quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

10 EMPRESAS QUE FATURAM COM APLICATIVOS


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Compartilhe40 10 empresas bem-sucedidas aconselham: não invista só em jogos para celular
Por Sérgio Tauhata
10 EMPRESAS QUE FATURAM COM APLICATIVOS




NAVITA
SÓCIOS Roberto Dariva e Fábio Nunes
ESPECIALIDADE Soluções corporativas para BlackBerry
MAIOR SUCESSO Navita Translator para BlackBerry, que traduz frases em várias línguas, com 1 milhão de downloads

Fundada em 2003 para gerenciar conteúdo na web, a paulista Navita passou a desenvolver aplicativos para BlackBerry dois anos mais tarde. “Foi uma decisão muito feliz. Nós nos tornamos sinônimo de BlackBerry no mercado brasileiro”, afirma Roberto Dariva, 36 anos. A demanda dos clientes por programas que funcionem em aparelhos de outras marcas levou a empresa a direcionar sua expansão para outros sistemas operacionais, como Android e Windows Phone. “Devemos ter um crescimento de 120% neste ano, com mais de R$ 10 milhões de faturamento”, diz Fábio Nunes, 33 anos.




APONTADOR
SÓCIOS Rafael Siqueira e Frederico Hohagen
ESPECIALIDADE Aplicativos baseados em localização
MAIOR SUCESSO Apontador Trânsito, que dá informações em tempo real do tráfego em SP, RJ e BH, com 100 mil downloads

O portal vem desenvolvendo aplicativos. “Temos 270 clientes na plataforma web e queremos converter todos para a móvel”, afirma o sócio Rafael Siqueira, de 33 anos. Já foram lançados mais de 20 aplicativos, entre produtos próprios e patrocinados, que somam 400 mil downloads. Exemplos são o Apontador Navegador, que transforma o smartphone em GPS, e o Apontador Cinema, que indica salas próximas e programação de filmes. Com estimativa de faturar R$ 17 milhões em 2010, a empresa prevê que a área de aplicativos pode ser responsável por 12% dos negócios do grupo em dois anos.




FINGERTIPS
SÓCIOS Ricado Longo, Breno Masi, Paulo Saito, Renato Gosling e Raul Ferreira
ESPECIALIDADE Projetos de aplicativos para empresas
MAIOR SUCESSO Copa do Mundo, que disponibilizou narração de jogos e estatísticas, com 200 mil downloads

Em 2008, após assistir à apresentação de Steve Jobs sobre a recém-criada Apple Store, Ricardo Longo vislumbrou na hora uma oportunidade. Passou o mês seguinte a reunir um time de experts para concretizar o empreendimento. A Fingertips, de São Paulo, estreou no dia do lançamento do iPhone 3G. Desde então, o modelo de negócios evoluiu de games para projetos corporativos de empresas como Santander, Net e Porto Seguro. “Em 2010, nosso faturamento deve crescer 150%, para R$ 3,7 milhões”, afirma Longo, 32 anos.




MAYA LABS
PROPRIETÁRIO Renato Pereira
ESPECIALIDADE Projetos de aplicativos para empresas
MAIOR SUCESSO Shake Forever, que simula o preparo de um copo de Ovomaltine, com 11 mil downloads

Inicialmente, era uma agência de marketing digital. Com o sucesso de um aplicativo desenvolvido para a Citroën no Salão do Automóvel 2008, foi criada a Maya Labs. “Nossa estratégia é atender agências de publicidade, que intermedeiam projetos de apicativos. Temos como clientes metade das 50 maiores do país”, afirma Renato Pereira, 27 anos. A empresa faz programas para companhias como Bradesco e Sul-America Seguros e tem desenvolvido aplicativos com recursos como realidade aumentada e geolocalização. A Maya estima crescer 60% e faturar R$ 3,5 milhões em 2010.




BLINK
SÓCIOS Marcos Amorim e Cinéia Rocha
ESPECIALIDADE Projetos de aplicativos corporativos para plataformas Windows
MAIOR SUCESSO Blink Mobile Automação de Vendas, que permite acompanhar estoque e fazer pedidos on-line, com 10 mil usuários

Especializada na plataforma da Microsoft, a Blink, de Marília (SP), passou a criar programas para Android e iPhone por conta da demanda dos clientes. É uma das poucas que apostam nos aplicativos para o usuário final. “Minha expectativa é que esse mercado represente até 40% das receitas nos próximos anos. A tecnologia está se desenvolvendo rapidamente e há cada vez mais consumidores”, afirma Marcos Amorim, 36 anos. Ele estima que a empresa tenha um crescimento de 100% em 2010 e registre um faturamento de R$ 4 milhões.




i2 TECNOLOGIA
SÓCIOS Newton Pontes, Luciano Ayres e Felipe Andrade
ESPECIALIDADE Projetos customizados para empresas
MAIOR SUCESSO Fuel Up para Nokia, que localiza postos e seus preços por GPS, com 100 mil downloads

Criada em Recife (PE) em 2006 pelos programadores Felipe Andrade e Luciano Ayres, a empresa começou as atividades desenvolvendo aplicativos para Nokia. Há um ano e meio, decidiu expandir a atuação para outras plataformas. Deu certo. A i2 cresceu 300% em 2009 e prevê manter o ritmo neste ano e faturar R$ 4 milhões. Com o sucesso, veio também o assédio de grupos interessados em fusões e aquisições. “Recebemos seis ofertas de compra ou de sociedade só no primeiro semestre”, afirma Newton Pontes, 44 anos.




MOWA
SÓCIOS Guilherme Santa Rosa e Alfredo Correia
ESPECIALIDADE Projetos customizados para empresas e branding digital
MAIOR SUCESSO Seleção, que permite acompanhar notícias da equipe brasileira, com 100 mil downloads

A paulista Mowa atua no mercado corporativo desde 2002. Em 2005, uma parceria com a CBF deu início a um novo braço de negócios voltado ao consumidor final. Na época, a Mowa lançou um aplicativo aos usuários da operadora Vivo, com a cobertura da campanha da Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Alemanha. Cria programas sob medida para empresas como o Banco do Brasil Seguros. “A área de aplicativos fatura mais de R$ 1 milhão hoje. Crescemos três vezes neste ano em relação a 2009”, diz Guilherme Santa Rosa, 29 anos.




MOBMIDIA
SÓCIOS Pedro Nunes, Pedro Macedo e Leonardo Xavier (PontoMobi)
ESPECIALIDADE Projetos para empresas
MAIOR SUCESSO Meu VJ MTV para iPhone, que reúne conteúdo interativo e jogos, com 50 mil downloads

Em 2008, os amigos pernambucanos Pedro Nunes, 31 anos, e Pedro Macedo, 32 anos, fizeram um aplicativo corporativo na Apple Store, Em 2009, em um congresso, a dupla conheceu Leonardo Xavier, sócio da agência de mobile marketing PontoMobi. Do encontro surgiu a sociedade. As demandas trazidas pela parceria “multiplicaram o faturamento por 100”, diz Macedo. A meta do grupo é faturar R$ 10 milhões em 2010. Foi criada outra empresa, Mr. Postman, especializada em ação por sms. A PontoMobi também incorporou duas start-ups do mercado de aplicativos, a Mobmidia e a Microways.




WEKA
SÓCIOS Maurício Zaragoza, Saulo Brito e Rogério Nogueira
ESPECIALIDADE Projetos para empresas
MAIOR SUCESSO One Day Shot, que oferece promoções relâmpago da rede Fnac e permite pagamento por meio móvel, com 40 mil downloads

Há um ano, a agência de marketing digital paulista Wefit criou um novo braço, a Weka, para desenvolver aplicativos corporativos. Em pouco tempo, a nova empresa reuniu um portfólio que inclui companhias como Fnac, IBM, Pão de Açúcar e Amcor. “Nós crescemos 120% no primeiro semestre e devemos aumentar os negócios em mais 100% até o final do ano”, diz Saulo Brito, 27 anos. A Weka investe no desenvolvimento de multiplataformas, com versões de software móvel para iPhone, Android, BlackBerry, Windows Phone e Symbian.




MOBITS
SÓCIOS Hildi Medeiros, Rafael Quintana, Afonso Júnior e Felipe Barreto
ESPECIALIDADE Projetos para empresas
MAIOR SUCESSO CineMobits, que localiza cinemas e permite comprar ingressos, com 43 mil downloads

A start-up surgiu há dois anos, logo após a conclusão da faculdade de computação na UFRJ por seus sócios. Com o sucesso de um dos primeiros aplicativos, o CineMobits, a empresa conseguiu um contrato para criar uma solução de gestão de risco para a consultoria Módulo. Hoje a Mobits tem em seu portfólio oito projetos corporativos e três produtos próprios em versões para iPhone, Android e Java. “Também criamos um banner experimental para a venda de espaços publicitários nos nossos aplicativos”, afirma a sócia Hildi Medeiros, 26 anos. A meta é dobrar de tamanho em 2010.
fonte : PEGN

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