quarta-feira, 2 de novembro de 2011

'EcoFusca' vira realidade nas ruas de Londrina






Bruno Masaharu Shimada, Danilo Yamazaki, Diego Francisco de Carvalho Rodrigues, Fernando Luiz Buzutti e Marcelo Shinji Otsuka. Estes cinco estudantes de engenharina da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), com o apoio dos engenheiros eletricistas e empresários Jilo Yamazaki e Vicente de Lima Gôngora, superaram o desafio e conseguiram construir um carro elétrico. O veículo usado foi um Fusca, ano 82, que recebeu o nome de "Thomas", em homenagem ao inventor norte-americano Thomas Edison, que desenvolveu muitos dispositivos de grande interesse industrial.

A idelização do "EcoFusca" começou na décade 80, quando Jilo Yamazaki, ainda estudante de engenharia elétrica da Universidade Estadual de São Paulo, construiu durante o trabalho de conclusão de curso um carro totalmente elétrico. Anos depois, um novo objetivo: fazer a mesma transformação, mas a partir de um veículo usado. Jilo, com o amigo e também engenheiro Vicente de Lima Gongora, convidou os estudantes da UTFPR e o projeto "Thomas" começou a tomar forma.

O "EcoFusca" é apresentado assim: "O motor a ar de 1600cc foi deixado de lado, dando lugar a um motor de corrente alternada trifásico assíncrono de 15cv nominal e, ao invés de um tanque de gasolina, 25 baterias de chumbo-ácido entregam energia suficiente para se rodar 60 km. As baterias são recarregadas em uma tomada comum, com o tempo máximo de 10 horas, tendo um custo médio de R$ 0,07 por km. O motor é controlado por um inversor de frequência especialmente configurado para tal uso".





Um dos universitários, Diego Francisco de Carvalho Rodrigues, aluno do 5º ano de engenharia elétrica, explica como foi o processo de transformação do Fusca. O projeto começou em março deste ano e sete meses depois foi concluído e apresentado oficialmente na 'Expout 2011', do Campus Cornélio Procópio, da UTFPR. Danilo conta que eles estudam em Cornélio Procópio, mas a construção do carro foi feita em Londrina, durante os finais de semanas, feriados e no período de férias no meio desse ano.

"Nós moramos em uma república em Cornélio. Nos finais de semanas, nos reuníamos em Londrina. Funcionava assim, em Londrina a gente fazia a transformação do carro, e durante a semana, discutíamos o projeto, o que tinha dado errado durante a montagem e como podíamos resolver os problemas apresentados. O ponto inicial foi a compra do Fusca. Depois, toda a adequação. E por fim, a transformação".





O estudante de engenharia elétrica detalha que o banco traseiro dos passageiros foi retirado, ficaram só o do motorista e do passageiro. Depois, na parte traseira, foi colocada a plataforma com 25 baterias que movem o carro. Além disso, há uma bateria isolada na parte da frente responsável pela parte elétrica do veículo. Com a transformação, o Fusca um pouco mais pesado, por conta disso e por questões de segurança, a velocidade foi limitada mecanicamente. Somada à compra veículo, a transformação completa custou cerca de R$ 25 mil.

Uso do carro na cidade

Superada a barreira de construir o carro elétrico, Diego conta como é o uso na cidade. Por conta da economia, ele ressalta que é um carro para usar em atividades de rotina, como ir para o trabalho. Outra importância apresentada por ele é a direção.

"É diferente de qualquer outro carro, tem um arranque legal, chega a 60 km/h rápido e tranquilo, a direção é suave e quase não há barulho. Você escuta o vento batendo. Conseguimos o principal objetivo, pois sete meses depois o carro está rodando perfeitamente e de forma confiável, econômica e principalmente limpa."

Como dito anteriormente, a velocidade foi limitada também pensado uso na cidade, como esclarece Diego. "Pensamos que 60 km/h era a velocidade adequada para a cidade. Além da limpeza do veículo, também enfocamos no projeto a mobilidade".





Problemas

No entando, nem tudo é só positivo no "EcoFusca". O universitário conta que o projeto está constantemente sendo inovado. O principal problema está nas baterias que são as principais limitantes nas questões de autonomia e tempo de recarga.

"Nosso objetivo agora é sempre melhorar, principalmente na segurança e na qualidade. Pensamos em usar um outro tipo de bateria, de lítio por exemplo, porém é mais cara. Esse tipo de coisa é que precisamos adequar, pensar em novas soluções para aperfeiçoar sem encarecer o projeto".





Novos desafios

Em nome dos empresários Jilo e Vicente, dos estudantes de engenharia industrial mecânica Fernado e Marcelo; do estudante de engenharia industrial mecânica e tecnologia em automação industrial, Bruno; e do companheiro de engenharia elétrica Danilo; Diego projeta os novos desafios. Ele revela que o projeto teve boa repercussão, academicamente, dentro da UTFPR, e já receberam alguns contatos de interessados em desenvolver o projeto. Os acadêmicos buscam a melhor forma de tocar o projeto.

"A fase de construir o carro elétrico nós já superamos, agora é pensar em novos desafios. Já recebemos alguns contatos e estamos estudando a melhor maneira de avançar no projeto. Queremos tornar o carro elétrico popular", visualiza.

Danilo conclui colocando-se à disposição para receber investimento e reforça que interessados no projeto podem entrar em contato pelo e-mail do grupo (ecofusca@hotmail.com).

Fonte: Bondenews

domingo, 14 de agosto de 2011

Como trabalhar com diferentes canais de venda sem conflitos?



R: Criar canais de venda para conquistar o consumidor em qualquer tempo e espaço não é mais uma opção. “É uma obrigação”, diz Cláudio Felisoni, presidente do conselho do Provar/Fia, Programa de Administração de Varejo ligado à Universidade de São Paulo. Mas, para evitar conflitos entre diferentes formas de venda, é preciso um planejamento bem amarrado. “Os canais não podem ser vistos como uma nova empresa ou como concorrentes”, afirma Ivan Corrêa, sócio diretor da GS&MD – Gouvêa de Souza. Construir parcerias, determinar regiões de atuação, estabelecer comissões, cuidar dos critérios de preços e buscar novos perfis de clientes são meios de impedir o canibalismo entre os canais. Confira a seguir exemplos de como essas cinco estratégias foram desenhadas e implantadas com sucesso.



PARCERIA COM DISTRIBUIDORES


EMPRESA: Multilaser, fabricante de equipamentos de informática e eletrônicos, de São Paulo

O QUE FEZ: Para chegar mais perto do consumidor, Alexandre Ostrowiecki e Renato Feder, ambos com 32 anos, sócios da Multilaser, desenvolveram um canal que inclui a participação dos intermediários: as distribuidoras divulgam em seu site todos os os produtos Multilaser, mas não precisam trabalhar com o estoque, pois a fabricante se responsabiliza pela entrega das compras ao cliente final. No projeto piloto, inaugurado em novembro de 2010, participaram dez dos 60 parceiros da empresa de Ostrowiecki e Feder.

COMO EVITOU CONFLITOS: O canal de venda não permite a comercialização de produtos diretamente para o consumidor final, uma vez que a compra é feita por intermédio das distribuidoras parceiras. A ideia foi uma oportunidade para os sócios do negócio conhecerem o perfil do usuário dos seus produtos. “Hoje, conseguimos saber as preferências dos clientes da marca Multilaser e descobrimos que eles gastam mais sempre que há desconto”, afirma Ostrowiecki.

RESULTADOS: O canal de venda deu chance aos distribuidores parceiros de aumentar a oferta de itens de 200 para 1.200 — e, melhor, sem necessidade de manterem estoque. A iniciativa fez as vendas triplicarem. Em 2010, a Multilaser faturou R$ 362 milhões. O investimento no projeto foi de US$ 1 milhão. O custo logístico aumentou 10% e 20 funcionários foram contratados para separar os pedidos. Até o final do ano, a empresa espera conquistar mais 30 parceiros.


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CLIENTES DIFERENCIADOS


EMPRESA: TePe, fabricante de produtos de higiene bucal, do Rio de Janeiro

O QUE FEZ: As sócias da TePe, Maria Helena Leite, 47 anos, e Christine da Fonseca, 38, resolveram, há três anos, criar uma loja virtual para atender apenas profissionais de saúde. “O canal faz com que os dentistas, que são formadores de opinião, conheçam melhor os produtos e indiquem os mesmos para os seus pacientes”, afirma Maria Helena. A TePe também distribui sua produção para 500 farmácias e por meio de oito revendedores.

COMO EVITOU CONFLITOS: Cada canal de venda é voltado para um cliente diferente. Os revendedores oferecem os produtos para clínicas de saúde bucal que ainda não trabalham com os materiais da empresa. A loja virtual é acessada apenas por profissionais de saúde que têm login e senha para efetuar suas compras. As farmácias, que representam 60% do faturamento, são responsáveis por atender o consumidor final. Todos os canais de venda trabalham com o mesmo preço.

RESULTADOS: O comércio eletrônico fez as vendas da TePe crescerem 15%. Para a rede de farmácias Droga Raia, que compra 2.500 peças da TePe mensalmente, a loja virtual trouxe mais clientes. “Com esse canal, dentistas conhecem melhor os produtos, e, por sua vez, os próprios pacientes”, diz Rodrigo Braga, analista de perfumaria da empresa.


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COMISSÕES


EMPRESA: Le Postiche, rede de lojas de bolsas e malas de viagens, de São Paulo

O QUE FEZ: No final de 2008, a Le Postiche inaugurou o seu comércio eletrônico. O canal é o único a oferecer todos os produtos da empresa. “Por restrição de espaço físico, nossas lojas não conseguem comercializar todo o portfólio do negócio”, diz Fabiana Restaino, 38 anos, sócia do empreendimento.

COMO EVITOU CONFLITOS: A criação de comissões permitiu que as 70 lojas próprias e 139 licenciadas não perdessem lucro com o comércio on-line. Ao final de cada mês, a Le Postiche calcula o volume de vendas do canal internet por região do país e uma participação é dividida entre as lojas de cada território. Os preços das peças variam de acordo com o canal de venda e com a região.

RESULTADOS: O canal eletrônico representa 2% do faturamento da empresa e influencia 20% das vendas feitas em lojas físicas, já que muitos clientes querem experimentar a peça antes de efetuar a compra.


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REGIÕES


EMPRESA: Four Style, marca de roupa de ginástica, do Rio de Janeiro

O QUE FEZ: “Vencer a concorrência e es¬tar sempre próximo ao cliente”. Esse foi o pensamento que levou André Luís Pereira, 44 anos, sócio da Four Style, a inaugurar mais de um canal de venda. Com um investimento de mais de R$ 180 mil nos últimos três anos, a empresa trabalha com franquias, representantes, con¬sultores comerciais e uma loja virtual. A marca de moda feminina carioca também conta com lojas próprias e comercializa suas peças em espaços multimarcas.

COMO EVITOU CONFLITOS: A Four Style determina uma área de atuação para cada canal de venda da empresa. Além disso, re¬presentantes, consultores comerciais e lojas multimarcas adquirem os produtos com cerca de 50% de desconto. “Esses canais tornam a Four Style conhecida no mercado e não há perda de venda, porque cada canal atua em uma região predeterminada”, afirma Ana Paula Nicolazzi, 37 anos, que trabalha como revendedora da empresa há oito meses.

RESULTADOS: A multicanalidade permitiu à Four Style vender seis mil peças por mês e crescer 30% de 2009 para 2010. Até julho deste ano, o desenvolvimento de canais deve gerar um crescimento de 50%.


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ATENÇÃO AOS PREÇOS

EMPRESA: Eletrônica Santana, loja de produtos eletrônicos, de São Paulo

O QUE FEZ: Para combater a crise que a as¬solava em 2003, a Eletrônica Santana decidiu investir R$ 15 mil na criação de uma loja virtual. Posteriormente, com o sucesso da iniciativa, passou a trabalhar com distribuidores e venda corporativa. “Montamos um sistema que faz a instalação, a manutenção e a venda de tecnologia para empresas”, diz Rubens Branchini, diretor comercial do negócio.

COMO EVITOU CONFLITOS: A elaboração de uma tabela de preços foi fundamental para impedir o canibalismo entre os canais de venda. O valor das mercadorias é o mesmo. “A promoção existe apenas quando compramos peças em grande quantidade”, afirma Fernando Gubitoso, 42 anos, sócio da Gubisom, distribuidora da Eletrônica Santana.

RESULTADOS: O comércio eletrônico foi essencial para que o negócio atingisse clientes até então desconhecidos. “Desde 2004, co¬meçamos a crescer cerca de 80% ao ano, porque muitos consumidores em potencial não sabiam da nossa existência até então”, diz Branchini. O canal corporativo atende cerca de nove mil empresas e representa 60% do faturamento da empresa. A venda feita pelos mil distribuidores significa 7% do faturamento. O comércio virtual corresponde a 25% das vendas.

Fonte: PEGN

Como montar uma estratégia de vendas nas redes sociais?


Com a popularização da internet no começo da década de 2000, parecia que a última fronteira para qualquer empresa seria a criação de uma loja on-line e o início de uma estratégia de e-commerce. Só que outro fenômeno surgiu e conquistou a atenção dos usuários: as mídias sociais. Ficou provado que, mais que um instrumento, a internet é uma comunidade. E que, para conquistá-la, é preciso usar as ferramentas certas. “O conceito de mídias sociais precede a própria internet”, diz Ludovino Lopes, vice-presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). “Mas a web amplificou o seu significado, trazendo a possibilidade de interação e colaboração.”

Hoje, não basta apenas vender, é preciso vender socialmente, praticando o que ficou conhecido como social commerce. “Esse comércio é feito de usuário para usuário”, diz Thiago Nascimento, fundador do Bloompa, plataforma social de compras. “A venda é resultado dessa interação: a empresa entra apenas como estímulo.” Mídias como o Facebook e o Twitter funcionam não só para aumentar as vendas, mas também para cativar e fidelizar clientes. Segundo Lopes, o boom das redes levou muitos negócios a usarem esses canais de forma pragmática e fria, visando somente o incremento da receita. “É preciso ultrapassar essa primeira fase, agregar valor, passar um conteúdo de relevância. Essa é a mágica da mídia social. O discurso só de venda provoca uma resposta morna”, afirma.

Seja qual for o uso das redes, a verdade é que a relação mais humanizada com os usuários pode, sim, converter-se em retorno financeiro. Na opinião de Danilo Alvarenga, diretor técnico da empresa americana de soluções em e-commerce 3dcart, o uso sistemático do Twitter e do Facebook pode levar a um crescimento de até 34% no tráfego do site de vendas da empresa.

Mas não se engane com os números animadores: antes de colocar seu empreendimento nas mídias sociais, dedique algum tempo ao planejamento e à organização do conteúdo. “Quando se publica qualquer coisa nas redes sociais, a primeira impressão é a que fica. Então tenha certeza de que a casa está arrumada antes de abrir as portas”, afirma Alvarenga. Ou seja, pesquise quais mídias funcionam para seu negócio, conheça o público que você quer atingir e defina como vai interagir com ele. A seguir, boas ações de social commerce que podem ser postas em prática para aumentar as vendas.



APOSTE NO VISUAL YOUTUBE
Ter um perfil na rede de compartilhamento de vídeos pode ser útil se a empresa tiver capital para investir nesse tipo de produção. “Os vídeos têm grande impacto sobre os usuários e podem se tornar virais facilmente”, afirma Ludovino Lopes, vice-presidente da camara-e.net. Faz parte da estratégia deixar na descrição do vídeo um link que direcione o usuário ao produto anunciado, para estimular a finalização da compra. Os posts no Youtube também servem como apresentação para o consumidor conhecer o dia a dia da empresa, humanizando mais a relação entre os dois.

FLICKR
Essa rede de compartilhamento de fotos pode ser útil para provocar o interesse dos consumidores: o método mais utilizado é postar imagens de novos produtos. Propagada pelo Twitter, a estratégia de “teaser” pode alimentar a vontade de comprar até que o lançamento seja feito. Como o Youtube, também pode ser utilizado para mostrar a rotina da empresa, aproximando o consumidor.


Fonte: PEGN

Palavras de Auto Ajuda


Lu: O Andarilho,
Agora é oportuno que você não faça projetos: considere como tudo é mutável e fácil de transformar-se. Por enquanto, você deverá contar com o que você possui e fazer com que baste sem que você se prenda às coisas. Livre-se do sentimento de possessão e das expectativas que envenenam a vida.


Kuei Mei: A Donzela Noiva,
Nas suas relações sociais, que sejam de amizade ou amorosas, você deve sempre ter presente algumas regras fundamentais. Aquelas que estabelecem os diferentes papéis de cada um. Busque então prosseguir sempre com a justa discrição, evitando assim muitas dificuldades e abrindo a estrada para o sucesso.


Chien: A Obstrução,
Para você este não é o momento de agir, existem dificuldades e convém que você pare e reflita. Quando algo não funcionar, não dê a clpa a outro e procure antes as possíveis causas dentro de você. Lembre que pode sempre apoiar-se a alguém em quem você confia há muito tempo.


A Decisão,
Agora você pode finalmente tomar aquela decisão que põe fim a uma situação hostil e desfavorável para você. Tenha presente que para você será suficiente dar o primeiro passo, o resto virá sozinho. Aproveite esta oportunidade e corrija de uma vez por todas o que não está bem em torno de si.


Pi: A União,
É importante que você se una aos outros e sinta-se parte de um grupo, isso lhe dará sorte. A proximidade de amigos e pessoas confiáveis é uma enorme ajuda nos momentos de necessidade e doa a todos sempre uma grade força. Portanto, não hesite em propor-se de modo desinteressado e solidário com os outros.


: A Inatividade calculada,
Você deve saber esperar sem acelerar perigosamente os tempos. Não é o momento certo para agir, portanto você deve esperar com paciência o escorrer das eventos até que não chegue o momento exato para intervir. A sua espera será profícua para relaxar-se e juntar forças


Chen: O Trovão,
Haverá um evento capaz de estremecer o estado atual das coisas e transtornar a situação presente. Você deverá aproveitar para viver a mudança, mantendo a calma: isso ajudará a reforçar o seu caráter e poderá fazer de você uma pessoa mais sábia e virtuosa.


Chun: A Dificuldade inicial,
Se quiser iniciar algo novo, você deve levar em conta as dificuldades que se criam sobretudo no início. Paciência e confiança nos seus objetivos ajudarão você, mas não serão o suficiente: escolha alguém que possa ajudá-lo a aceitar com benevolência os conselhos dos outros


Pi: A União,
É importante que você se una aos outros e sinta-se parte de um grupo, isso lhe dará sorte. A proximidade de amigos e pessoas confiáveis é uma enorme ajuda nos momentos de necessidade e doa a todos sempre uma grade força. Portanto, não hesite em propor-se de modo desinteressado e solidário com os outros.


Kun: O Receptivo,
Para não consumir-se é fundamental ser paciente e não decidir forçar os eventos. Você obterá grandes benefícios e vantagens se souber adequar-se às várias situações, colaborando com todos sem tomar iniciativas. Essa atitude levará você a alcançar os objetivos.


Chi Chi: Depois da Conclusão,
Agora você finalmente obteve o que desejava. A sua meta e o sucesso foram alcançados; a esta altura, deve somente dar acabamento a alguns detalhes. Deve, porém, conseguir manter o que construiu: tudo muda, então é preciso estar sempre atento a não perder tudo




Ta Chuang: A Potência do Grande,
Agora você terá a oportunidade de realizar os seus desejos e alcançar os seus objetivos. Nada impede você, porque dentro de si existe uma grande força da qual é completamente consciente. Deve, porém, ter cuidado: evite a soberba ou a arrogância e assegure-se de estar sempre certo.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A Minha Carta da Felicidade agosto


Nesta carta da felicidade, irei revelar-lhe por que pode ser útil utilizar a magia branca e como ela pode acelerar a realização dos seus desejos.

Irá descobrir como vencer a terrível lei de Murphy e tornar-se no seu próprio guia de vida «Desenvolva a sua mente: Seja o seu próprio guia»!

Antes de tentar praticar a psicocinesia para influenciar a matéria ou o acaso, aconselho que leia a rubrica 3: «A psicocinesia ou a influência da mente na matéria.»

Finalmente, mergulhe na fantástica história da lança de Longino, aquela que supostamente perfurou o corpo de Jesus Cristo aquando da crucificação.


1 Horóscopo de agosto
2 A opinião de Tara: Porquê praticar a magia branca?
3 Desenvolva a sua Mente: Seja o seu próprio guia!
4 A psicocinesia ou a influência da mente na matéria
5 Os mistérios do universo: em busca da lança de Longino

1 Horóscopo de agosto




Amor: se não tem ninguém neste momento… poderá continuar assim mais um mês se não fizer nada! Mexa-se, cuide da sua aparência, saia… e o resultado irá ser surpreendente. Se tem alguém neste momento, agosto será o mês de todos os perigos, uma vez que vão acontecer muitas coisas e estas nem sempre serão agradáveis entre si e a sua cara-metade. Haverá, nomeadamente, um período de muita comunicação tensa, que poderá facilmente degenerar se não tiver cuidado. Os pequenos problemas do dia a dia poderão assumir uma importância desmesurada se não conseguir controlar os nervos!

Saúde: boa fase neste domínio para si. Sentirá um aumento de energia mental e física invadir o seu corpo. Poderá aproveitar para melhorar o seu desempenho, mas sempre gradualmente, se pratica desporto ou uma atividade física. O seu dinamismo intelectual e vitalidade irão ser surpreendentes. Aproveite-os sobretudo durante a primeira parte do mês, dado que durante a segunda terá de ser mais prudente no plano físico e realização de esforços deverá ser mais moderada…

Trabalho: em caso de atividade profissional em agosto, irá viver um ponto de viragem no seu trabalho, dado que os astros lhe são favoráveis. Com um esforço mínimo, obterá resultados surpreendentes. Neste contexto, saiba agradar ao seu chefe, superior e aos seus colegas sem cair, claro, na bajulação. De qualquer forma, não tenha mais olhos do que barriga. Estabeleça apenas objetivos que pensa poder atingir. É o momento certo para lançar um projeto importante para si, mas sem passar por cima das etapas.

Dinheiro: deverá viver um período de sorte. Aproveite para jogar aos jogos de sorte sem no entanto investir grandes valores. Gaste o dinheiro que tem e não o que não tem! Assim, conseguirá sair da morosidade em que caiu há já algum tempo. Terá a prova de que não há qualquer maldição sobre si com estas entradas de dinheiro. Desta forma, terá também os meios para melhorar substancialmente a sua situação. Tinha começado a duvidar de ser capaz de a mudar. Para isso, é preciso acreditar realmente em si. Pratique frequentemente o pensamento positivo, exprimindo regularmente as suas qualidades.

Indicações astrais: este mês será o das «oportunidades a agarrar». Terá muitas em todos os domínios. Um período de mutação espera por si. Terá de saber adaptar-se a situações novas e tomar rapidamente, mas sem se precipitar, decisões importantes que terão consequências na sua vida nos próximos meses. Procure a qualidade em tudo, quer seja numa relação sentimental ou no domínio profissional, mas não seja demasiado intransigente… Saiba fazer concessões para atingir os seus objetivos, uma vez que o mundo não lhe vai fazer as vontades todas. Cabe-lhe a si adaptar-se!



2 A opinião de Tara: Porquê praticar a magia branca?



Aviso muitas vezes as pessoas para os perigos da utilização da magia negra, que pode revelar-se extremamente nefasta mesmo que por vezes, num primeiro momento, obtenha resultados incríveis. No entanto, mais cedo ou mais tarde, deverá pagar um preço muito alto que pode ser muito pesado para si e até para as pessoas à sua volta. Assim, aconselhei que não optasse por esta via negativa. Por outro lado, nada impede que pratique a magia branca.
A maior parte dos videntes e dos grandes praticantes do esoterismo não são hostis às práticas mágicas, com a condição de que tenham objetivos positivos!

A magia branca é um conjunto de práticas, rituais, cerimónias e feitiços destinados a atingirem objetivos, vontades e desejos mais depressa do qualquer outro meio unicamente humano.

A prática da magia branca implica acreditar e recorrer a forças invisíveis benéficas, por vezes representadas por entidades que se encontram noutros planos da consciência, por vezes através de suportes materiais que simbolizam ou servem de intermediários entre você e as forças sobrenaturais superiores.

Poderá referir-se diretamente às entidades superiores de ordem divina como divindades, os deuses, as deusas e até Deus, se for monoteísta. Também poderá invocar o intermédio de outras entidades, algumas poderosas, mas geralmente colocadas sob a autoridade das entidades superiores de ordem divina de que acabámos de falar. Estas entidades de segundo nível são compostas por arcanjos, anjos, espíritos, santos e por grandes personalidades espirituais que já se encontram no além.

Pode ainda pedir a intercessão dos planetas (é o domínio especial da astrologia). Neste caso, estará a recorrer ao nível astral, composto principalmente por planetas do sistema solar relacionados com o zodíaco: o Sol, a Lua, Mercúrio, Plutão, Úrano, Marte, Vénus, Júpiter, a Terra.

Também é possível pedir a intercessão dos animais (pássaros, peixes...) em função das tradições, bem como das plantas, minerais ou elementos principais (ar, água, terra, fogo), espíritos da natureza, pontos cardeais...

Na verdade, existem várias possibilidades e intermediários para praticar a magia branca. Da mesma forma, os rituais e as práticas mágicas da magia branca são inúmeros. Uma rápida procura com a palavra «magia branca» na Internet irá permitir-lhe aceder a vários recursos e possibilidades. Nesse momento, terá de confiar na sua intuição, desejos e atração por uma determinada prática para a utilizar.


O ritual: um concentrado de força invisível

O ritual é sempre um ponto importante, um intermediário incontornável para se ligar às Energias Superiores Universais e a melhor maneira de chegar rapidamente ao seu objetivo.

Para pedir a realização de um desejo, poderá evidentemente rezar, meditar ou dirigir-se àquilo que para si simboliza melhor a Força Superior Suprema. Porém, um ritual é praticado na medida em que concentra numa única vez um certo número de instruções (adotar uma determinada atitude, pronunciar frases especiais, ter material próprio, como velas, incenso, objetos benéficos, livros sagrados...). O ritual é um concentrado de força invisível capaz de realizar o seu desejo.

O ritual é ao mesmo tempo a melhor das coisas e o primeiro obstáculo da magia. É a melhor das coisas, dado que é a forma mais segura e mais rápida de conseguir a realização do seu objetivo. No entanto, é o primeiro obstáculo, uma vez que muitas pessoas fazem dele um bicho de sete cabeças e pensam a priori que não conseguirão utilizá-lo, visto que estão convencidas que só os grandes especialistas (videntes, médiuns, adivinhos...) são capazes de o fazer.


São os rituais que nos escolhem a nós

Irá ter acesso, através das suas pesquisas na Internet, a um certo número de rituais. Irá escolher um ou vários que lhe agradam. Isto quer dizer que as Forças Universais Superiores (mais uma vez, dê-lhes o nome que quiser em função das suas crenças) atraíram a sua curiosidade até estes rituais. Isto significa que estes rituais lhe são particularmente adaptados.

Apenas os rituais que podem ser praticados pelo comum dos mortais estão disponíveis para todos na Internet, nos livros ou nas revistas especializadas! Os rituais de alta magia reservados aos grandes operadores esotéricos (magos, videntes e outros adivinhas), se forem realmente autênticos, nunca estão acessíveis em qualquer lado e a toda a gente. As Forças Universais Superiores fazem com que assim seja!

Deste modo, se tem acesso a estes rituais, é porque as Forças Superiores Invisíveis decidiram que podia utilizar estas práticas mágicas, mas sobretudo que era capaz de as praticar com sucesso. De certa forma, poderíamos dizer que não somos nós que escolhemos os rituais, mas que são eles que nos escolhem a nós! Depois, o sucesso destes rituais já não depende das Forças Superiores Invisíveis, mas sim de si!


As condições da realização dos seus votos

É importante que não se vire contra as Forças Superiores se não obtiver resultados com um ritual. Também não se deve chatear com ninguém nem consigo, porque desta forma criaria uma energia negativa prejudicial ao sucesso do ritual. A melhor maneira de agir é de retomar o ritual e relê-lo para se assegurar de que compreendeu tudo. E de seguida, pratique-o na ordem indicada. Então, aja com fé total no seu ritual e no seu respetivo sucesso. Se o praticar com convicção, não tardará a funcionar e a dar resultados... pelos quais evidentemente não se deverá esquecer de agradecer às Forças Superiores Invisíveis. Que todos os seus desejos se realizem graças à magia branca!





3 Desenvolva a sua Mente: Seja o seu próprio guia!



«Não pode resolver os problemas
com a mentalidade que os criou!»
Albert Einstein


A lei de Murphy é uma lei psicológica de acordo com a qual se um acontecimento pode ter uma consequência desastrosa, esta irá produzir-se mais cedo ou mais tarde! Dito de outra forma: se alguma coisa pode correr mal, inevitavelmente, correrá mal um dia! Também podemos dizer que, se existem duas maneiras de fazer alguma coisa: uma boa e uma má, mais cedo ou mais tarde, a pessoa escolherá a má solução. Para que esta pessoa não seja você, siga os conselhos abaixo para afastar definitivamente da sua vida a lei de Murphy!

A lei de Murphy parte de um princípio muito pessimista: tudo o que se passa no universo tem grandes hipóteses de acontecer mais para o pior do que para o melhor. Ao longo da existência, uma pessoa tem mais hipóteses de ser infeliz do que feliz! O lado bom da lei de Murphy é que, antes da ocorrência de um acontecimento previsível, é preciso raciocinar, tentando prever as todas as suas consequências: as melhores e as piores!

Podemos considerar todas as soluções e todas as saídas de uma situação de forma a evitar que aconteça o pior!


Uma maneira eficaz de antecipar as coisas!

A lei de Murphy não é só um princípio catastrofista. Também pode ser muito útil. Deste modo, ao integrar nas eventuais consequências de um acontecimento ou de uma ação todas as possibilidades consideradas e não só as melhores, preparamo-nos para a maior parte das eventualidades negativas de um acontecimento. Desta forma, ficamos em condições de reagir rapidamente caso a situação corra mal!
A vantagem, com esta integração da lei de Murphy em todos os projetos, é que ela obriga a considerar todas as hipóteses de um acontecimento. Isto pode ser útil em todos os domínios da vida, quer seja para construir uma nova máquina, quer seja para iniciar um projeto pessoal!

A integração da lei de Murphy serve muitas vezes de revelador da fiabilidade de um projeto e eu aconselho que a utilize no dia a dia na sua vida. Assim, ficará ao abrigo de um certo número de surpresas desagradáveis e, caso estas ocorram, saberá como reagir.

A aplicação da lei de Murphy é um notável estimulador da sua criatividade e imaginação, visto que exige que vá procurar as suas capacidades ao fundo de si. Por exemplo, se participa na construção de uma máquina ou de um objeto, é preciso que considere tudo o que pode acontecer se utilizar o objeto, inclusivamente, as consequências mais improváveis. Deste modo, deve prever todas as consequências prováveis da utilização de um objeto ou de uma máquina, mas também aquelas que são completamente absurdas ou totalmente inesperadas tendo em conta o objeto em questão!

É a melhor maneira de reforçar a segurança em vários domínios e na utilização de ferramentas, utensílios, móveis, máquinas, dispositivos de obras, veículos pessoais ou transportes públicos!


Colocar a noção de felicidade acima de tudo

Para avaliar a justeza de uma situação, é preciso raciocinar em termos de felicidade, a qual deve tornar-se na medida de todas as suas ações. Ou seja: o que eu penso, digo ou faço neste momento será a melhor coisa a pensar, a dizer ou a fazer para ser feliz? Ao colocar a noção de felicidade no centro da sua reflexão diária, irá mudar completamente a sua maneira de ver as coisas e o mundo!

Assim, a maior parte das pessoas efetuam um trabalho diário de que não gostam para terem a segurança de um salário regular. É a noção de medo que as guia e não a de felicidade. Então, terão sempre uma vida frustrante e insatisfatória. Nunca conseguirão ser felizes ou ter uma amostra do que é ser feliz.
Coloque realmente a noção de felicidade no centro da sua existência. Não tenha medo de mudar de setor se não se realizar naquilo que faz atualmente. Não se esqueça que, de acordo com a lei universal de que lhe falei mais acima, as coisas nunca melhoram sozinhas. Se não fizer nada ou se enterrar a cabeça na areia, vão sempre piorar!

Estabeleça imediatamente as bases da sua felicidade

Para evitar ser vítima da lei de Murphy responda às três questões seguintes e coloque soluções em prática o mais depressa possível.


1- O que devo fazer na minha vida para ser realmente feliz?
2- Em que circunstâncias e na companhia de quem ou de que tipo de pessoas não consigo ser verdadeiramente feliz?
3- Em que circunstâncias (a fazer o quê e com quem ou com que tipo de pessoas) conheci a felicidade na minha vida até hoje?

As respostas a estas três questões irão dar-lhe as bases para uma vida feliz.






4 A psicocinesia ou a influência da mente na matéria



A mente pode influenciar a matéria e submetê-la à sua vontade? Esta possibilidade provem da psicocinesia que é uma faculdade extrassensorial que permite colocar a mente (psico) em movimento (cinesia) para agir no mundo material. A psicocinesia é frequentemente chamada de telecinesia ou ação à distância sobre os objetos. Venha descobrir uma faculdade que toda a gente pode desenvolver (também chamamos à psicocinesia: a faculdade PC).

Existem várias formas de psicocinesia listadas pelo Instituto Metafísico Internacional (IMI), um organismo de estudo dos fenómenos parapsicológicos. Esta fundação francesa, criada em 1919, nomeadamente pelo prémio Nobel da fisiologia Charles Richet, é até reconhecida como sendo de utilidade pública! O IMI é reputado a nível mundial pelos seus sérios estudos científicos em parapsicologia.

De acordo com a classificação do IMI, existe a biopsicocinesia (a influência da mente humana nos seres vivos (células animais, vegetais, bactérias), a micropsicocinesia (a influência da mente sobre o acaso; como influenciar um lance de dados ou uma tiragem de cartas) e a macropsicocinesia (a influência da mente sobre a matéria física).


Os resultados dos estudos sobre a macropsicocinesia

Também foram realizados estudos no domínio da macropsicocinesia. É a faculdade de deslocar objetos ou de operar a sua transformação física unicamente através da força da mente. Esta possibilidade tornou-se célebre quando Uri Geller dobrava pequenas colheres na televisão nos anos 70! Ainda que tenha havido vários críticos no mundo científico, as investigações levadas a cabo pelo IMI revelaram-se bastante probatórias, provando também a existência do dom telepático!

Os principais fenómenos que entram no domínio da macropsicocinesia são os famosos poltergeists, nome alemão para os fenómenos como ruídos sem origem ou de fonte indefinida, ou para deslocações de objetos que se produzem sem contato com eles. Alguns atribuem estes «movimentos» à presença de espíritos ou de entidades. Muitos investigadores consideram estes acontecimentos sem explicação material como causados voluntária ou involuntariamente pelas pessoas presentes nos objetos nesse momento! Os poltergeists inconscientes manifestam o mal-estar de uma ou de várias pessoas presentes naquela altura.


A maior parte das vezes, estes poltergeists são considerados como a expressão de um problema entre os membros de uma família. As pessoas que constituem esta, geralmente adolescentes que não podem exprimir o seu mal-estar ou problemas ligados à puberdade, «projetam» a sua energia de forma inconsciente sobre objetos ou provocam ruídos sem o saberem. Isto de forma a evacuarem o excesso de energia ou para exprimirem a sua dor interior. Um poltergeist pode assim ser provocado no meio profissional por causa do desequilíbrio psicológico de um(a) colaborador(a).


As condições básicas para treinar





Para começar, por um lado, vamos considerar como adquirida a primeira fase de condicionamento positivo à expressão dos seus dons de psicocinesia: você acredita possuí-los ou tem pelo menos uma boa esperança de conseguir desenvolvê-los.

Por outro lado, os cientistas não demonstraram que o poder de psicocinesia não existia! A maior parte das experiências, quando foram levadas a cabo em condições corretas, deram resultados satisfatórios. Então, por que razão não seria possível desenvolver o seu dom de psicocinesia?

Enquanto a ciência não tiver provado que este dom não existe, não há nenhuma razão para duvidar da sua existência. Assim, não hesite em tentar, sobretudo se tem uma mente lógica e racional. Neste caso, terá necessidade de provas para decidir se o poder PC existe ou não! Não há método melhor para o provar ou negar do que testar por si! Deste modo, provará realmente que possui um espírito científico, contrariamente a todos aqueles que se opuseram a esta possibilidade sem sequer terem tentado!

Finalmente, a ciência está longe de ter descoberto todas as possibilidades do ser humano. Há constantemente novas descobertas que provam que o nosso corpo e a nossa mente ainda têm mistérios e possuem possibilidades que descobriremos um dia.


A outra etapa essencial antes de se lançar é estudar todas as provas da existência do poder da psicocinesia. Para isso, não faltam vídeos, crónicas, livros, testemunhos, experiências... Todas à sua disposição em parte, graças a esta imensa biblioteca do saber humano que é a Internet!


A leitura dos escritos e a visualização dos filmes só irá reforçar a sua crença na existência do dom psicocinético e a sua fé nas suas possibilidades de o exprimir. É certo que também descobrirá filmes falsificados, livros críticos, estudos científicos que dizem que este dom não existe. Não se deixe destabilizar por oponentes que, frequentemente, nunca estudaram este fenómeno de forma séria ou charlatães que dizem que este dom não existe, mas que o utilizam para enganar as pessoas e, por vezes, para as burlar. Estes dois tipos de indivíduos fazem igualmente mal à reputação da psicocinesia!



Agora, exprima o seu dom



Depois de ultrapassados estes dois obstáculos: ter tomado consciência das críticas relativas à psicocinesia e acreditar que pode desenvolver este dom ou ter abertura de espírito suficiente para se convencer que o conseguirá, passará à expressão do seu dom! Será preciso paciência e trabalho para o desenvolver, dado que não vai aparecer sozinho!

Escolha um objeto com o qual tem uma afinidade, com a condição de que seja flexível e de que se mexa facilmente. Deverá, evidentemente, tocar-lhe. Familiarize-se com este objetivo, toque-lhe, olhe para ele com interesse, pensando já na maneira como o vai fazer deslocar-se à vontade. Guarde este objeto consigo o máximo de tempo possível ao longo do dia, de modo a treinar a sua deslocação sempre que tiver um momento livre! Por exemplo, no trabalho, à hora de almoço, se puder treinar só, num local onde se possa concentrar sem que outras pessoas entrem durante 10 ou 15 minutos. Tem de conhecer este objeto ao pormenor.

Escolha um simples, para que a sua mente não fique ocupada com os seus desenhos, cores, motivos talvez bonitos, mas que irão impedir a sua concentração no objeto em si. Depois de o ter nas mãos, literal e metaforicamente, comece a realizar pequenas sessões de visualização psicocinésica. Sente-se à frente dele, mas comece a treinar se estiver num estado de nervosismo ou de stress, opte sempre por uma atmosfera de relaxamento e de descontração.

De seguida, comece a realizar pequenas sessões de cinco minutos, no máximo, durante as quais irá tentar deslocá-lo fitando-o intensamente. Para isso, é necessário esvaziar a sua mente, olhar só para este objeto e pensar apenas nele!

Sem dúvida que terá a surpresa de ver como rapidamente será capaz de o fazer estremecer e depois mexer!

O segredo do seu sucesso na matéria resume-se a três palavras:
Treino - Regularidade - Paciência!




5 Os mistérios do universo: em busca da lança de Longino



No dia da crucificação de Jesus, um centurião romano com o nome de Gaio Cassio perfurou lateralmente o corpo de Jesus com a sua lança. Assim, realizava sem o saber uma profecia da Bíblia que declarava que reconheceríamos o messias porque só o sangue seria derramado!

A lança do centurião mais conhecido pelo nome de Longino tornou-se assim uma relíquia, símbolo da morte de Jesus. O seu périplo começou imediatamente a seguir a este acontecimento.

Esta relíquia foi mencionada pela primeira vez no século VI. Foi transferida, no século VII, para Constantinopla e foi considerada como fazendo parte das relíquias da Paixão conservadas na capela palatina pelos imperadores bizantinos: a Igreja da Virgem Théotokos do Farol. O significado da posse das Relíquias da Paixão e da Santa Lança era fundamental, dado que fazia de Constantinopla a nova Jerusalém!


O fenómeno da multiplicação das lanças!

A ponta da lança foi encontrada em Paris em 1244, onde o rei S. Luís tinha comprado ao imperador de Constantinopla, Balduíno II, as Relíquias da Paixão, incluindo a Santa Lança. Acabaria por colocá-las em exposição na Santa Capela em Paris.

Acontece que essa Santa Lança não era a única em circulação. Vários monarcas, personalidades eclesiásticas e alguns países também afirmavam possuir a verdadeira lança que tinha perfurado Jesus. Assim, o imperador do Santo Império romano-germânico garantiu que ele é que tinha o original da Santa Lança. Por seu lado, em Constantinopla, os imperadores do império bizantino em declínio, defendiam afincadamente que eles é que tinham a verdadeira na sua posse. Finalmente, a Arménia ainda acredita firmemente que a única verdadeira Santa Lança está conservada no mosteiro de Geghardavank, perto de Erevan.


Onde pode ver as Santas Lanças hoje

No século XV, depois de Constantinopla se ter tornado turca, os otomanos deram a lança exposta nesta cidade ao Papa. Atualmente, podemos ver a do Vaticano na basílica de São Pedro em Roma e a lança arménia no museu da Catedral Etchmiadzin. A lança conservada na Santa Capela em França desapareceu durante a Revolução francesa, depois de uma breve passagem pela Biblioteca Nacional de Paris. A dos imperadores germânicos encontra-se no palácio de Hofburg em Viena, na Áustria.

Palavras de Auto Ajuda


Hsiao Chu: O Poder do Fraco,
Neste momento, você deve esperar e ocupar-se somente de pequenas coisas. Você poderá obter a vitória, mas não deve ainda se expor com ações evidentes demais: portanto use este período para analisar tudo e preparar-se melhor. Verá depois a sua brandura transformar-se em força e sucesso.


Chia Jen: O Clã,
Procura compreender bem qual é o seu papel e a sua posição dentro da família ou do grupo social. Você conseguirá, de fato, obter o máximo dos benefícios permanecendo fiel ao papel que você ocupa atualmente, contribuindo com a sua parte ao bem-estar de todos os outros menbros.

sábado, 30 de julho de 2011

Palavras de Auto Ajuda


Pi: A Inécia,
Neste momento não lhe convém agir, porque a situação em geral não se mostra muito favorável. Você obterá melhor proveito retirando-se temporariamente e mantendo intacta a sua independência. A sua sabedoria agora consiste em esperar, evitando pessoas más.

Palavras de Auto Ajuda


Sun: A Perda,
Neste momento você deve tentar eliminar tudo o que é superficial a favor do que é essencial. Você não deve considerá-lo uma perda, porque o que perde de um lado, logo ganhará de outro. Para ter sorte, concentre-se só naquilo que é realmente útil.


Hsien: A Atração,
Este é um momento farovável para você, se deseja iniciar ou melhorar uma relação a dois. Agora há, de fato, uma grande harmonia entre as forças do cosmo: a situação é favorável a uma troca, que poderá enriquecer o seu coração e o de quem está perto de você.


Tung Jen: O Retiro,
Neste momento é propício retirar-se e observar a situação de fora, de um ângulo tranqüilo. Renunciar à ação não significa ser derrotado, ao contrário, é um sinaç de grande sabedoria. Você reunirá forças, avaliará os eventos e intervirá no momento certo, obtendo sucesso.


Kou: O Encontro,
É provável que se verifique um encontro inesperado. Será muito imprtante para você não ficar na primeira impressão: procure compreender o que se esconde sob o véu da aparência. Desse modo conseguirá evitar os perigos, podendo também tirar vantagem e sucesso duradouro.

Empresas digitais apresentam negócios para mentores e investidores


Quem são seus concorrentes? Uma mudança no mercado pode diminuir sua rentabilidade? De que maneira você vai dar escala ao seu negócio? Perguntas como essas podem incomodar. Mas também podem tirar o empreendedor da zona de conforto e ajudá-lo a construir uma empresa melhor. Esses questionamentos – e muitos outros – foram propostos hoje (27/7) às dez empresas participantes do I Painel de Internet Endeavor, que aconteceu em São Paulo.

CashMonitor, Escolher Seguro, B2Learn, Crowdtest, We Do Logos, Truetech, Neoassist, ebaH!, Vitesoft e Camiseteria foram as selecionadas para apresentar seus negócios para investidores e empreendedores experientes da área. Os escolhidos são vencedores de um apertado processo seletivo que começou com 106 inscritos. As empresas deveriam ter faturamento anual entre R$ 200 mil e R$ 5 milhões e alto potencial de crescimento.

Cada negócio teve dez minutos para fazer seu pitch e apresentar seus desafios. Depois, os empreendedores responderam a perguntas e receberam feedback dos mentores presentes na plateia. Entre esses painelistas estavam investidores, como Eduardo Pontes e Ted Rogers, da ArpexCapital, Francisco Jardim, do Criatec, e os anjos Cassio Spina e Aníbal Messa; e outros empreendedores, como Daniel Heise, do Grupo Direct, Ricardo Nantes, do Portal Educação, Paulo Veras, do Guidu, e Daniel Wjuniski, do Portal Minha Vida.

O propósito do painel foi gerar aprendizado e relacionamento entre os empresários da internet. Ampliar o foco nesse setor é uma diretriz da Endeavor Global para suas unidades regionais. Em uma pesquisa realizada pela instituição com sua rede de empresas, as de internet estavam entre as que mais cresceram. “Alguns dos empresários que se apresentaram hoje serão convidados, em breve, a participar do processo seletivo para a rede de empreendedores da Endeavor”, diz Luiz Guilherme Manzano, da área de busca e seleção da organização.

Durante o painel da ebaH!, rede social voltada para o mundo acadêmico, os fundadores Renato Freitas e Arial Lambrecht foram questionados sobre sua receita, que é totalmente dependente de publicidade. Os painelistas levantaram a possibilidade de a empresa fazer parcerias com faculdades particulares e cobrar pelo uso da plataforma. “Nós preparamos uma apresentação focada no modelo de negócios para incentivar o feedback sobre o tema”, afirma Freitas. Uma sugestão dos mentores que deverá ser acatada em breve pelos empreendedores é a contratação de um sócio-diretor para a área comercial, que possa ampliar a receita publicitária.

Pieter Lekkerkerk, sócio-fundador da corretora on-line Escolher Seguros, considera que o evento foi uma oportunidade de testar seu modelo de negócios, colocando-o sob a avaliação de investidores e empreendedores de peso. “É sempre bom descobrir que você está no caminho. Consegui validar os pontos importantes do meu modelo, como o diferencial no atendimento.” O empresário foi aconselhado a simplificar o uso da sua ferramenta on-line, sem obrigar os usuários a abrir mais de uma página.

Para Eduardo Pontes, sócio da Arpex Capital, a organização de um evento como esse mostra como os negócios digitais estão ganhando importância no mercado. “O painel abre oportunidades para empresas menores, mas de alto crescimento, que vão se beneficiar muito de um apoio especializado para desenvolver seus modelos.” A partir do evento de hoje, as empresas poderão aprofundar seus contatos com investidores e outros players do mercado.

Fonte: PEGN

Dilma: Brasil precisa dar salto em ciência e tecnologia


Ao lançar o programa Ciência sem Fronteiras, a presidente Dilma Rousseff disse hoje que o foco do governo na educação será na área de ciências exatas. Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Dilma afirmou que a meta não é diminuir a atenção na formação de profissionais na área de humanas, mas dar um salto especialmente na formação de engenheiros. "O Brasil precisa dar um salto em inovação, ciência e tecnologia", disse.

Antes do discurso, a presidente ouviu conselheiros reclamarem que o programa Ciência sem Fronteiras, que pretende conceder 75 mil bolsas para brasileiros estudantes e pesquisadores em universidades no exterior, excluirá jovens das camadas mais pobres, que não têm acesso a curso de línguas e uma boa formação secundarista.

Dilma disse que o mérito será o critério determinante e que esse critério não exclui camadas mais humildes. Ela afirmou que programas como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) beneficiam hoje um público de 124 mil estudantes pobres e estes alunos terão condições no critério do mérito de obter bolsas no exterior.

A presidente observou que o crescimento econômico nos últimos oito anos criou gargalos na área de infraestrutura e hoje profissionais de engenharia e mesmo de ciências biológicas estão em falta no mercado de trabalho. "Hoje, nós não precisamos apenas de engenheiros nas tesourarias dos bancos, mas para fazer projetos, trabalhar na infraestrutura e na área de pesquisa."

Dilma disse que o programa Ciência sem Fronteiras não pretende formar "automaticamente" pesquisadores. "Não pretendemos formar 75 mil cientistas individuais ou 75 mil Einsteins, mas a base do pensamento do País. Que estes estudantes voltem e transformem com sua capacidade e com sua formação o conhecimento e a inovação do País."

Fonte: PEGN

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Bolsa de valores: aprenda a investir


Você já pensou em investir em ações mas desistiu somente por imaginar a agitação e o mundo, aparentemente indecifrável, da Bolsa de Valores? Acreditou que era necessário ter muito dinheiro para iniciar? Então, saiba que qualquer pessoa pode investir em ações, não existe limite mínimo para começar e é muito mais simples do que parece.

Esse curso, disponível via download, é específico para iniciantes e vai facilitar a sua compreensão sobre o mecanismo dos investimentos, leitura de gráficos e a compreender como está articulado o nosso Mercado Financeiro de forma fácil e rápida, para que você consiga comprar e vender ações com segurança, inclusive através da internet.

Acesse já http://www.invistafacil.com

Caçador de talentos


“Desde os anos 80, acreditava que a informática um dia iria substituir as velhas fichas manuscritas com as informações de profissionais interessados em trabalhar na empresa. Vinte anos depois, em 2000, fundei a Elancers, especializada em recrutamento on-line. No começo não foi fácil conquistar a confiança dos clientes, pois a internet ainda engatinhava. Além disso, as empresas estavam acostumadas a trabalhar com infraestruturas internas na hora de recrutar pessoas.Levei cinco anos para convencer os empresários sobre as vantagens do nosso sistema e começar a ganhar dinheiro. Atualmente, temos mais de 11 milhões de currículos registrados em nossos bancos de dados. Contamos ainda com um site, o Vagas Online, com serviços como oferta de vagas, inclusão e alteração de currículo. A partir de uma única plataforma digital, conseguimos selecionar centenas de candidatos, via web, para três mil clientes. É possível personalizar a seleção de acordo com o perfil, a área de atuação, a faixa etária dos candidatos e a realidade de cada gestor. Alguns empresários pagam R$ 200 por uma triagem simples; outros têm contratos mensais que chegam a R$ 18 mil.”

fonte : PEGN

Palavras de Auto Ajuda


Wei Chi: Antes da Conclusão,
Para você este é um momento cheio de oportunidades úteis para obter o que deseja. É uma fase de transição que pode fazer você passar de um estado negativo e problemático a um positivo e sereno. Continue a usar a máxima prudência: o êxito está ao seu alcance e o sucesso próximo.


Pi: A Graça,
Considere a beleza e busque-a em si e nos outros. Ainda que a beleza não seja tudo, mas umsimples ornamento, a sua contemplação pode ser útil para que você reencontre a alegria e otimismo ainda que passageiros e efêmeros. Coloque em destaque a sua beleza e admire a graça alheia.


Sung: O Conflito,
Ainda que saiba que tem razão, obstinar-se será nocivo para você e causa de conflitos. Você terá de buscar o equilíbrio e uma possibilidade de mediação para evitar que se possam criar inimizades. Para você, será fundamental reconhecer qual é o momento de parar, mesmo na metade do percurso.


Kun: O Receptivo,
Para não consumir-se é fundamental ser paciente e não decidir forçar os eventos. Você obterá grandes benefícios e vantagens se souber adequar-se às várias situações, colaborando com todos sem tomar iniciativas. Essa atitude levará você a alcançar os objetivos.


Huan: O Desespero,
Você terá a impressão de que algo o atrapalha na realização dos seus objetivos. A causa poderia revelar-se em uma sua desconfiança ou fechamento em relação aos outros. É então conveniente que agora você dissolva e disperse as suas tensões: você pode abrir-se com a máxima confiança no próximo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Boom brasileiro cria dois tipos de classes médias


O sucesso das políticas do governo brasileiro para tirar milhões de pessoas da pobreza na última década vem provocando a criação de dois tipos opostos de classe média, afirma reportagem publicada nesta quinta-feira (21) pelo diário econômico britânico Financial Times.

O jornal observa que os 33 milhões de brasileiros que deixaram a pobreza para integrar a nova classe média emergente foram os grandes beneficiados pelas políticas oficiais, enquanto a classe média tradicional considera que a situação no período ficou mais difícil.

"Os preços da carne e da gasolina dobraram, pedágios nas estradas subiram e comer fora ou comprar imóveis ficou proibitivamente caro", lista a reportagem.

O jornal comenta que 105,5 milhões dos 190 milhões de brasileiros são considerados hoje de classe média, mas que os 20 milhões da classe média tradicional, com renda mensal maior que R$ 5.174, estão "no lado perdedor".

"Diferentemente da Índia, onde a antiga classe média se beneficiou com a criação de novas indústrias, como o fornecimento de serviços terceirizados de tecnologia da informação, muitos na classe média brasileira reclamam de aumentos de preços, impostos, infraestrutura congestionada e mais competição por empregos", diz a reportagem.

Perda de renda

O jornal cita o economista da Fundação Getúlio Vargas Marcelo Neri, que se dedica a estudar a classe média, segundo o qual a renda dos 50% mais pobres cresceu 68% em termos reais nos últimos dez anos, enquanto os 10% mais ricos viram sua renda crescer somente 10% no período.

Ele destaca ainda outro dado ainda mais revelador, que mostra que a renda média dos analfabetos brasileiros cresceu 37% entre 2003 e 2009, enquanto aqueles com estudo universitário tiveram uma perda de 17% na renda no mesmo período.

Na avaliação de Neri ao jornal, as mudanças representam um reordenamento da riqueza no país que estava pendente desde a abolição da escravatura, em 1888.

A reportagem afirma que "o processo tem sido em parte impulsionado pelo maior acesso à educação", com o aumento da oferta de cursos universitários privados à nova classe média, que passou a competir com a classe média tradicional por empregos.

Efeito político

O jornal observa que o efeito político da redução da pobreza levou a presidente Dilma Rousseff a lançar recentemente um programa para retirar outros 16 milhões de brasileiros da pobreza, mas afirma que isso não garantirá a ela os votos da classe média tradicional, concentrada nos Estados industrializados do sul do país, especialmente em São Paulo.

"Alguns reclamam que o governo ajuda os pobres por meio de benefícios e aumentos salariais e os ricos por meio de empréstimos subsidiados para suas empresas", diz a reportagem.

"Isso inunda a economia com dinheiro, levando à inflação, a qual o Banco Central tenta então combater com aumentos de juros, penalizando a classe média", continua o Financial Times.

A reportagem conclui afirmando que "enquanto muitos nas classes médias tradicionais do Brasil concordam com a distribuição de renda, eles estão temerosos sobre o quanto isso está lhes custando".

fonte : bondenews

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cirurgia para emagrecer aumenta 6 vezes o risco de morte


Após analisar dados de mais de 105 mil pessoas submetidas a cirurgia para perda de peso, pesquisadores americanos montaram uma lista com os seis fatores que mais aumentam o risco de o paciente morrer antes de receber alta. O estudo foi apresentado nesta semana no congresso da Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, em Orlando.

O fator que apresentou maior peso foi o tipo de cirurgia realizada. Pacientes submetidos à técnica do by-pass gástrico apresentaram 5,8 vezes mais risco de morrer (mais informações nesta página). O aumento foi de 4,8 vezes quando compararam a cirurgia aberta (na qual é feito um grande corte na barriga) com a laparoscopia - menos invasiva.

Entre os pacientes do sexo masculino e os que não tinham plano de saúde particular, o risco foi cerca de três vezes maior. Aqueles com 60 anos ou mais apresentaram o dobro de risco dos mais jovens. E o risco dos diabéticos foi 1,5 vez maior.

"A cirurgia bariátrica é muito segura, mas podemos fazer mais para melhorar as chances de sobrevivência dos pacientes de alto risco", afirmou o autor principal, Ninh Nguyen, da Universidade da Califórnia em Irvine. Segundo ele, os médicos podem usar esses fatores de risco para ajudar no planejamento pré-operatório e auxiliar os pacientes a entender seu risco individual.

O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Ricardo Cohen, explica que esses fatores de risco já eram conhecidos pelos cirurgiões. Os pesquisadores apenas fizeram uma análise estatística para saber a influência deles.

Cohen ressalta que, embora a banda gástrica ajustável ofereça menos risco - por não haver cortes no estômago -, sua eficácia também é menor e, por isso, ela é menos realizada. A cirurgia aberta - única opção disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) -, é bem mais comum no País que a laparoscopia. "Estimamos que 35% das operações sejam laparoscópicas", afirma Cohen.

Mas o número, diz o médico, deve crescer se os planos de saúde passarem a ter de custear a laparoscopia. O tema está em discussão na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Gênero

No caso dos homens, dois fatores explicam a maior mortalidade, diz o cirurgião Marcos Leão Vilas Boas. "Os homens tendem a acumular mais gordura visceral, que é mais perigosa, e apresentam mais comorbidades, como diabete e hipertensão." Entre os pacientes que não possuem plano, o risco possivelmente é maior porque tendem a ficar mais tempo na fila da cirurgia e, enquanto isso, sua condição de saúde se agrava.

De acordo com Vilas Boas, é preciso deixar claro que, mesmo com os fatores de risco, o índice de mortalidade da cirurgia bariátrica é baixo.

Outro estudo recente mostrou que apenas 1 em cada 1 mil pacientes submetidos à colocação de banda gástrica ajustável por laparoscopia morre. O número sobe para 2 em cada 1 mil no caso dos que fizeram by-pass gástrico por laparoscopia. "Entre aqueles que fizeram o by-pass por meio de cirurgia aberta, morreram 2 em cada 100, ou seja, dez vezes mais", relata.

Estudos anteriores também mostraram que o risco de conviver com as doenças causadas pela obesidade superam os riscos associados à cirurgia bariátrica. Após a operação, pacientes podem aumentar sua expectativa de vida em até 89%.


fonte: bondenews

Medicina que nasce no campo





Embrapa utiliza plantas para produzir substâncias que darão origem a produtos benéficos à saúde humana, como proteínas capazes de proteger o organismo da contaminação pelo HIV.
Experimentos também querem chegar à produção de antígeno para o combate ao câncer por folhas de tabaco .




Plantas de estudo são cultivadas em biofábricasAs transformações que a biotecnologia tem trazido à agricultura não se limitam ao desenvolvimento de cultivares agrícolas mais produtivas e resistentes. Nas estufas da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, técnicas de manipulação genética aplicadas a espécies vegetais comuns acenam com um futuro ainda mais inovador para a produção do campo. Ali, um grupo de cientistas liderado pelo engenheiro agrônomo Elíbio Rech realiza há cerca de uma década pesquisas muito peculiares para gerar substâncias que darão origem a fármacos. Tais estudos, realizados em parceria com o Instituto Nacional de Saúde americano e a Universidade de Londres, têm como base a soja, usada na produção de hormônio de crescimento humano e também na obtenção de proteínas capazes de impedir a contaminação pelo vírus HIV; e o tabaco, empregado na pesquisa para a produção de anticorpos para o combate ao câncer.

Como produzirão substâncias até então desenvolvidas apenas pelo corpo humano, as espécies utilizadas nesses trabalhos, que relacionam produção agrícola a saúde, estão sendo chamadas de plantas humanizadas. “Mas jamais haverá risco de que elas sejam usadas para a produção de alimentos”, apressa-se em dizer Rech. Segundo o pesquisador, especialista de fitopatologia, o projeto tem como objetivo desenvolver novos produtos farmacêuticos e baratear processos já existentes. É o caso da produção do hormônio de crescimento, hoje sintetizado comercialmente por meio da cultura de bactérias, mas que, com o uso da engenharia genética, poderá ganhar escala e vir a custar um décimo de seu preço atual.



A geração desses novos produtos baseia-se na transferência de genes entre reinos distinos, animal e vegetal. Tal operação só é possível em virtude da biobalística, processo que permite a introdução de genes selecionados em células de outros organismos. Na produção de hormônio de crescimento a partir da soja, um equipamento de laboratório acelera microprojéteis de ouro ou tungstênio contendo a proteína de crescimento a uma velocidade acima de 1.500 quilômetros por hora, carregando os genes para o interior da célula do grão, que assim passa a produzir o hormônio (quadro ao lado). Após esse “microbombardeio”, como se refere Elíbio Rech, obtêm-se as mudas das plantas, que então são levadas para a estufa – ou biofábrica –, onde as condições de desenvolvimento são controladas. Foram necessários quatro anos para dominar as técnicas aplicadas nessas etapas.



O experimento já rendeu cerca de 50 quilos de sementes, encaminhadas a indústrias farmacêuticas não reveladas pela Embrapa. Elas irão extrair o hormônio de crescimento dos grãos e testá-lo inicialmente em animais. Um medicamento proveniente dessas pesquisas levará eventualmente ainda uma década para ser lançado. “São necessários muitos ensaios para garantir sua segurança“, diz Rech.




Elíbio Rech, da Embrapa: estudos trarão novas oportunidades para agricultoresA produção de uma proteína com capacidade de combater o vírus HIV – a cianovirina, encontrada em algas – está numa fase menos adiantada. Por meio da biobalística, a proteína está sendo inoculada em bactérias que se desenvolvem em sementes de soja. O objetivo é chegar à fabricação de um gel feito com essa substância, a ser aplicado pelas mulheres na vagina antes das relações sexuais. Também em fase preliminar está o projeto para o desenvolvimento de um antígeno contra o câncer a partir de folhas de tabaco. Nesse trabalho, são empregadas bactérias de solo que apresentam capacidade de transferir o gene selecionado para fabricar anticorpos. Elíbio Rech acredita que, com isso, as famílias de agricultores da região sul do país que têm o cultivo de tabaco como principal atividade poderão passar a fornecer matéria-prima para o setor farmacêutico, em lugar da indústria de fumo. O pesquisador da Embrapa está convicto de que, no futuro, o país será um grande exportador não apenas de commodities, mas também de proteínas e medicamentos extraídos das plantas.


fonte : globo rural

Arroz vermelho, de praga a cultivo



Planta daninha mais combatida nas áreas de arroz branco, o grão tem mercado no Nordeste e deve ganhar ainda este ano uma variedade comercial.
O arroz vermelho, que tem essa coloração em função do acúmulo de tanino, é também rico em ferro e zincoO arroz branco é o tipo mais consumido do grão no país. Entretanto, no Vale do Piancó, na Paraíba, a população só conhece o produto da prateleira do supermercado, mas raramente o prepara em casa. É que na região o arroz vermelho, considerado uma praga nas plantações comerciais do grão branco, reina soberano nas refeições. “O sabor é muito superior”, garante José Almeida Pereira, pesquisador da Embrapa Meio-Norte.

Pereira lidera uma série de estudos que busca dar o valor merecido ao arroz vermelho, que apresenta essa coloração em função do acúmulo de tanino. Muito rico em ferro e zinco, o grão é comumente relegado em favor de seu companheiro de espécie – mas não no Vale do Piancó. “O que poucos sabem é que o arroz vermelho surgiu antes do branco. Na verdade, o branco surgiu de uma mutação do vermelho”, explica o especialista.




Segundo o pesquisador José Almeida Pereira, a Embrapa deve lançar até o final do ano uma variedade comercial de arroz vermelhoO cultivo está concentrado na Paraíba e no Rio Grande do Norte, mas há também lavouras em pontos do Ceará, da Bahia, de Minas Gerais e Pernambuco. Segundo Pereira, a maioria é de pequenos produtores. “Mas são muitas pessoas envolvidas no plantio: somente na Paraíba, são 5 mil famílias”, diz.

A Embrapa tem trabalhado para lançar até o final do ano uma variedade comercial de arroz vermelho – ainda inexistente no mercado – , o que deve dar novo impulso à produção do grão, principalmente no que diz respeito à melhoria da produtividade. Curiosamente, o próprio arroz branco está sendo utilizado para fornecer essa característica ao seu tradicional inimigo. Atualmente, o rendimento do arroz vermelho é baixíssimo na Paraíba, algo em torno de mil quilos por hectare, em condições de sequeiro – em comparação, a produtividade média do arroz branco é de mais de sete mil quilos por hectare. “No Rio Grande do Norte, onde a produção é irrigada, a produtividade do vermelho já salta para 4,5 mil quilos por hectare”, afirma o pesquisador. Estima-se que existam 5 mil hectares cobertos com arroz vermelho na Paraíba e outros 2 mil hectares no Rio Grande do Norte.

Além da ampliação da produtividade, outra alternativa para tentar elevar os ganhos é o reconhecimento de uma indicação geográfica para o Vale do Piancó, onde está a maior concentração do cultivo no país. Esse selo atestaria uma característica diferenciada do arroz vermelho, por conta de sua origem e de seu processo de produção. Hoje, parte da colheita é consumida pelas famílias dos agricultores e o restante é vendido localmente.


fonte: globo rural

A nova geração de empresários que já aprendeu a ir até onde o cliente está – esteja onde estiver



Dos Estados Unidos à China, o mundo inteiro quer fazer parcerias com o Brasil. É a hora certa de sonhar alto e traçar estratégias para chegar longe, a exemplo do que estão fazendo empreendedores visionários de todas as partes do país. Pode apostar: abrir os horizontes da empresa é um ótimo negócio, mesmo para quem nunca pensou em sair de casa.
O delicado cultivo de uvas na pequena Bento Gonçalves, tradicional zona vinícola da Serra Gaúcha, interior do Rio Grande do Sul, passa pelas mãos da família Carraro há cinco gerações. Em 1883, quando o jovem italiano Antonio Carraro semeou suas primeiras parreiras, não constava em seus planos a possibilidade de, um dia, produzir um vinho capaz de rivalizar em qualidade com os euro-peus. Para ele, tornar-se fornecedor de uvas para as vinícolas da vizinhança já estava de bom tama-nho. Também não lhe passaria pela cabeça, àquela época, que seus tataranetos, os enólogos Julia-no, 30 anos, e Giovanni, 22, ao lado da irmã, Patricia, 32 — arquiteta por formação e empreendedo-ra por vocação —, seriam capazes de produzir e exportar vinhos para a Europa. Sim, para a Europa, onde estão os mais famosos tintos, brancos e rosés do mundo.

Um salto desse tamanho só foi possível porque os irmãos Carraro pertencem a uma nova geração que quer — e pode — pensar grande. Para levar o seu produto a 16 países, eles investiram na me-lhoria das técnicas de cultivo por seis anos consecutivos, equiparam-se com tecnologia de ponta, prospectaram mercados além-mar e conectaram-se a clientes em potencial independentemente de língua ou localização — algo impossível aos seus antepassados. “Esse era um sonho que só come-çou a tomar forma com meu pai, Lidio, e foi se tornando cada vez mais real, até se realizar com nos-so esforço”, diz Patricia Carraro, à frente de uma empresa que deve faturar R$ 2 milhões neste ano, 35% a mais que em 2010. “Queremos crescer ainda mais e conquistar novos clientes em mercados promissores, como a China, o Japão e a Índia”, diz ela, sem pruridos de sonhar cada vez mais alto.



AS EXPORTAÇÕES BATEM RECORDE | Após forte queda em 2009, as vendas ao exterior alcançam a marca de US$ 52 bilhões nos três primeiros meses do ano


MUNDO PLANO - A história de sucesso dos Carraro (contada em detalhes nas próximas páginas desta reportagem) é um caso modelar da expansão internacional das pequenas e médias empresas brasileiras. Há pouco mais de cem anos, os empreendedores só podiam assistir, de longe, ao que acontecia em outros países. Desbravar uma nova fronteira, naquela época, significava emigrar e es-tabelecer raízes, literalmente, como fez Antonio. Sem um horizonte virtual à vista, estar em um país e vender para outro era algo inimaginável. As informações trafegavam de forma bem mais lenta e havia dependência total das empresas em relação a produtores e distribuidores locais. Hoje, não mais. O desenvolvimento de tecnologias revolucionárias como a internet e a telefonia celular criaram plataformas que permitem diferentes formas de interação e inovação. Como bem anunciou Thomas Friedman, em seu festejado livro O Mundo É Plano – O Mundo Globalizado no Século 21, “... tudo isso achatou o mundo e fez de todos nós vizinhos. O mundo ficou plano e agora propicia uma nova era para que pequenas empresas sonhem, criem e vendam — não importa quão pequenas sejam”.

Atualmente, sete de cada dez empresas exportadoras do país são de micro, pequeno e médio por-tes, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Essa propor-ção, contudo, está longe de representar nosso potencial de crescimento, se levarmos em conta que 98% das empresas brasileiras estão inseridas nessas três categorias. A tendência é a mesma no franchising. Mais de 20 franquias se instalaram fora do Brasil nos últimos dois anos. Hoje, 69 redes estão presentes em 49 países. “Nos próximos dois anos, mais 12 marcas devem se internacionali-zar”, prevê, esbanjando otimismo, o diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising, Ri-cardo Camargo.

Os empreendedores brasileiros só começaram a pensar grande — e a se sentir capazes de competir de igual para igual — há pouco tempo. Um estudo feito em conjunto pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Universidade de São Paulo (USP), que teve por objetivo identificar o perfil da ‘nova multi-nacional brasileira’, mostrou que a atuação das pequenas e médias fora do território nacional é re-cente. “Na primeira fase, há cinco anos, não identificamos nenhuma empresa desse segmento. Mas, no ano passado, esses empreendedores já representavam 16% das 95 empresas pesquisadas”, diz a professora responsável pelo estudo, Maria Tereza Fleury. “Elas finalmente perceberam que po-dem, sim, atuar globalmente. E é muito bom que seja assim: ter uma presença internacional traz a-prendizado de gestão para qualquer negócio”, completa.


fonte: PEGN

Cana, laranja e pecuária são destaques do novo Plano Agrícola


Numa tentativa de diminuir o problema da escassez de etanol, o governo vai incentivar o plantio, a ampliação ou renovação das lavouras de cana. Para isso, o novo Plano Agrícola e Pecuário, anunciado nesta terça-feira (31/05), fixa em R$ 1 milhão o limite de crédito para os produtores de cana. Os secretários de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, e o adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, detalharam as principais novidades para o setor, que entram em vigor no dia 1º de julho, quando tem início a safra 2011/2012. O novo plano beneficia especificamente os setores sucroalcooleiro, de produção de suco de laranja e pecuário.

Bittencourt informou que os recursos para a renovação da lavoura serão limitados a 20% da área já em produção. Como a linha terá validade para as próximas quatro safras, o produtor poderá renovar até 80% do canavial nesse período, com taxa de juros de 6,75% ao ano e cinco anos para pagar, incluindo 18 meses de carência. O secretário disse ainda que a linha é focada em produtores independentes, devendo atender principalmente os médios, e não para usinas, que produzem cerca de 70% da cana brasileira.

Com o objetivo de estimular a compra de reprodutores e matrizes bovinas ou bubalinas, o governo está criando uma linha de crédito de até R$ 750 mil por pecuarista. E, finalmente, fechando os três setores destacados pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, será aberta linha especial de crédito para a laranja, com limite de R$ 30 milhões por agroindústria.

Além disso, para simplificar as operações e dar incentivos similares a diversos produtos, foi fixado em R$ 650 mil o limite de crédito único para todas as culturas e atividades. Para algumas, o limite vinha decrescendo, chegando a ser de R$ 200 mil. “Isso fazia com que o crédito se concentrasse mais em soja e milho, e o controle era quase impossível de ser feito”, disse Bittencourt. A intenção do governo é dar uma certa igualdade entre aqueles produtos que tinham certa prioridade no passado, por serem commodities de exportação, e os produtos voltados mais diretamente ao consumo interno.


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fonte: globo rural

Supermaracujás chegam a pesar 800 gramas em produção no Distrito Federal



Maracujá com mais de 800 gramas. É o que está conseguindo o fruticultor José dos Reis Landim, do Núcleo Rural do Pipiripau II, localizado em Planaltina (DF). Os frutos colhidos na propriedade de Landim chegam a pesar 832 gramas (frutos convencionais pesam em torno de 200 gramas). "Já conseguimos colher maracujá de até 900 gramas", conta o produtor que cultiva há pouco mais de um ano os híbridos lançados em maio de 2008 pela Embrapa Cerrados, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Dos 20 hectares da propriedade do produtor, cerca de 3,5 hectares são reservados para o cultivo do maracujá. Segundo ele, na última colheita a produtividade foi de 72 toneladas por hectare. "A produção é excelente e o produto muito mais comercial e com alto rendimento de polpa", afirma. No entanto, o produtor faz um alerta. "Para conseguir esses frutos diferenciados é necessário que a adubação também seja diferenciada. "Temos que nos dedicar bastante, mas vale muito a pena", garante.


Segundo os agricultores, o produto é mais comercial e tem alto rendimento de polpaE não é só com a adubação que o produtor deve se preocupar para conseguir obter frutos com essas características, a partir do uso de sementes de materiais melhorados. "O manejo adequado é fundamental", afirma o pesquisador da Embrapa Cerrados, Nilton Junqueira. Segundo ele, é importante que o produtor dê a atenção devida à correção do solo, ao controle fitossanitário, à irrigação, à polinização manual e às podas. De acordo com o estudioso, outra recomendação é que o produtor plante simultaneamente as três variedades, já que é necessário diversificar o pólen. "Uma planta depende do pólen da outra", explica.

Os supermaracujás também são realidade na propriedade dos produtores Lúcio da Silva e Deiguison da Silva, do município goiano Sítio d' Abadia. Em julho do ano passado eles colheram frutos de 650 gramas. Este ano, os maracujás colhidos nos últimos dias chegaram a 685 gramas. O plantio nessa propriedade tem um ano e meio. "Todos os frutos têm apresentado o tamanho acima do esperado o que tem dado um bom rendimento na produção de polpas", contou um dos produtores. Eles vendem os frutos in natura e os utilizam para a produção de polpas congeladas.


Serviço
Reservas de sementes dos híbridos de maracujá
Embrapa Transferência de Tecnologia - Campinas
Telefone: (19) 3749-8888
Site: www.campinas.snt.embrapa.br


fonte: globo rural

King of Palms explora prestígio da Amazônia e ganha o mercado externo


Três décadas e meia atrás, quando o economista Claudio Guimarães, 65 anos, comprou a King of Palms, a empresa familiar não passava de uma pequena indústria de conservas com uma fábrica no Rio de Janeiro e outra no Paraná. “Meu interesse foi despertado porque os donos já exportavam”, conta o empreendedor. Nascido no Brasil e criado na França, Guimarães percebeu que dispunha de um tesouro pouco explorado nas mãos. “Na época, produtos brasileiros não tinham prestígio no exterior. Hoje, em compensação, a marca Amazônia vale ouro.” O empresário foi desativando aos poucos todas as outras linhas e, a partir de 1983, concentrou o negócio somente no palmito do açaizeiro para o mercado gourmet. E pôs na mira as lojas da Europa e dos Estados Unidos, onde já existia a procura por alimentos orgânicos — uma estratégia que se mostrou certeira. Hoje, a King of Palms fatura R$ 15,3 milhões por ano, tem cinco fábricas nos estados do Pará e Amapá e exporta 30% da produção. Os pontos de venda lá fora chegam a 750, incluindo também o Japão e a China.

Para conquistar espaço nesse segmento tão exigente, foi preciso investir em certificações que atestam que o palmito, extraído da mata nativa do estuário do rio Amazonas, a 400 km de Belém (PA), respeita as regras de manejo sustentável e não põe em risco a subsistência da população local — os potes de 300 gramas são 100% rastreáveis e estampam os selos AB (Agriculture Biologique), EcoCert Brasil e USDA Organic. Guimarães está atualmente às voltas com o lançamento de uma nova linha, também devidamente certificada. No fim de 2010, ele investiu R$ 500 mil para lançar suas “castanhas-do-pará orgânicas da Amazônia”, em embalagens plásticas a vácuo com 100 gramas e fecho tipo zip. As projeções são otimistas — o empresário prevê fechar o ano com um faturamento de R$ 18 milhões, embora ainda não arrisque dizer qual será a participação das castanhas nessa conta. “Só agora estou começando a sentir a receptividade, mas tudo indica que será um sucesso. O primeiro lote enviado à Flórida foi de 70 caixas, e o segundo, de 350”, diz.

KING OF PALMS ONDE ESTÁ: em 1.500 pontos de venda, como mercados de luxo, empórios e lojas gourmet de 21 estados brasileiros
PARA ONDE VAI: para 750 estabelecimentos da Europa, EUA, Japão e China, além de Florença, na Itália


fonte: globo rural