheiro mecânico Wilson Pierazoli Filho, 50 anos, um dos três sócios da empresa, que conta com mais dois funcionários e está incubada no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), desde 2007.

A geração de energia com baixo impacto ambiental fez com que a Care conquistasse um lugar de prestígio, ao lado do Twitter e de mais 24 empresas visionárias. As turbinas, suspensas por uma estrutura de aço, são colocadas em pontos estratégicos do rio e usam o movimento natural da água para gerar energia. A tecnologia permite que cardumes de peixes passem livremente pela estrutura, não interferindo no equilíbrio do rio. Em comparação com uma hidrelétrica tradicional, a instalação do sistema dispensa a construção de barragens, a inundação de terras, a desapropriação da população ribeirinha e o desvio do curso do rio.


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Empresário cria ambientes musicais sob demanda
O hidrogênio é nossoOutra vantagem é a rapidez. Fabricadas em aço, as partes da estrutura podem ser produzidas em série, como em uma indústria de automóveis. “Depois de feita a análise do rio, leva de oito a 12 meses para as turbinas já estarem funcionando, enquanto uma grande hidrelétrica demora, em média, entre quatro e cinco anos para ficar pronta”, diz o administrador Frank de Luca, 78 anos, americano naturalizado brasileiro. O custo de operação deve ser menor, já que as turbinas são automatizadas, controladas por sensores e câmeras e supervisionadas via internet.

“O projeto da Care também é uma inovação, porque pode ter um grande impacto social ao levar eletricidade a lugares com pouco ou nenhum acesso, reduzindo a poluição causada pelo uso de óleo diesel para alimentar geradores”, afirma Rodrigo Lara, diretor do Technology Pioneers. Para o cientista austríaco Johann Hoffaman, 61 anos, radicado no Brasil desde 1987 e autor da ideia que já tem patentes no Brasil e na Europa, a questão social é a mais relevante. “Ao fazer a energia chegar às áreas remotas, será possível que as pessoas permaneçam e trabalhem onde vivem, sem precisar ir para cidades maiores. Isso pode gerar um desenvolvimento local.”

Os sócios da Care agora esperam produzir comercialmente a primeira turbina. “Hoje somos detentores da ideia e da patente, mas não somos uma empresa geradora de energia. Vamos permitir o uso da tecnologia e supervisionar a construção, que deverá ser feita por outras empresas”, diz De Luca. Depois da nomeação pelo Fórum, ele garante que a Care já foi procurada por várias empresas brasileiras e europeias interessadas no projeto. “O Brasil pode fazer diferente, temos condições de criar tecnologias que evitem os desastres ambientais causados pelo desenvolvimento em outros países”, afirma Hoffaman.


Fonte: PEGN

Segredos de quem ganhou o mundo







De Petrolina, interior do Pernambuco, Brasil, diretamente para Berlim, na Alemanha. Foi essa a viagem feita pelo pequeno produtor orgânico do Vale do São Francisco, Saulo Moraes, em fevereiro do ano passado, para visitar a Fruit Logistica, a maior feira de frutas e verduras do mundo. Moraes percorreu os estandes atrás de possíveis compradores para a aloe vera e a cenoura do tipo baby produzidas pela cooperativa da qual faz parte.

A viagem, à primeira vista inviável para um pequeno empreendedor, foi transformada em realidade pelo Projeto de Apoio à Inserção Internacional de Pequenas e Médias Empresas (PAIIPME). Fruto da cooperação entre o Brasil e a União Europeia, o PAIIPME tem a parceria de 29 instituições públicas e privadas, orçamento total de 44 milhões de euros e o objetivo de inserir cerca de 700 pequenas e médias empresas brasileiras no mercado global. “Essa inclusão deve ser realizada tendo a inovação como norte para aumentar a chance de as empresas sobreviverem em um cenário internacional altamente competitivo e complexo”, afirma Reginaldo Braga Arcuri, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e encarregada da gestão do projeto.

O presidente alerta que o caminho é longo e diferente para cada empresa. Algumas começam identificando novos mercados para vender seus produtos e serviços fora do Brasil; outras, já exportadoras, passam a produzir de forma compartilhada com empresas estrangeiras e criam joint ventures. Nesta reportagem, seis empresários contam a Pequenas Empresas & Grandes Negócios o que estão fazendo para ultrapassar as barreiras nacionais. São lições que servem a todas as pequenas empresas dispostas a encarar o desafio de ganhar o mundo.


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André Rezende, 50 anos
Sócio da Prática, empresa mineira de 155 funcionários fabricante de fornos industriais



"Temos um planejamento de longo prazo, por isso aceitamos os desafios da internacionalização"“A Prática já exporta para a América Latina. Dentro do projeto, foi feito um estudo para traçar estratégias de entrada no mercado europeu. Foram identificados três países onde iniciar nossa atuação: Portugal, Espanha e França. Agora, precisamos adequar nossos produtos às normas europeias, o que exige uma certificação de segurança. Também estamos definindo quais preços praticar e como fazer a divulgação. E, para poder competir com os concorrentes, teremos que dispor de armazéns nesses países para estocar e distribuir os fornos com maior rapidez. Apesar de todas as barreiras, essa é uma oportunidade de estar ao lado de empresas de grande porte e alta performance, o que nos obriga a uma busca diária pelo aumento da qualidade.”




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Iomani Engelmann, 28 anos
Sócio da Pixeon, empresa de Florianópolis que tem 45 funcionários e produz softwares capazes de colocar na internet imagens digitalizadas de exames médicos



"Não dá para achar que o mercado lá fora não existe e ficar só no Brasil"“Como os conceitos de radiologia seguem um padrão universal, os softwares feitos no Brasil podem ser usados facilmente no exterior. Então, para nós, internacionalizar significa expandir a empresa. Depois da análise de mercados potenciais e empresas concorrentes, foram identificadas oportunidades na Argentina, Colômbia, Rússia e Áustria. Para entrar na Europa precisamos nos adequar à norma que regulamenta os programas de processamento de imagens médicas e traduzir o manual do software para a língua dos países onde queremos atuar. Vamos primeiro para a Argentina, onde devemos abrir uma unidade de negócio já em 2011. Como parte do PAIIPME, passei dez dias na Alemanha visitando empresas que produzem aparelhos médicos, hospitais, incubadoras e surgiu a possibilidade de fechar parceria com uma fabricante alemã de tomógrafos para animais que se interessou em vender o produto com nosso software de gerenciamento de resultados.”




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Francesca Romana Diana
Proprietária da empresa carioca que leva seu nome e produz, com uma equipe de 70 funcionários, semijoias vendidas em 18 franquias brasileiras e três europeias



"Internacionalizar não é uma escolha, mas sim uma necessidade"“A internacionalização deve ser pensada como forma de sobreviver no futuro, porque hoje o mercado é global. Como iniciativa do projeto, recebi dois alunos de MBA da London Business School que, durante dois meses, estudaram a melhor forma de expandir a empresa, tanto para os Estados Unidos quanto para a Europa. Eles mostraram a necessidade de corrigir alguns erros internos e aumentar a produção antes de partir para fora do Brasil. Como minhas semijoias são exportadas, já cumprem as exigências internacionais: são produzidas sem níquel e com madeira certificada. O próximo passo é decidir se entro primeiro no mercado europeu ou no americano. E se é melhor encarar o desafio sozinha ou por meio de um sistema de Master Franchising.”




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Daniel Turini, 38 anos
Sócio da Crivo, empresa paulista de 70 funcionários, fabricante de um software capaz de buscar informações de crédito em mais de 150 fontes



"nosso softaware foi desenhado para atender às normas internacionais. Faltava melhorar a gestão"“No caso da Crivo, o projeto serviu para frear a internacionalização ao mostrar que nossos problemas eram internos: faltava qualidade e profissionalização da gestão. Montamos um conselho consultivo, implantamos um programa de qualidade dentro da empresa e trouxemos, para a diretoria, profissionais com experiência em montar unidades internacionais. Em 2010 vamos começar a mapear possíveis mercados. Nos países onde iremos atuar será preciso ter uma estrutura jurídica, comercial e de suporte. Como nosso modelo de negócio é baseado na venda do software junto com serviços de operação, precisamos falar a língua do cliente. Também dependemos de feedback para desenvolver produtos que atendam às suas necessidades especificas, que são diferentes das brasileiras”.




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Saulo Moraes, 31 anos
Produtor da COOPERCERES, cooperativa de Petrolina, interior de Pernambuco, que reúne onze pequenos e médios produtores de frutas do Vale do Rio São Francisco



"Se hoje o mercado local é melhor, daqui a dois anos pode não ser. É preciso abrir novas portas agora"“Produzíamos uva e manga e exportávamos para a Europa, mas depois da consultoria oferecida pelo PAIIPME foram identificadas oportunidades para dois novos produtos orgânicos, aloe vera e cenoura baby. Fomos para a Itália e a Alemanha visitar feiras e buscar possíveis clientes. Fizemos parceria com duas universidades brasileiras e compramos máquinas para transformar a aloe vera em gel estabilizado, que pode ser vendido para as indústrias de cosméticos e alimentos. Em julho deste ano, o gel deve estar pronto para ser vendido e vamos participar da SANA 2010 (salão internacional de produtos orgânicos), em Bolonha, na Itália, já com o produto no estande. Também estamos em fase de negociação com um supermercado italiano e a rede Pão de Açúcar para vender nossa cenoura.”




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Cassiano Neves, 31 anos
Sócio da Subsin, empresa carioca de 12 funcionários que atua no setor de óleo e gás desenvolvendo tecnologia para a exploração de petróleo em alto-mar (offshore)



"A Subsin está criando uma rede internacional de relacionamento que abre oportunidades de negócios"“A internacionalização é algo inerente às empresas que trabalham com tecnologia offshore, mas existem vários obstáculos para o pequeno empresário começar a atuar no exterior de forma independente. O projeto nos permitiu visitar parques tecnológicos na França e na Espanha, onde participamos de reuniões comerciais que abriram oportunidades de negócios futuros. E nos apresentou consultores com experiência internacional que nos ajudaram a elaborar estratégias de parcerias comerciais e tecnológicas com empresas internacionais. Como resultado, estamos na fase final de criação de uma joint venture com uma empresa europeia para a prestação de serviços de engenharia offshore”.

Fonte: PEGN

Chien: A Humildade,
Não esqueça que na vida nada fica inalterado, mas tudo evolui transformando-se. Você deverá saber avaliar com a justa modéstia cada situação. Se está vivendo um momento de sucesso, redimensione o entusiasmo; se em vez espera um desenvolvimento, seja paciente: tudo caminha e se renova.


Hsu: A Inatividade calculada,
Você deve saber esperar sem acelerar perigosamente os tempos. Não é o momento certo para agir, portanto você deve esperar com paciência o escorrer das eventos até que não chegue o momento exato para intervir. A sua espera será profícua para relaxar-se e juntar forças.


Ta Kuo: O Excesso,
Neste momento os eventos são excessivos e superiores às suas forças: você não tem possibilidade de superá-los e é inítul opor-se. Nesta fase, portanto, você deve procurar desviar-se do obstáculo, evitar o perigo, retirando-se da situação. Use firmeza e decisão nas suas ações.


Kan: O Abismo,
Você sente estar no meio e perigos e circunstâncias negativas. Para sair-se desta fase, você deve manter a fé nos seus princípios e nos seus ideais profundos. Se resistir corojosamente, permanecendo sempre fiel ao seu senso de justiça, sairá logo desse período de adversidades.

Fu: O Retorno,
Depois de um período de escuridão e obscuridade sempre volta a luz, então agora você pode enfrentar uma nova fase de renascimento. É o momento certo para que você possa renovar-se e começar um novo caminho, sem pressa. Não haverá resistências que impeçam o seu percurso rumo ao sucesso.



Sung: O Conflito,
Ainda que saiba que tem razão, obstinar-se será nocivo para você e causa de conflitos. Você terá de buscar o equilíbrio e uma possibilidade de mediação para evitar que se possam criar inimizades. Para você, será fundamental reconhecer qual é o momento de parar, mesmo na metade do percurso.


Lu: O Andarilho,
Agora é oportuno que você não faça projetos: considere como tudo é mutável e fácil de transformar-se. Por enquanto, você deverá contar com o que você possui e fazer com que baste sem que você se prenda às coisas. Livre-se do sentimento de possessão e das expectativas que envenenam a vida.



I: O Crescimento,
Aproveite este momento para crescer e evoluir. Agora você pode trabalhar sobre a sua elevação espiritual e portanto alcançar metas importantes. Lembre que crescerá rápido se no seu percurso você ajudar as pessoas que precisam e estão próximas a elevarem-se também.


Tui: O Deleite,
Neste momento você pode superar todas as dificuldades com alegria e leveza. Alegrará muito você estar junto com os outros e unir-se a eles e forma agradável. Compartilhe o seu otimismo e transmita-o a todos: em torno de si há muita harmonia, deve só saber apreciar para aproveitar ao máximo.


Fu: O Retorno,
Depois de um período de escuridão e obscuridade sempre volta a luz, então agora você pode enfrentar uma nova fase de renascimento. É o momento certo para que você possa renovar-se e começar um novo caminho, sem pressa. Não haverá resistências que impeçam o seu percurso rumo ao sucesso.


Hsiao Kuo: Preponderância do Pequeno,
Este não é o memento certo para fazer grandes coisas. Agora, de fato, poderá obter algo somente movendo-se a pequenos passos e mantendo sempre constância no seu caminho. Acontente-se a cada momento com a posição que alcançou: assim chegará longe e a sucesso.


Sung: O Conflito,
Ainda que saiba que tem razão, obstinar-se será nocivo para você e causa de conflitos. Você terá de buscar o equilíbrio e uma possibilidade de mediação para evitar que se possam criar inimizades. Para você, será fundamental reconhecer qual é o momento de parar, mesmo na metade do percurso.


Tung Jen: A Camaradagem,
Para realizar os seus objetivos, você terá de unir-se com outras pessoas virtuosas. De fato, será mais fácil alcançar cada meta se um grupo de indivíduos, ainda que diferentes entre si, propuser o mesmo objetivo comum. De qualquer modo, conserve sempre a sua personalidade e faça com que se enriqueça o grupo.


Kuei Mei: A Donzela Noiva,
Nas suas relações sociais, que sejam de amizade ou amorosas, você deve sempre ter presente algumas regras fundamentais. Aquelas que estabelecem os diferentes papéis de cada um. Busque então prosseguir sempre com a justa discrição, evitando assim muitas dificuldades e abrindo a estrada para o sucesso.


Chin: O Progresso,
Este é um momento vitorioso que você deve saber explorar porque nada dura para sempre. Lembre que você conseguirá obter o melhor unindo-se a outras pessoas que podem estar ligadas a você por interesses e aspirações. Vocês darão apoio mútuo para ser mais fortes



Ta Kuo: O Excesso,
Neste momento os eventos são excessivos e superiores às suas forças: você não tem possibilidade de superá-los e é inítul opor-se. Nesta fase, portanto, você deve procurar desviar-se do obstáculo, evitar o perigo, retirando-se da situação. Use firmeza e decisão nas suas ações.



Pi: A Graça,
Considere a beleza e busque-a em si e nos outros. Ainda que a beleza não seja tudo, mas umsimples ornamento, a sua contemplação pode ser útil para que você reencontre a alegria e otimismo ainda que passageiros e efêmeros. Coloque em destaque a sua beleza e admire a graça alheia.


Pi: A Graça,
Considere a beleza e busque-a em si e nos outros. Ainda que a beleza não seja tudo, mas umsimples ornamento, a sua contemplação pode ser útil para que você reencontre a alegria e otimismo ainda que passageiros e efêmeros. Coloque em destaque a sua beleza e admire a graça alheia.


Pi: A Graça,
Considere a beleza e busque-a em si e nos outros. Ainda que a beleza não seja tudo, mas umsimples ornamento, a sua contemplação pode ser útil para que você reencontre a alegria e otimismo ainda que passageiros e efêmeros. Coloque em destaque a sua beleza e admire a graça alheia.


Huan: O Desespero,
Você terá a impressão de que algo o atrapalha na realização dos seus objetivos. A causa poderia revelar-se em uma sua desconfiança ou fechamento em relação aos outros. É então conveniente que agora você dissolva e disperse as suas tensões: você pode abrir-se com a máxima confiança no próximo.




Chin: O Progresso,
Este é um momento vitorioso que você deve saber explorar porque nada dura para sempre. Lembre que você conseguirá obter o melhor unindo-se a outras pessoas que podem estar ligadas a você por interesses e aspirações. Vocês darão apoio mútuo para ser mais fortes.



Kou: O Encontro,
É provável que se verifique um encontro inesperado. Será muito imprtante para você não ficar na primeira impressão: procure compreender o que se esconde sob o véu da aparência. Desse modo conseguirá evitar os perigos, podendo também tirar vantagem e sucesso duradouro

Chien: A Obstrução,
Para você este não é o momento de agir, existem dificuldades e convém que você pare e reflita. Quando algo não funcionar, não dê a clpa a outro e procure antes as possíveis causas dentro de você. Lembre que pode sempre apoiar-se a alguém em quem você confia há muito tempo.

Tapioca também vira pudim


A majestade da mandioca ainda não foi devidamente reconhecida. Essa planta, originária da América do Sul, é um dos principais alimentos energéticos para cerca de 500 milhões de pessoas, em especial, nos países em desenvolvimento. Ela é geralmente cultivada em pequenas áreas e o Brasil participa com mais de 15% da produção mundial. Com ela não tem frescura. É de fácil adaptação, cultivada em todos os estados brasileiros e está entre os nove primeiros produtos agrícolas do país. Por que então, essa rainha não tem os súditos que merece? Talvez seja porque há muito tempo a culinária se voltou para alimentos de fora, em busca de ingredientes exóticos, ou porque realmente santo de casa não faz milagre, como diz o ditado. Mas ainda bem que existe uma porção de gente preocupada em valorizar alimentos como esse. Uma delas é a chef Mara Salles, do restaurante Tordesilhas, em São Paulo, que forneceu a receita desse pudim de tapioca para a revista Globo Rural há alguns anos. Antes de a culinária brasileira entrar na moda, essa moça já percorria o país em busca de encontrar sabores esquecidos e alimentos quase extintos por falta de produção. E a tapioca, que é a fécula extraída da mandioca, reina em sua cozinha e na de muitas outras pelo Norte e Nordeste do Brasil. Nessas regiões, o beiju doce ou salgado substitui o pão nosso de cada dia.

Pudim de tapioca
Ingredientes
1/2 xícara (chá) de tapioca granulada
1/2 litro de leite
4 ovos (separados da seguinte forma: 3 gemas, 3 claras em neve e 1 ovo inteiro)
1 lata de leite condensado
1 vidro de leite de coco (200ml)
l/2 coco ralado
2 colheres (sopa) de manteiga sem sal

Preparo
Primeiro, hidrate a tapioca: coloque-a em uma vasilha e despeje sobre ela o leite fervido. Misture com uma colher, cubra com uma tampa e deixe descansar por alguns minutos. As bolinhas da tapioca ficarão inchadas.
Depois, coloque todos os ingredientes (exceto as claras em neve) na vasilha, mexa bem, transfira para um liquidificador e bata por três minutos. Volte a mistura para uma vasilha e adicione delicadamente as claras em neve. Reserve. Pré-aqueça o forno na temperatura máxima e enquanto isso caramelize com açúcar uma forma de pudim. A quantidade de açúcar depende se você gosta de mais ou menos calda. Despeje a mistura do pudim na forma, cubra com pape-alumínio e leve para assar em banho-maria. Cuidado com essa operação para evitar acidentes: ferva a água na boca do fogão e a coloque-a devagar na assadeira, que já deve estar no forno com a forma de pudim. Asse em fogo máximo por 30 minutos, sem abrir o forno de jeito algum. Retire o papel e deixe por mais 30 minutos até dourar, sem abrir o forno. Retire o pudim, deixe esfriar em temperatura ambiente e depois conserve em geladeira na própria forma. Desenforme quando estiver bem frio. A baba-de-moça é um bom acompanhamento na hora de servir.

Fonte: Globo Rural

Empresário aproveita moda dos adesivos da “Família Feliz” para turbinar empresa



Última moda nos carros das grandes cidades do país, os adesivos da “Família Feliz” surgiram por acaso. Na fabricante de adesivos decorativos Job Design Criativo, a ideia veio de um desenho feito pelo dono, o designer Germano Spadini, 31, para decorar o quarto da maternidade no dia do nascimento de seu filho. Mas o mimo de pai virou um grande negócio. Hoje, os bonequinhos representando papai, mamãe, filhinhos e bichinhos de estimação somam 70% das vendas na empresa de Spadini.

Tudo se deu no boca-a-boca. Algumas pessoas que visitaram pais e bebê na maternidade gostaram da ideia, o que inspirou o empresário a levar os bonequinhos para sua loja. Há dois anos à venda - pela internet e na loja física da Job, localizada no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo - os adesivos desenhados por Spadini contribuíram para que a empresa dobrasse de tamanho em 2010. “No começo vendia pouco e quase parei de fazer a linha. De um ano para cá explodiu!”, diz o designer. Os modelos da Job, que variam de R$ 2 a R$ 5, tiveram crescimento nas vendas de 300% ao longo do ano passado. Hoje, cerca de 10 mil adesivos são vendidos por mês, para clientes finais e revendedores.

Com o repentino aumento na procura pela “Família Feliz”, Spadini teve de ampliar sua infraestrutura. Aproveitando o momento bom nas vendas, comprou maquinário e contratou funcionários. “Com o dinheiro vindo da própria ‘Família Feliz’ consegui fazer investimentos na empresa”. Nesse meio tempo, a concorrência também aumentou. Para se diferenciar, a Job Design Criativo passou a oferecer ao cliente a possibilidade de personalizar o bonequinho e a família. “A pessoa pode comprar mais de 200 personagens, mudar cor e tamanho e até colocar a cabeça de um no corpo de outro”, afirma o empresário. Hoje a Job conta com cinco linhas de adesivos da “Família Feliz”.

>> Veja uma galeria de fotos com os adesivos da "Família Feliz"



Enfeite de porta que deu origem ao adesivo da Família Feliz Na área de design desde os 14 anos, Spadini reconhece que a moda deverá passar. Para não ser pego de surpresa quando as vendas começarem a diminuir, ele afirma que continua focando o negócio no que é o seu forte: adesivos decorativos, feitos para colar em portas e paredes da casa. E enquanto a “Família Feliz” vende bem, o designer tenta incrementar o negócio. “Criamos canecas com a família e também fizemos bonecos em tamanho grande, para decoração da casa”. Desde que abriu a Job Design Criativo, em 2003, Spadini conta ter visto apenas um outro momento de moda, quando adesivos com a inscrição “Bebê a Bordo” venderam bastante.

Nessa história de um enfeite de porta que virou sucesso de vendas, o empresário lembra que antes do episódio na maternidade, uns seis ou sete anos atrás, ele já tinha uma pequena família adesivada no carro. “Quando comprei meu primeiro carro, fiz um casal. Mas nem passava pela minha cabeça criar a linha da família para vender”.

Fonte: PEGN

Exposição reúne rótulos de cachaça em São Paulo


A exposição traz cerca de 400 rótulos, além de pedras litográficas, que fazem parte das coleções do designer gráfico e pesquisador carioca Egeu Laus Até o dia 10 de abril o Instituto Tomie Ohtake apresenta a mostra Caprichosamente engarrafada: rótulos de cachaça. A exposição faz parte do projeto Anônimos e Artistas que procura revisitar a origem de uma identidade no design brasileiro.

A exibição traz cerca de 400 rótulos, além de pedras litográficas, que fazem parte das coleções do designer gráfico e pesquisador carioca Egeu Laus e do extenso acervo da Fundação Joaquim Nabuco, o maior centro de estudos sociais do nordeste brasileiro.

+ Clique aqui e veja galeria de fotos com mais imagens dos rótulos de cachaça

Com curadoria de Egeu Laus, a mostra retrata a história da bebida popular que sempre esteve presente no cotidiano brasileiro e que circulou em todos os meios sociais. As imagens impressionam pela capacidade de chamar o mais rico ao mais pobre consumidor a compartilhar um gole da bebida. A exposição busca compreender o brasileiro, sua identidade e sua relação com a modernidade.

Segundo o curador, muitas vezes o rótulo era idealizado pelo próprio dono do alambique e a gráfica apenas o imprimia, em outras a gráfica desenvolvia e apresentava o desenho final já impresso com tipos móveis ou na matriz que seria impressa. No entanto, de acordo com Laus, é interessante notar que, ao contrário do que vemos em outros produtos, os rótulos de pinga são uma criação nacional. Eles imitam o próprio meio social, aceitam influências distintas e as reúnem de maneira harmônica para seduzir o consumidor.

Na mesa de desenho dos inúmeros responsáveis pelos rótulos de pinga está o pensamento que se apropria livremente de santos em imagens e tipografias, assim como de cores chamativas e mulheres estereotipadas em trocadilhos para comunicar a toda população e articular o que hoje chamaríamos de uma certa brasilidade.


Fonte: Globo rural

Os mercados mais quentes da internet


O empreendedorismo ganhou o mundo virtual e vem expandindo fronteiras no comércio eletrônico, na educação a distância e sobretudo nos negócios ligados às redes sociais. Mas quais são os melhores caminhos diante do universo aparentemente infinito de oportunidades da web? Para responder a essa pergunta, coletamos dados e estatísticas sobre os mercados, conversamos com dezenas de especialistas e mapeamos os modelos de negócios com maior potencial de crescimento nos próximos meses. De um portal de noivas - que pagam para ter seu perfil na rede - a um site onde alunos se preparam para o Enem com aulas ao vivo e tiram dúvidas em tempo real, desbravamos um território repleto de possibilidades. A seguir, você vai conhecer iniciativas originais e lucrativas nos sete mercados mais quentes do momento: turismo, educação, entretenimento, compras coletivas, produtos e serviços para mulheres, suporte para o comércio eletrônico e marketing em redes sociais. Inspire-se: o futuro está na internet - e também nas suas mãos. .

#TURISMO
CONEXÕES LUCRATIVAS Nos últimos dois anos, o mercado virtual de turismo apresentou um forte crescimento, especialmente no que se refere à compra de passagens aéreas. Mais recentemente, aumentou também o número de sites dedicados à comparação de preços e trocas de informações. Segundo o instituto de pesquisa e-bit, 62% dos brasileiros costumam pesquisar na internet detalhes de destinos de viagem e preços de passagens e hotéis. "Há espaço para novos modelos de negócio nas áreas ligadas a esses serviços", diz Cláudio Felisoni, do Programa de Administração de Varejo da FIA (Provar).




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>>> MALAPRONTA
À procura da melhor hospedagem



FRANCISCO MILLARCH, do MalaPronta: R$37 milhões de faturamento anual com site de busca de hotéis e aluguel de carrosUm site especializado em hotéis, mas que não aceita reservas: assim é o MalaPronta, idealizado por Francisco Millarch, 38 anos, e Rodrigo Souza, 40 anos. "O site atua como um intermediário entre o consumidor e os hotéis", afirma Millarch. Funciona assim: o cliente se cadastra para ter acesso a 10 mil hotéis no Brasil e 95 mil no exterior (esses, em parceria com operadoras), realiza a busca e é direcionado para o site do hotel escolhido. A receita do MalaPronta vem das comissões que os hotéis pagam pelos clientes enviados. "No início, em 2004, ninguém acreditava no nosso modelo", diz Millarch. "Mas logo os hotéis perceberam que a ocupação aumentou e aderiram ao site." Em 2009, quando o MalaPronta incorporou um serviço de aluguel de carros, o negócio faturou R$ 37 milhões - R$ 25 milhões com hotelaria e R$ 12 milhões com locação.




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>>> YOUHOTEL
Reservas internacionais


Um site onde é possível reservar (e pagar) com antecedência sua estadia em outro país. A novidade surgiu em agosto de 2010 e responde pelo nome de YouHotel. "Criamos o site pensando em um público que procura hotéis diferenciados", diz Franco Pontillo, 38 anos, CEO do YouHotel. A empresa recebeu um investimento da empresa de venture capital Elarea, da qual Pontillo também é sócio. Com o foco em start-ups, a Elarea já investiu em empresas como BuscaPé e Direct Talk. Graças a acordos comerciais no exterior, o site garante ao viajante a facilidade de pagar, ainda no Brasil, todas as diárias. "Ele recebe um voucher, que depois será apresentado no hotel." O YouHotel, que teve um investimento inicial de R$ 2 milhões, espera faturar R$ 10 milhões no primeiro ano de funcionamento.




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>>> MUNDI
Busca de produtos e serviços


Ao contrário da maioria dos sites de comparação de preço de passagens aéreas e hotéis, o Mundi não participa da venda de produtos turísticos. Seu objetivo é simplesmente ajudar viajantes a planejar seu roteiro. "Quem vai viajar tem de tomar muitas decisões em pouco tempo", diz Guilherme Pacheco, 33 anos, que criou o site em outubro de 2008, ao lado dos sócios José Guilherme Pierotti, 32 anos, e Roberto Malta, 40 anos. "Por isso pensamos na ideia de um site só para organizar as informações." O banco de dados inclui 150 mil hotéis, 30 agências e mais de 600 companhias aéreas. Para auxiliar na escolha, hotéis, destinos e pontos turísticos recebem a avaliação dos usuários. A consulta é gratuita: o site ganha com hotéis, que pagam para ter um posicionamento melhor na busca, e com as agências de viagens, que pagam para fazer parte do banco de dados. Com 2 milhões e meio de consumidores por mês, o Mundi terá um faturamento estimado de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões em 2011 e recebeu, em 2009, aporte da Globo Comunicação e Participações.




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>>> RAPI10
Viagens personalizadas


A agência virtual Rapi10 surgiu em maio de 2008 com a proposta de ajudar o cliente a montar sua própria viagem. "Não vendemos pacotes, só passagens aéreas e hotéis, separadamente", diz Edmar Mendoza Bull, 23 anos, o criador do site. "Acreditamos que a flexibilidade é uma tendência forte no mercado: o viajante quer ter a liberdade de ir com uma companhia aérea e voltar com outra, e ficar quantos dias quiser no destino." Bull é filho do dono da agência de viagem corporativa Copastur. "Sempre quis levar o negócio para o comércio eletrônico, e a Rapi10 tornou isso possível." A empresa teve um investimento inicial de R$ 2 milhões.




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>>> ZAZCAR
Carros compartilhados


O Zazcar é a primeira empresa a trazer o conceito de car sharing para o Brasil. "É bem diferente do aluguel de carros convencional", diz Felipe C. Barroso, 31 anos, responsável pelo negócio ao lado dos irmãos Guilherme, 28 anos, e André, 26 anos. O cliente se cadastra no site, recebe em casa um cartão com chip e escolhe o dia e a hora em que vai usar o carro. Então, vai até o estacionamento indicado pelo site, desbloqueia o veículo com o cartão, entra e pega a chave no porta-luvas. Depois, devolve no mesmo local e espera a cobrança no cartão de crédito: o preço é R$ 15 por hora. Por enquanto, são apenas 12 carros disponíveis em São Paulo - o plano é chegar a 100 até metade de 2011, e depois expandir para Curitiba e Rio de Janeiro. O site conta com 287 clientes cadastrados.



#EDUCAÇÃO
UMA NOVA FORMA DE ENSINAR
Professores vendem diretamente seus cursos na internet. Os alunos escolhem com quem vão estudar e dão notas às aulas. Sim, isso já acontece hoje no Brasil. Um dos primeiros setores a realmente vingar na rede, a educação agora passa por um estágio mais sofisticado de transformação. "A web torna o aprendizado mais interessante. O estudante ganhou mais autonomia porque decide como e quando quer estudar", diz Frederic Litto, presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed).




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>>> BUZZERO
Rede de professores



ROBSON CATALAN, da Buzzero: um portal em que os professores vendem, sozinhos, seus cursos

No portal de educação a distância Buzzero.com, lançado há seis meses pelo empresário Robson Catalan, 33 anos, professores podem se lançar em carreira solo. Eles cadastram os cursos no site, definem o valor e ficam com 50% dos lucros. A outra metade vai para a Buzzero. Antes de efetuar o pagamento, os estudantes podem ver 25% do conteúdo. Ao final, dão nota para as aulas. Caso o nível de satisfação seja baixo, o material é retirado do ar. Segundo Catalan, o ponto forte do site é a versatilidade: são mais de 1.800 cursos, em 200 áreas distintas. "A variedade é fundamental para o crescimento da empresa", diz. Para 2011, está nos planos crescer 50% e lançar cursos em inglês e espanhol.




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>>> ENVEST
Preparação para o Enem


Uma plataforma de ensino pela internet, que usa infográficos, animações e vídeos para ajudar os estudantes a se prepararem para o Enem. Assim é o Envest, uma criação de Gian Zelada, de 44 anos, que foi colocada no ar no início de outubro. Direcionado a jovens das classes C e D, o negócio deve faturar R$ 1,5 milhão em 2011. "As aulas são ao vivo", afirma Zelada. "Dessa maneira, é possível tirar dúvidas, rever conteúdos e comparar o desempenho com o de concorrentes. No futuro, os alunos vão poder escolher o professor que querem para determinada aula." O investimento inicial foi de R$ 200 mil. O serviço é gratuito: a receita vem de empresas que patrocinam os cursos, em troca de publicidade no site.




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>>> CONCURSO VIRTUAL
Para quem procura emprego público


A proposta do Concurso Virtual, empresa fundada em agosto de 2009, é preparar pessoas para prestar as concorridas provas para cargos públicos. Professores de todas as regiões do país viajam ao Rio de Janeiro, sede da empresa, para gravar o conteúdo - que é colocado no ar em seguida. Além de conseguir rever as aulas, os estudantes podem participar de fóruns, falar com professores, fazer exercícios e simulados. A escola tem hoje 30 mil usuários ativos e fatura R$ 200 mil mensais. O objetivo é atingir a marca de 200 mil alunos cadastrados até o final de 2011. Segundo Alexandre Prado, 31 anos, um dos sócios do empreendimento, o curso agrada por ser muito prático. "Muitos alunos trabalham em período integral e não têm tempo para frequentar cursos presenciais. Oferecemos a eles a facilidade de montar seus horários", diz.




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>>> WEBAULA
Cursos corporativos


Avon, Nestlé e Sadia são algumas das companhias que compõem a carteira de clientes da webAula S/A, especializada em produzir cursos on-line para o governo, instituições de ensino e corporações. Fundado em 2002, o grupo é uma joint venture das empresas Poliedro, de Brasília, e Zargon, de Belo Horizonte, e tem 200 funcionários. Marcos Resende, 46 anos, um dos sócios, diz que o maior diferencial da webAula é propor soluções personalizadas aos clientes. "Desenvolvemos tecnologias que nos possibilitam ser flexíveis e atender aos interesses específicos de cada empresa", afirma. Formado em Ciência da Computação, antes de montar o negócio Resende era dono de uma escola de informática.




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>>> MEUINGLÊS
Lições em 15 minutos


Voltado para jovens entre 18 e 35 anos, o MeuInglês conta com podcasts, vídeos e material interativo para atrair os alunos. Lições de conversação são feitas via Skype. "As aulas têm duração de 15 minutos, o que dá dinamismo ao curso", afirma Ana Gabriela Pessoa, 29 anos, proprietária do negócio. Dentro do site, foi criada uma rede social onde o aluno pode montar seu perfil, falar com amigos e participar de discussões. O portal tem hoje 70 mil usuários, que pagam R$ 49 para ter acesso ao serviço. Ana Gabriela acredita que a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 devem impulsionar o ensino de idiomas pela web. "Já estamos sendo procurados por agentes de viagens e taxistas que não falam inglês, mas precisam aprender até o início dos eventos."


#ENTRETENIMENTO
DIVERSÃO COMPARTILHADA Um dos setores que mais vem lucrando com o fortalecimento das redes sociais é o de entretenimento. Estão em alta negócios que possibilitam às pessoas trocarem informações sobre cinema, teatro, programas de TV, livros e músicas ou que aproximem os produtores da área cultural de seu público. Sem contar o gigante mundo dos games. "É um mercado que cresce 10% ao ano no mundo", diz Winston Petty, presidente da Abragames. "Uma área promissora é a da produção de jogos sob encomenda para empresas."




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>>> ILUSIS INTERACTIVE GRAPHICS
Games para exportação


O site bilíngue - escrito em português e inglês - já dá a pista: o Ilusis Interactive Graphics almeja o mercado internacional. Criada em 2008 pelos sócios e apaixonados por jogos Wallace Lages, 32 anos, e Leonardo Arantes, 26 anos, a empresa cria games para internet, computador e plataforma PSP. "A pirataria nos impede de apostar no mercado brasileiro. No exterior, somos valorizados, já que há um maior consumo de games originais", afirma Rodrigo Mamão, 39 anos, sócio desde 2009.




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>>> GUIDU
Guia feito pelos usuários


Qualquer um pode ser um crítico de entretenimento. Com esse princípio em mente, os sócios Marcus Andrade, 27 anos, e Paulo Veras, 38 anos, ex-diretor geral e atual membro do conselho da Endeavor, criaram em setembro a rede social Guidu, com um investimento inicial de R$ 2 milhões. O site permite ao usuário cadastrado criar um perfil, fazer críticas sobre os locais que visitou (em até 250 caracteres), seguir amigos e comentar o que foi publicado pelos demais. Essa interação determina o grau de influência do usuário na rede social: ele pode ganhar status de baladeiro, cinéfilo, botequeiro e gourmet. "O site ajuda no planejamento de atividades, porque mostra a opinião de pessoas comuns e não de um crítico formado", afirma Andrade, que fatura com os patrocinadores.




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>>> GRUDAEMMIM
Celebridades em mídias sociais


A convite de Gilberto Gil, Alberto Blanco, 42 anos, e Christian Roças, 32 anos, criaram em 2007 um negócio capaz de integrar o mundo real das celebridades com o mundo virtual. A ideia era estabelecer novos canais de divulgação para os artistas na internet, explorando todo o potencial das redes sociais. "O Grudaemmim funciona como uma ferramenta de diálogo entre o público e o fã", diz Blanco. "Nosso trabalho está concentrado na produção de conteúdo criativo e em sua distribuição em multiplataformas." Além disso, a empresa realiza pesquisas de comportamento digital e faz a criação e a manutenção de sites, com destaque para o relacionamento em mídias sociais. O empreendimento, que atende artistas como Juliana Paes, Capital Inicial e Nando Reis, teve um faturamento de R$ 2 milhões em 2009 e de cerca de R$ 3 milhões no ano passado.




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>>> WEBCORE GAMES
Anúncios na forma de jogos



Fernando Chamis, da Webcore Games: faturaramento anual estimado em R$ 2 milhões com jogos para empresas

Nos últimos anos, as empresas descobriram o potencial do game como mídia. Apostando nisso, os sócios Fernando Chamis, 30 anos, Camila Malaman, 29 anos, e Winston Petty, 31 anos, investiram R$ 20 mil na criação da Webcore Games, em 2006. Desde então, a empresa de advergames - feitos especificamente para campanhas de marketing - produziu mais de 30 jogos institucionais. "A maior dificuldade desse tipo de negócio é levar o conceito da empresa para o game", diz Chamis, que conta com uma equipe de 15 funcionários. Além dos advergames, a empresa produz jogos para internet, computador, redes sociais e smartphones. Como a produção é cara, a margem de lucro da empresa é pequena, variando de 20% a 30%. Por conta disso, a Webcore procura trabalhar com grandes clientes, como Rede Globo, Johnson & Johnson e Pernambucanas. O faturamento estimado anual é de R$ 2 milhões.




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>>> SKOOB
Discussão literária


Em 2009, Lindenberg Moreira, 34 anos, decidiu investir R$ 5 mil para criar um espaço onde pudesse discutir literatura com os amigos. "Eu imaginava que, no final de 2009, o site teria cinco mil cadastrados. Mas a propaganda boca a boca foi tão grande que logo chegamos a 25 mil", afirma. Hoje, o Skoob tem 275 mil usuários registrados. "Nossa rede social não vive só de internet. Mensalmente, promovemos encontros para que os usuários se conheçam e troquem informações", diz Moreira. Voltado para o público apaixonado por livros, o espaço permite a troca de experiências. Nele é possível criar uma biblioteca virtual, escrever resenhas, saber o que está sendo lido pelos demais, registrar um histórico de leitura e fazer comentários sobre as resenhas publicadas. Em 2010, o faturamento foi de cerca de R$ 550 mil, basicamente com publicidade.

.#COMPRAS COLETIVAS
VEM AÍ A SEGUNDA FASE
Nos EUA, já são mais de 500 sites de compras coletivas. Por aqui, o fenômeno cresce na velocidade de dois novos sites por semana - passando dos 60 negócios. Agora, virá uma segunda etapa de desenvolvimento: sites segmentados, em setores como gastronomia e beleza, agregadores de endereços de compras coletivas, descontos individuais - e não por grupos. No limite, qualquer negócio de comércio eletrônico poderá oferecer esse modelo ao consumidor. "No futuro, todas as compras serão em grupo", diz Francisco Perez, do fundo de capital semente Inseed Investimentos.




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>>> OFERTA ÚNICA
Sem colaboração


No modelo de compras coletivas criado pelos sócios Rodrigo Monzoni e Antonio Mouallem, ambos com 34 anos, não é necessário um número mínimo de compradores para ativar a oferta. "Resolvemos adaptar o modelo estrangeiro à realidade brasileira", diz Monzoni. "No Brasil, as compras coletivas ainda geram receio. As pessoas têm medo de pagar antes e não ter acesso às ofertas depois." No site, quem opta por uma promoção já pode usar a oferta imediatamente. "Procuramos escolher estabelecimentos de qualidade, para ter certeza de que teremos um bom número de compradores." Entre junho e setembro de 2009, o Oferta Única, que está em seis cidades, faturou R$ 605 mil. "Em 2011, estimamos um faturamento entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões." Para chegar lá, os sócios pretendem expandir a empresa com franquias a partir de novembro. "Vamos oferecer aos franqueados uma oportunidade com investimento inicial baixo, entre R$ 5 mil e R$ 10 mil."




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>>> JELLYG
Para gays, lésbicas e simpatizantes


Cruzeiros para lésbicas, restaurantes gay-friendly, chocolates com temática homossexual: dificilmente o consumidor encontraria ofertas como essas nos sites convencionais. "Resolvemos escolher um nicho com alta demanda reprimida", diz Cibele Marques, 39 anos. Ao lado de Thais Angelotti, 29 anos, ela criou o JellyG, no ar desde o mês passado. Segundo Cibele, o site não terá apenas serviços voltados para o público gay. "Podem entrar todos os estabelecimentos gay-friendly". Para abrir o negócio, as sócias contaram com a ajuda de um investidor anjo, que entrou com R$ 500 mil. Segundo elas, o objetivo é recuperar esse investimento no prazo de um ano. "Não temos a pretensão de ser do mesmo tamanho dos sites de compras convencionais", diz Cibele, que espera levar JellyG para nove capitais nos próximos meses.




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>>> CITYBEST
Cupom dividido


Ao escolher uma oferta no site de compras coletivas Citybest, o consumidor paga apenas uma parcela do cupom - o restante é quitado diretamente no estabelecimento. "Na hora em que começa a valer a oferta, nosso parceiro passa a ganhar. No modelo tradicional, ele tem de esperar o site repassar o dinheiro", afirma Gustavo Borja, 34 anos, sócio do negócio ao lado de Sérgio Oliveira, 34 anos, e Alexandre Magno, 29 anos, todos de Belo Horizonte. "Dessa maneira, conseguimos melhores descontos." Até o final de 2010, o site atuava em dez cidades e tinha a meta de chegar a 30, com um faturamento anual de R$ 2 milhões. Nada mal para um negócio que começou com um investimento de cerca de R$ 50 mil.




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>>> BOM PROVEITO
Só restaurantes



ANDRÉ ZUCKERMAN, do Bom Proveito, quer atingir um faturamento de R$6 milhões em 12 meses com compras coletivas apenas na área de gastronomiaOs sócios André Zuckerman, 24 anos, Ivan Marinho, 30, Alexandre Zylberstajn, 25, e Henri Zylberstajn, 30, apostaram na segmentação. Lançado em setembro de 2010, o Bom Proveito é especializado em gastronomia. Até o momento, 107 restaurantes aderiram ao site, que recebe 60 mil visitantes por dia. A experiência de Zuckerman com e-commerce começou há dois anos e meio, quando abriu a Sold Leilões Online. "Meu pai tinha uma empresa de leilões, então resolvi levar essa experiência para o mundo virtual", diz. A explosão dos sites de compra coletiva chamou sua atenção e resolveu investir no filão. O objetivo é atingir um faturamento de R$ 6 milhões em 12 meses.




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>>> SAVEME
Todos os sites em um


Em vez de segmentar, que tal agregar? Com essa proposta, os ex-colegas de faculdade Guilherme Wroclawski, 27 anos, e Heitor Chaves, 25 anos, colocaram no ar em julho o site ZipMe. "Percebemos que, para ter acesso a todas as ofertas, o consumidor tinha de acessar vários sites de compra coletiva. Então pensamos: que tal colocar tudo no mesmo lugar?", diz Wroclawski. Na última contagem, o site já agregava outros 60 de 27 cidades. Em setembro de 2010, o ZipMe foi comprado pelo Buscapé, que ficou com 75% do negócio. Já com nome novo, SaveMe, o site deve ganhar uma injeção de R$ 5 milhões, que serão direcionados à mídia. "Queremos servir como porta de entrada ao universo das compras coletivas." A ideia é triplicar o número de visitantes, que hoje é de 100 mil por dia. Para 2011, está previsto um faturamento acima de R$ 10 milhões

#SITES FEMININOS
O PODER DAS MULHERES Parecia que ninguém compraria um perfil em uma rede social. Mas, no Brasil, 20 mil noivas já pagaram para ter um espaço virtual onde possam colocar listas de presentes e postar fotos do casamento. O mercado feminino na internet é um dos mais interessantes. No entanto, apesar de as mulheres serem responsáveis por 50% do comércio eletrônico (segundo o e-bit), é pequeno o número de empresas on-line dedicadas a elas. "Quando os empreendedores investirem nessa área, o resultado vai ser explosivo", acredita Andiara Petterle, da consultoria Sophia Mind.




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>>> OQVESTIR
Revista que vende tudo


A diferença entre o Oqvestir e outras publicações virtuais voltadas para o universo fashion é que ele permite às leitoras comprar tudo o que é exposto, desde sapatos até looks completos. O negócio, elaborado pela advogada Mariana Medeiros, 36 anos, caiu no gosto das mulheres. Lançado em 2009, o site recebe 110 mil visitantes únicos por mês e o faturamento anual estimado é de R$ 10 milhões. Como as roupas no Brasil não seguem padronização de tamanho, cada peça tem a descrição das medidas. "É importante a clientela se sentir segura."




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>>> EMEX
Dieta 2.0


Ao longo dos 20 anos em que trabalhou como administrador hospitalar, Cesar Pedroso percebeu que a busca pelo corpo perfeito afligia brasileiras de todas as idades. Inspirado na dieta dos pontos, Pedroso, 56 anos, investiu R$ 100 mil para montar, em 2000, o Emagrecendo.com.br. As usuárias pagam uma mensalidade de R$ 59 e têm acesso a cardápios balanceados e ao suporte de nutricionistas. "Se a usuária tem um jantar fora e não sabe o que comer, basta entrar no site e pedir sugestões às especialistas". Com o crescimento da empresa, o nome mudou para Emex e o faturamento em 2010 ficou em cerca de R$ 2,4 milhões.




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>>> LOJA DO PRAZER
Sex-shop virtual


A quantidade de opções impressiona quem acessa o portal Loja do Prazer pela primeira vez. São centenas de produtos eróticos, voltados em especial para o público feminino. "As mulheres são a maioria dos meus consumidores", afirma Daniel Passos, 30 anos, proprietário da empresa. Fundado há dez anos, o site tem mais de 500 mil clientes cadastrados e vende cerca de 8 mil itens ao mês, com valor médio de R$ 110.




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>>> AMOMUITO
Loucas por acessórios


Ainda é raro encontrar no Brasil lojas virtuais capazes de suprir a demanda feminina por acessórios. A brecha levou Vanessa Caldas, 29 anos, a montar a Amomuito.com, empresa de acessórios voltada para mulheres entre 20 e 35 anos. Para divulgar os produtos, ela faz uso das redes sociais. "Lidamos com mulheres conectadas e, por isso, o Twitter e o Facebook são fundamentais", diz Vanessa. Hoje, a loja recebe cerca de 400 pedidos por mês, a um tíquete médio de R$ 130.




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>>> ICASEI
Noivas pagam por um perfil



LUIS MACHADO, do iCasei, portal onde as noivas gastam de R$59 a R$289 por três meses para ter um perfil
O empreendedor Luis Machado, 32 anos, conseguiu um feito dificílimo: fazer com que internautas comprem uma espécie de perfil virtual. O portal icasei.com.br, fundado em 2007, permite que as noivas organizem todos os detalhes do casamento: por exemplo, elas criam um site com fotos do casal e montam as listas de confirmação e de presentes. "Disponibilizei o maior número possível de ferramentas. É importante que cada usuário se sinta único", diz. Hoje, o iCasei tem 20 mil casais ativos e recebe, em média, 600 novos cadastros por mês. Para utilizar o portal por 90 dias, é cobrada uma taxa entre R$ 59 e R$ 289. A empresa estimava fechar 2010 com um faturamento de R$ 1,5 milhão.

#SUPORTE PARA COMÉRCIO ELETRÔNICO
GANHOS NOS BASTIDORES DA INTERNET Quem abre um estabelecimento na web irá precisar de uma série de serviços: logística, pagamentos, marketing, design, finanças. Negócios que oferecem esse tipo de retaguarda estão crescendo muito. Há até sites em que qualquer pessoa monta sua loja: é só escolher os produtos que deseja vender.




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>>> NEOMERKATO
Rede de negócios virtuais


O modelo da Neomerkato é inovador: uma rede de lojas, cada qual com sua marca, mas todas integradas. "Não havia ninguém fazendo isso no Brasil", diz Carlos Soares, 29 anos, um dos seis sócios da empresa, fundada em 2005. A Neomerkato entra com um portfólio de mais de 500 produtos e toda a logística da operação, incluindo soluções de pagamento, estoque e distribuição. Cabe ao lojista criar sua própria marca e se dedicar à estratégia comercial. Para entrar na rede, ele paga uma taxa de R$ 5 mil. O faturamento será dividido com a Neomerkato: o lojista fica com 5% a 30% do total. A rede conta com 80 lojas, com faturamentos que variam de R$ 120 mil a R$ 2,5 milhões ao ano.




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>>> CHAORDIC SYSTEMS
Para envolver o cliente


Quem faz compras em sites como Amazon está acostumado a receber recomendações do tipo: "Se você comprou o CD X, talvez também goste do DVD Y". No Brasil, porém, isso ainda não é comum. "Criamos um software para serviços como esse", diz João Bernartt, 30 anos, que, ao lado de João Bosco, 28 anos, é dono da Chaordic Systems, de Santa Catarina. Fundada em 2009, a empresa está em processo de incubação no Celta. Mas já chamou a atenção da gestora de fundos DLM Invista Asset Management, que adquiriu uma participação de 20% no negócio.




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>>> ESCALENA
Logística para lojas da internet


Abrir e manter um site de e-commerce pode até parecer uma tarefa fácil, mas não é. Muita gente acaba pecando por não dar atenção a detalhes importantes, como controle de mercadorias e soluções de pagamentos. "Nós fazemos todo o trabalho sujo", brinca Paulo César Chacur, 47 anos, sócio majoritário da Escalena, especializada em logística para empresas de e-commerce. A empresa existe desde 1997 - mas foi só nos últimos três anos que passou a registrar um crescimento constante, de 40% a 50% ao ano. Para 2011, espera contar com um faturamento de R$ 25 milhões a R$ 30 milhões.




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>>> PÓS-CLIQUE
Inserção em sites de busca


A Pós-Clique faz gestão de links patrocinados. "Procuramos encontrar as palavras que, na busca feita pelo usuário, levam a nossos clientes", diz João Paulo Ayres, 35 anos, dono do negócio. A agência passou de oito para 841 clientes em quatro anos. Em 2009, o faturamento foi de 2,5 milhões - para 2010, a previsão era chegar a R$ 4,8 milhões.

#MARKETING EM REDES SOCIAIS
NEGÓCIOS ESCONDIDOS NAS COMUNIDADES Com a explosão do Twitter e do Facebook, um novo campo de ação surgiu para o empreendedor: o marketing em redes sociais. As grandes empresas estão inseguras sobre o que é falado a seu respeito nas comunidades. Quem souber fazer um bom trabalho de monitoramento e colocar essas corporações em posição favorável tem tudo para crescer. Outra tendência são os anúncios em redes sociais: apesar da resistência dos participantes, eles são cada vez mais comuns. "O grande desafio é integrar e-commerce e redes sociais", diz Gustavo Donda, diretor de criação do grupo de comunicação TV1. "Esse casamento ainda está no começo, há muito o que explorar."




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>>> WOIT
Monitoramento de comunidades


Um dos maiores desafios das empresas é entender - e controlar - o que está sendo dito sobre elas nas redes sociais. "Não basta saber quantas vezes a marca foi citada", diz Leandro Nascimento Loi, 27 anos, um dos sócios da Woit, ao lado de Rodrigo Copetti, 31 anos. "É preciso processar esses dados e analisar o que está sendo comentado." Juntos, os dois sócios criaram uma ferramenta, chamada Intelli, capaz de interpretar informações das redes e gerar relatórios em tempo real para os clientes. "Com isso, podemos vasculhar milhares de lugares: blogs, vídeos, notícias, fóruns e redes como Orkut, Facebook e Twitter." Fundada em 2007, a Woit está em processo de incubação na Celta, em Florianópolis: a expectativa de Loi e Copetti era de um faturamento de R$ 300 mil em 2010, o primeiro de real atuação no mercado, e de R$ 800 mil em 2011.





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>>> BOO-BOX
Anúncios nas redes


Marco Gomes, 24 anos, e Marcos Tanaka, 33 anos, foram os pioneiros em inserir publicidade nas mídias sociais. "Percebi que havia muita gente criando conteúdo bacana, sem conseguir ganhar dinheiro com isso. Do outro lado, havia anunciantes à procura de conteúdo para usar como veículo. Resolvemos intermediar essa operação", diz Gomes. A Boo-Box trabalha tanto com redes sociais abertas como Twitter e Facebook, quanto com as fechadas, como blogs e fóruns. As agências de publicidade contratam a Boo-Box, que procura a melhor colocação nessas redes, com base no perfil da audiência, idade, localização, etc. Depois, os donos de sites recebem uma parte do dinheiro, de acordo com a relevância da sua audiência. Em 2007, ano em que foi criado, a Boo-Box recebeu um aporte de US$ 300 mil da Monashees Capital, fundo especializado em mídia digital. Mensalmente, a empresa publica 600 milhões de anúncios em 13 mil sites de mídia social e 2 mil perfis de Twitter. "Em 2010, a empresa passou a ser lucrativa", comemora Gomes.


Fonte: PEGN